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26 de abr. de 2012

10 soluções para melhorar o Brasil (que funcionaram na China)




O Primeiro Ministro da China, Wen Jiabao, visitou o Brasil recentemente pela primeira vez e supreendeu pelo conhecimento que tem sobre nosso país, segundo ele, devido o aumento da amizade e dos negócios entre Brasil e China, vem estudando nossa cultura, nosso povo, desenvolvimento e nosso governo nos últimos 5 anos e, por isso aproveitou a visita de acordos comerciais para lançar algumas sugestões que, segundo ele, foram responsáveis pelas mudanças e pelo crescimento estrondoso da China nos últimos anos.

Durante uma de suas conversas com a Presidente Dilma e seus ministros, Wen foi enfático no que ele chama de "Solução para os paises emergentes", que é o caso do Brasil, China, Índia e outros países que entraram em grande fase de crescimento nos últimos anos, sendo a China a líder absoluta nessa fila.

O que o ministro aponta como principal ponto para um país como o Brasil desponte a crescer fortemente???

Mudanças imediatas na administração do país, sendo a principal delas, a eliminação de fatores hipócritas, onde as leis insistem em ver o lado teórico e não o prático e real de suas consequèncias, sendo que, para isso o país terá que sofrer mudanças drásticas em seus pontos de vista atuais, como fez a China nos últimos 20 anos, sendo os 10 principais os que se seguem:

1) PENA DE MORTE PARA CRIMES HEDIONDOS COMPROVADOS:
Fundamento: Um governo tem que deixar de lado a hipocrisia quando toca neste assunto, um criminoso não pode ser tratado como celebridade, criminosos reincidentes já tiveram sua chance de mudar e não mudaram, portanto, não merecem tanto empenho do governo, nem a sociedade honesta e trabalhadora merece conviver com tamanha impunidade e medo, citou alguns exemplos bem claros: Maníaco do parque, Lindeberg, Suzane Richthofen, Beira Mar, Elias Maluco, etc. Eliminando os bandidos mais perigosos, os demais terão mais receio em praticarem seus crimes, isso refletirá imediatamente na segurança pública do país e na sociedade, principalmente na redução drástica com os gastos públicos em segurança. A longo prazo isso também reflete na cultura e comportamento de um povo.

2) PUNIÇÃO SEVERA PARA POLÍTICOS CORRUPTOS:
Fundamento: É estarrecedor saber que o Brasil tem o 2º maior índice de corrupção do mundo, perdendo apenas para a Nigéria, porém, comparando os dois países o Brasil está em uma situação bem pior, já que não pune nenhum político corrupto como deveria, o Brasil é o único país do mundo que não tem absolutamente nenhum político preso por corrupção, portanto, está clara a razão dessa praga (a corrupção) estar cada vez pior no país, já que nenhuma providência é tomada, na China, corrupção comprovada é punida com pena de morte ou prisão perpétua, além é óbvio, da imediata devolução aos cofres públicos dos valores roubados. O ministro chinês fez uma pequena citação que apenas nos últimos 5 anos, o Brasil já computou um desvio de verbas públicas de quase 100 bilhões de reais, o que permitiria investimentos de reflexo nacional. Ou seja, algo está errado e precisa ser mudado imediatamente.

3) QUINTUPLICAR O INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO:
Fundamento: Um país que quer crescer precisa produzir os melhores profissionais do mundo e isso só é possível quando o país investe no mínimo 5 vezes mais do que o Brasil tem investido hoje em educação, caso contrário, o país fica emperrado, aqueles que poderiam ser grandes profissionais, acabam perdidos no mercado de trabalho por falta da base que deveria prepara-los, com o tempo, é normal a mão de obra especializada passar a ser importada, o que vem ocorrendo a cada vez mais no Brasil, principalmente nos últimos 5 anos quando o país passou a crescer em passos mais largos.

4) REDUÇÃO DRÁSTICA DA CARGA TRIBUTÁRIA E REFORMA TRIBUTÁRIA IMEDIATA:
Fundamento: A China e outros países desenvolvidos como os EUA já comprovaram que o crescimento do país não necessita da exploração das suas indústrias e empresas em geral, bem pelo contrário, o estado precisa ser aliado e não inimigo das empresas, afinal, é do trabalho destas empresas que o país tira seu sustendo para crescer e devolver em qualidade de vida para seus cidadãos, a carga tributária do Brasil é injusta e desorganizada e enquanto não houver uma mudança drástica, as empresas não conseguirão competir com o mercado externo e o interno ficará emperrado como já é.

5) REDUÇÃO DE PELO MENOS 80% DOS SALÁRIOS DOS POLÍTICOS BRASILEIROS:
Fundamento: Os Brasil tem os políticos mais caros do mundo, isso ocorre pela cultura da malandragem instalada após a democrácia desorganizada que tomou posse a partir dos anos 90 e pela falta de regras no quesito salário do político. O político precisa entender que é um funcionário público como qualquer outro, com a função de empregar seu trabalho e seus conhecimentos em prol do seu país e não um "rei" como se vêem atualmente, a constituição precisa definir um teto salarial compatível com os demais funcionários públicos e a partir dai, os aumentos seguirem o salário mínimo padrão do país, na China um deputado custa menos de 10% do que um deputado brasileiro. A revolta da nação com essa balbúrdia com o dinheiro público, com o abuso de mega-salários, sem a devida correspondência em soluções para o povo, causa ainda mais prejuízos ao estado, pois um povo sentindo-se roubado pelos seus líderes políticos, perde a percepção do que é certo, justo, honesto e honrado.

6) DESBUROCRATIZAÇÃO IMEDIATA:
Fundamento: O Brasil sempre foi o país mais complexo em matéria de negociação, segundo Wen, a China é hoje o maior exportador de manufaturados do mundo, ultrapassando os EUA em 2010 e sem nenhuma dúvida, a China e os EUA consideram o Brasil, o país mais burocrata, tanto na importação, quanto exportação, além é claro, do seu mercado interno, para tudo existem dezenas de barreiras impedindo a negocição que acabam em muitas vezes barrando o desenvolvimento das empresas e refletindo diretamente no desenvolvimento do país, isso é um caso urgente para ser solucionado.

7) RECUPERAÇÃO DO APAGÃO DE INVESTIMENTOS DOS ÚLTIMOS 50 ANOS:
Fundamento: O Brasil sofreu um forte apagão de investimentos nos últimos 50 anos, isso é um fato comprovado, investimentos em infraestrutura, educação, cultura e praticamente todas as demais áreas relacionadas ao estado, isso impediu o crescimento do país e seguirá impedindo por no mínimo mais 50 anos se o Brasil não tomar atitudes fortes hoje. O Brasil tem tudo para ser um grande líder mundial, tem território, não sofre desastres naturais severos, vive em paz com o resto do mundo, mostrou-se inteligente ao sair ileso da grande crise financeira de 2008, porém, precisa ter a coragem de superar suas adversidades políticas e aprender investir corretamente naquilo que mais necessita.

8) INVESTIR FORTEMENTE NA MUDANÇA DE CULTURA DO POVO:
Fundamento: A grande massa do povo brasileiro não acredita mais no governo, nem nos seus políticos, não respeita as instituições, não acredita em suas leis, nem na sua própria cultura, acostumou-se com a desordem governamental e passou a ver como normal as notícias trágicas sobre corrupção, violência, etc, portanto, o Brasil precisa investir na cultura brasileira, iniciando pelas escolas, empresas, igrejas, instituições públicas e assim por diante, começando pela educação patriótica, afinal, um grande povo precisa amar e honrar seu grande país, senão é invevitável que à longo prazo, comecem surgir milícias armadas na busca de espaço e poder paralelo ao governo, ainda mais, sendo o Brasil um país de proporções continentais como é.

9) INVESTIR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA IMEDIATAMENTE:
Fundamento: Proporcionalmente, o Brasil investe menos de 8% do que a China em ciência e tecnologia, isso começou a ter forte reflexo no país nos últimos 5 anos, quando o Brasil passou a crescer e aparecer no mundo como um país emergente e que vai crescer muito a partir de agora, porém, não tem engenheiria de qualidade, não tem medicina de qualidade, tecnologia de qualidade, não tem profissionais com formação de qualidade para concorrer com os países desenvolvidos que encontram-se mais de 20 anos a frente do Brasil, isso é um fato e precisa ser visto imediatamente, pois reflete diretamente no desenvolvimento de toda nação.

10) MENORIDADE PENAL E TRABALHISTA A PARTIR DE 16 ANOS (o mundo está envelhecendo...):
Fundamento: O Brasil é um dos poucos países que ainda possuem a cultura de tratar jovens de 15 a 18 anos como crianças, não responsáveis pelos seus atos, além de proibi-las de oferecer sua mão de obra, isso é erro fatal para toda a sociedade, afinal, o Brasil, assim como a grande maioria dos paises, estão envelhecendo e precisam mais do que  nunca de mão de obra renovada, além do que, essa contradição hipócrita da lei, serve apenas para criar bandidos perigosos, que ao atingirem 18 anos, estão formados para o crime, já que não puderam trabalhar e buscaram apenas no crime sua formação. Na China, jovens tem permissão do governo para trabalhar normalmente (não apenas como estagiários como no Brasil) a partir dos 15 anos, desde que continuem estudando e, sim, respondem pelos seus crimes normalmente, como qualquer adulto com mais de 18 anos.



Este texto foi retirado do Blog do jornalista Joemir Beting da Rede Bandeirantes, segundo Joelmir, o texto não está na íntegra, já que não foi permitida a sua divulgação nos meios de comunicação, também, segundo o assessor que permitiu o "vazamento" do relatório da conversa com o primeiro ministro chinês, o governo brasileiro optou por não divulgar estas informações por não se tratarem da real missão do primeiro ministro ao Brasil, que era apenas para tratar de assuntos comerciais entre os dois paises, mas como diz Joelmir, para bom entendedor, apenas isso basta, ou seja, não há interesse do governo em divulgar esses fatos, pois, para o PT e demais governantes, do jeito que o Brasil se encontra é exatamente o jeito que eles sempre sonharam, um país que reina a impunidade política e o povo não tem vez nem voz, até porque, essa cultura que o sr Wen tanto cita, é exatamente o que poderia causar problemas na atual política brasileira, portanto, um povo acomodado e que apenas assiste de camarote o corrupto sacar dinheiro do seu próprio bolso, é o sonho de qualquer criminoso do colarinho branco.

Joelmir Beting
Jornalista

21 de abr. de 2012

Empresa curitibana lança solução inteligente de moradia


Sala de estar, sala de jantar, escritório, cozinha, lavanderia, banheiro e quarto. Tudo em 18 metros quadrados. (foto: Divulgação)
A Tecverde apresenta ao público curitibano no próximo dia 25 uma nova solução em moradia. Trata-se da unidade conceito Cocoon, um objeto móvel habitacional que utiliza tecnologia sustentável e pratica o aproveitamento máximo de espaços com o mínimo de impacto. A solução inteligente ficará em exposição no pátio da loja Tok & Stok (Rua Martim Afonso), uma das parceiras do projeto junto a Paysage e o artista plástico André Mendes. 
 
Segundo Caio Bonatto, diretor geral da Tecverde, o Cocoon foi criado para oferecer uma solução mais descolada, compacta, sustentável e inteligente de moradia. “O objetivo é levar uma proposta para vilas universitárias, vilas de obras de grande porte, casas de praia ou de campo“, conta ele. 
 
Na oportunidade a Tecverde aproveita para mostrar ao público a nova forma de construção aplicada pela empresa que revoluciona a construção civil no Brasil, “a Tecverde se fundamentou em construir casas de alto padrão usando a tecnologia woodframe, desenvolvidas de acordo com o gosto do cliente, com o mínimo de impacto ambiental. Por ser um processo industrial de construção, o prazo de entrega é até seis vezes menor do que o processo normal e ainda as casas podem ser escolhidas facilmente pela internet”. O Cocoon chega como um projeto alternativo da Tecverde para que todos tenham a oportunidade de ter uma casa ecológica.
 
Diferenciais - O Cocoon é um projeto desenvolvido pela Tecverde, com a coordenação do arquiteto Pedro Moreira e possui 18 metros quadrados bem aproveitados. Apesar do espaço restrito, a casa conceito é formada por dois cômodos que se transformam em muitos: uma sala-cozinha, que também pode ser quarto, escritório e lavanderia e um banheiro. 
 
“O projeto foi concebido baseado nas arquiteturas navais e japonesas, que são boas em aproveitar pequenos espaços. Temos o conceito de que cada espaço pode ter muito mais do que apenas uma única funcionalidade. Há situações em que basta um pequeno espaço com todas as funções que a pessoa precisa - quarto, cozinha, lavanderia, banheiro, sala de jantar e estar. Conseguimos colocar tudo isso em 18m²“, explica Bonatto.
 
Tecnologia e sustentabilidade - O próprio material com que foi feito o Cocoon já é um diferencial. O woodframe, tecnologia trazida pela Tecverde da Alemanha, é altamente durável e garante sustentabilidade ao longo de todo o processo, com redução de emissão de CO2 na construção, melhor eficiência térmica e ainda prazos de construção reduzidos em até seis vezes.
 
Além disso, o Cocoon possui sistema de automação de câmeras, sistema de segurança e iluminação por celular; isolamento térmico e acústico integral, iluminação LED e painéis solares para aquecimento de água. Na unidade conceito ainda pode ser instalado um sistema de reaproveitamento de água da chuva e tratamento de esgoto local (quando não há conexão com a rede). Outro diferencial é o teto verde, que utiliza matéria prima renovável e proporciona maior conforto térmico e acústico. 
 
O Cocoon foi produzido e montado na fábrica da Tecverde, com mobiliário e equipamentos instalados ainda na fábrica. “O objetivo é que o Cocoon seja entregue pronto, todo mobiliado e acabado. A ideia é a pessoa escolher o Cocoon pela internet, personalizá-lo, contratar o financiamento Santander pela internet e receber o objeto instalado em seu terreno ou em alguma Vila Cocoon em menos de 15 dias”, explica. 
 
E isso deve acontecer em breve. Segundo Caio, em 2012 o novo conceito proposto pela Tecverde será testado, para então, em 2013, ser lançado comercialmente.
 
“O Cocoon representa o conceito de inovação em sustentabilidade e experiência de construção que a Tecverde desenvolve. Não somos uma construtora boa em empilhar tijolos. Somos excelentes em levarmos para o mercado as soluções mais eficientes e avançadas para construção. O Cocoon é um exemplo de inovação para o mercado que ele propõe atingir“, diz.
 
Exposição - O Cocoon que ficara exposto no pátio da Tok & Stok ainda conta com mais alguns diferenciais. Além de já vir com móveis integrados e feitos sob medida, a decoração da unidade fica por conta da Tok & Stok, parceira do lançamento e grande incentivadora da inovação sustentável da Tecverde. 
 
Por fora, ainda é possível conferir a obra do artista plástico André Mendes, que mostra como é possível levar a arte para o urbano. 
 
O Cocoon ficará em exposição na loja da Tok & Stok da Martim Afonso por um mês a partir do dia 25. O horário para visitação será o mesmo da loja: das 9h às 20hs.
 
Sobre a Tecverde e o Woodframe
 
Localizada em Curitiba e desde 2010 atuando no sul e no sudeste brasileiro, a Tecverde se baseia em um conceito inovador de construir casas no Brasil. As grandes dificuldades encontradas no meio tradicional de construção de casas, como custos e prazos incertos, comum em um mercado dependente de mão-de-obra pouco qualificada e com baixos níveis de industrialização, são eliminadas no processo de construção Tecverde. 

A tecnologia utilizada, chamada de woodframe, foi a escolhida, pois foi a que melhor conseguiu reunir aspectos de industrialização (sem limitar a flexibilidade de personalização dos projetos), agilidade, conforto e sustentabilidade. As casas Tecverde são produzidas em um prazo até seis vezes menor que o processo de construção tradicional e ainda reduz os desperdícios em até 85% e as emissões de CO2 em até 80%. 
 
Além disso, os benefícios para o meio ambiente e para o bolso continuam depois da obra entregue, gera economia de 20 a 25% devido ao sistema térmico-acústico que oferece eficiência térmica duas vezes superior a uma casa convencional.
 
“A Tecverde oferece uma tecnologia avançada, mas com a mesma ou melhor sensação, estética, resistência, durabilidade, solidez, flexibilidade de uma casa de tijolos e concreto”, ressalta Bonatto.
 
Essa tecnologia foi transferida da Alemanha para a Tecverde com apoio técnico de um convênio com o Ministério da Economia de Baden Wurttemberg e apoio da FIEP, SENAI e outras 34 empresas. Aqui no Brasil foi topicalizada, isto é, foi adaptada em relação a algumas características presentes na tecnologia utilizada no exterior. 

20 de abr. de 2012

Inserção de tecnologia na construção civil


A inserção de tecnologias no setor permite que as empresas controlem o crescimento e evitem o aumento de custo desordenado
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Tablet veio para facilitar a vida das Empresas da construção civil
A construção civil passa hoje por um cenário extremamente positivo. A disponibilidade de crédito, o aumento da renda média da população e o crescimento da população economicamente ativa cria no mercado da construção civil um momento de oportunidade. Neste momento, as empresas deste mercado encontram muitas oportunidades e aumentam suas estruturas físicas e de pessoal, bem como assumem compromissos financeiros. Ocorre que este aumento de estrutura implica em aumento direto de custos. A avaliação é do gerente comercial da Softplan (Unidade Indústria da Construção), Marcus Vinícius Anselmo, que na última semana ministrou a palestra “A evolução na gestão das empresas de construção civil” aos trabalhadores da indústria da construção civil da região oeste catarinense.
De acordo com ele, a inserção de tecnologias, especialmente na gestão e controle de processos internos, quer sejam administrativos ou produtivos, permite que as empresas controlem esse crescimento, evitando o aumento de custo desordenado, típico de cenários de amplo crescimento. Segundo Anselmo, o primeiro ponto é a empresa fazer uma análise interna, identificando o quanto está pronta para a adoção de tecnologias e quais são seus objetivos. Para o profissional, a tecnologia aplicada à gestão pode ajudar três diferentes níveis - Operação, reduzindo tempo e custo de atividades operacionais como cobrança e pagamentos; Controle, ajudando na atividade-fim da empresa da construção, auxiliando a manter prazos de projetos ou gerir as vendas de empreendimentos; Gestão, permitindo identificar oportunidades de ganho de receita, aumento de margem ou redução de custo. “Com esta definição, a empresa deve buscar parceiros que entendam a situação da empresa e demonstrem capacidade de atender essas expectativas”, destaca.
Conforme o gerente, a primeira e mais importante das tecnologias é o uso da mobilidade. “Estudos já mostraram que empresas do segmento da construção civil tiveram dificuldade, no passado, na implementação de sistemas de gestão, já que é difícil o uso de computadores fixos nos ambientes de obra e estande de vendas. O advento de dispositivos móveis (tablets, como o Ipad) e sistemas de gestão que rodam nestes dispositivos, permite, hoje, que empresas deste segmento façam o controle da construção, dos suprimentos e da qualidade diretamente na obra, ou de vendas diretamente no estande”, explica. Outra tecnologia importante, destacada pelo profissional da área, é a computação nas nuvens. O uso de sistemas deste tipo permite que empresas façam a gestão de seus processos, como controle de caixa e compras diretamente na internet, sem a necessidade de compra de um servidor ou contratação de profissionais especializados. Os sistemas em datacenter, ou nas nuvens, permitem que profissionais acessem informações da empresa de qualquer lugar, com toda a segurança, da mesma forma que o site de uma instituição bancária, por exemplo.
“O mercado, bastante aquecido, com a demanda além da oferta, abre a possibilidade de melhoria de volumes e margens. Os desafios hoje estão relacionados à disponibilidade de mão de obra (qualitativa e quantitativamente), disponibilidade de insumos e crescimento sustentável. É importante que a empresa que queira se manter no mercado execute seu crescimento de forma estruturada, evitando o inchaço comum nestes momentos,  muitas vezes causado pelo conjunto de urgência das oportunidades e disponibilidade de receita. É importante que a empresa mantenha seus níveis de qualidade, seja o percebido pelo mercado, seja na efetividade dos processos internos. Nisso, a tecnologia tem um papel fundamental, pois permite que, mesmo com o aumento de obras, pessoas, compras e custos, os engenheiros e diretores continuem acompanhando no detalhe a atuação da empresa e consigam manter bons resultados”, acrescenta Marcos Anselmo.

14 de abr. de 2012

Pedra (agregado graúdo) para Construção


No concreto usado na construção civil, pode-se usar tanto as britas quanto os pedregulhos, conforme o caso. O importante é que sejam materiais de boa resistência, limpos e com granulação uniforme para que possam ser dosados de forma a obter uma massa de concreto econômica e com a maior resistência possível. Para isto, alguns cuidados são necessários.
Na tecnologia do concreto convencionou-se chamar de “Areia” ou “Agregado Miúdo” ao material de pequena granulometria (menor que 5 mm) resultante da desfragmentação de rochas. No mesmo conceito, chama-se “Pedra” ao material de granulometria acima de 5 mm, ou seja, as pedras são as “irmãs” maiores da areia. As pedras também resultam da desagregação de rochas, seja por processos naturais, quando são chamadas de “Pedregulho” ou pela ação do homem, quando recebe o nome de “Pedra Britada”, devido ao processo usado na desagregação que é chamado de “Britagem”, feito pelas “Britadeiras”. Neste artigo, chamare-mos de “Pedra” todo o agregado graúdo, tanto a brita como o pedregulho. 


Classificação

A classificação das pedras é feita basicamente pelo seu diâmetro, sendo que esta classificação varia um pouco. Veja a seguir uma classificação corrente:
PedrasTamanhoObservações e usos
Matacões40Muros de arrimo, fundações, concreto ciclópico
Pedra de mão10 a 30Muros de arrimo, fundações, concreto ciclópico
57,5 a 10Usada em base de pavimento
45 a 7,5Usada em base de pavimento
32,5 a 5Usada em base de pavimento
22 a 2,5Usada em concreto
11 a 2Chamada de cascalho e usada em concreto
Limite de pedra0,5 a 1Chamada de pedrisco
Areia grossaMenor que 0,5Usada em concreto com agregado miúdo


Como se vê na tabela acima, dependendo da granulometria os agregados para concreto vão desde a areia (grãos menos que 0,5 cm) até os matacões (grãos maiores que 40 cm) passando pelo pedrisco e a pedra de mão. A granulometria deve ser escolhida pelo engenheiro da obra em função do uso do concreto, da disponibilidade no local, do preço do agregado e da resistência final que se espera do concreto. 

Observações e Informações importantes 

Na preparação de concreto há a necessidade de obter uma mistura de agregados (areia e pedras) que seja a mais compacta possível. Para tanto, mistura-se pelo menos 2 tipos de pedra -- em geral, brita 1 e brita 2, ou seja, uma maior e outra menor. A idéia é que a menor encha os espaços vazios das maiores; o resto dos vazios (aqueles visíveis a olho nú) será enchido pela areia enquanto os vazios restantes (minúsculos) serão preenchidos pelo cimento molhado. Veja a figura ao lado, do lado esquerdo está uma mistura de dois tamanhos de pedra resultando em uma mistura bem granulada pois é mais compacta, ou seja, tem menos vasios. Já a figura da direita mostra um concreto feito com agregados de mesmo tamanho, o resultado é uma massa com muitos vazios e que e, portanto, é menos desejável pois aumenta o consumo de areia e, principalmente, de cimento. 

Para determinar rapidamente a melhor proporção de mistura entre várias pedras para obter a melhor compacidade (menor quantidade de vazios), pode-se usar o”teste das latas” (veja artigo). 

Ao contrário do acontece com a areia, na preparação de concreto não importa tanto se a pedra está ou não úmida. Isto porque a umidade que a brita pode trazer é muito inferior à umidade que pode ser carregada na areia (veja artigo). 

No mercado de materiais de construção é fácil encontrar o agregado graúdo já devidamente classificado, ou seja, pedrisco, pedra 1, pedra 2 e matacões. A brita misturada -– ou seja, não classificada -- é chamada de “bica corrida” e só deve ser usada em concreto onde a qualidade e resistência não seja tão importante como, por exemplo, em contrapisos ou muros de arrimo que usa concreto ciclópico, onde o que importa é mais o peso da estrutura do que a resistência à tração do concreto. 

Além da resistência e do consumo de cimento, a seleção das britas a serem usadas em concreto armado está ligada também à limitação de espaço entre as armaduras e entre as formas. Se o espaçamento for grande podemos usar pedras maiores que a brita 1 e brita 2. Em concreto ciclópico (que tem baixa taxa de armadura) pode usar pedras grandes, chamados de “matacões” (pedras enormes). Reza a norma ABNT que “a dimensão máxima característica do agregado, considerado em sua totalidade, deverá ser menor que 1/4 da menor distância entre as faces da forma e 1/3 da espessura das lajes”. Ela também nos diz que “nas vigas o espaço livre entre duas barras não deve ser menor que 1,2 vezes a dimensão máxima do agregado nas camadas horizontais e 0,5 vezes a mesma dimensão no plano vertical”.

Pré-fabricação de concreto se firma no mercado da construção civil


A pré-fabricação de edifícios gerou mais de R 5,5 bilhões de receita em 2010 e a tendência desse mercado é crescer em volume de obras e faturamento. O número faz parte de um levantamento divulgado pelo site site Métrica Industrial www.metricaindustrial.com.br, que teve como fonte 13 empresas do setor e a Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto ABCIC, que representam cerca de 25 da produção realizada em fábricas consolidadas.

Iria Lícia Oliva Doniak, engenheira e presidente executiva da ABCIC, fará a palestra de abertura de 3ª Semana de Tecnologia da Construção, que a Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto AEAARP promove a partir de segunda-feira 16.

Segundo o SindusCon-SP, o setor da construção civil cresceu 4,8 em 2011. Além disso, o nível de emprego do setor aumentou cerca de 9 em relação ao ano anterior. O sindicato espera que o PIB da construção cresça 5.

A executiva da ABCIC observa que a construção industrializada é impulsionada pela demanda por infraestrutura. Na palestra que vai ministrar na AEAARP, Iria falará sobre “A pré-fabricação em concreto e sua importância para a industrialização da construção civil no Brasil”.

Veja abaixo a programação completa da 3ª Semana de Tecnologia da Construção.

Inmetro padroniza critérios de comercialização de blocos de concreto


Marcelo Scandaroli

































Produtos deverão ser embalados e possuir indicações de tamanho, número de unidades e identificação do fabricante

O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), por meio da portaria 15/2011, estabeleceu novas normas para a comercialização dos blocos de concreto para alvenaria. Os blocos deverão ser embalados e possuir indicações como largura, altura, comprimento, número de unidades e número de identificação do fabricante.

O órgão responsável pela fiscalização será o Instituto de Pesos e Medidas do Espírito Santo (Ipem-ES) e as empresas que não cumprirem os padrões de qualidade receberão multas entre R$ 150 a R$ 1,5 milhão. Ainda não há uma data para o início da fiscalização. 

Com a nova regulamentação, o consumidor terá melhores informações sobre o produto que adquirir. Caso queira fazer reclamações ou denunciar blocos fora do padrão exigido, o comprador deve entrar em contato com o Ipem pelo telefone 0800-039-1112.

12 de abr. de 2012

Como o BIM impacta cada agente do setor da construção


Modelagem da informação da construção impacta todos os agentes da cadeia. Veja os principais impactos na sua área



Orçamentistas: menos levantamento, mais estratégia

A automatização dos cálculos dos custos viabilizada pelo BIM deve reduzir os prazos para a conclusão do levantamento de quantitativos e ampliar o nível de detalhamento e precisão das orçamentações. "Com tudo feito automaticamente, é possível fazer estudos de cenários, soluções alternativas e analisar o impacto das alterações de escopo no custo de um empreendimento de forma muito rápida", diz Joyce Paula Martin Delatorre, coordenadora do núcleo BIM da Método Engenharia. A possibilidade abre um campo de atuação mais estratégica ao profissional de orçamentos. "O orçamentista passará a atuar com mais foco na consolidação de preços unitários e menos de elaboração de quantitativos", acredita o diretor do CTE (Centro de Tecnologia de Edificações), Roberto de Souza.


Para o diretor da Sinco Consórcio Técnico, Fernando Correa, com a consolidação do BIM, o orçamentista assumirá um papel muito mais de qualificador de especificação, do que de quantificador, e seu principal objetivo será melhorar a formatação do orçamento, inclusive criando modelos e diversas soluções de engenharia, como opções de uso na construção. 

Fornecedores: catálogos em 3D e com muitas informações

Aos fornecedores aponta-se o desafio e a oportunidade de criação de um diferencial competitivo: a criação de bibliotecas de componentes e produtos em modelagem 3D. Para os fornecedores que já possuem aplicativos em formato CAD, bastará adaptá-los a formatos tridimensionais. Ainda não há consenso sobre o modelo ideal para criação dessas bibliotecas, porém especialistas defendem que os catálogos abranjam não apenas especificações técnicas e características dimensionais dos materiais, gerando modelos paramétricos, como também informações relativas a normas técnicas, desempenho, manual de uso e manutenção, entre outros; tudo em uma base virtual eletrônica compatível com os mais diferentes programas utilizados para a construção e, se possível, com níveis de acesso à informação.

Para Joyce Paula Martin Delatorre, da Método Engenharia, a biblioteca ideal seria aquela em que parte das informações é inserida pelos fornecedores e a outra, por cada um dos participantes do processo ao longo de cada etapa do ciclo de vida do empreendimento. "Cada um terá o seu papel em todo esse processo." Vale lembrar que a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) está desenvolvendo uma norma para a padronização de um sistema de classificação da informação da construção que guiará a classificação das famílias e facilitará a interoperabilidade e uso destas no futuro. 

Compradores: maior controle na gestão de suprimentos

O maior impacto do BIM para a área de suprimentos é a precisão e riqueza de informações que o modelo poderá agregar à especificação das aquisições. Já durante a execução da obra, uma vez que o banco de dados dos modelos paramétricos esteja integrado aos sistemas de orçamento, planejamento e controle de execução, a expectativa é de que seja possível visualizar, no próprio modelo, quais materiais estão instalados, quais estão em estoque e assim por diante. Isto melhorará a gestão de suprimentos, pois haverá maior controle e precisão sobre quais insumos devem ser adquiridos e os prazos disponíveis, facilitando o planejamento das aquisições e garantindo maior poder de negociação com os fornecedores, inclusive com antecipação do processo de compra. A redução de retrabalho e do desperdício de material também diminuirá a necessidade da consideração de contingências no projeto.

Vendedores: mais persuasão e informação 

A disponibilidade de um modelo 3D do edifício significará, para os vendedores, um barateamento expressivo no custo de produção de maquetes físicas, hoje onerosas e demoradas para serem produzidas. Além disso, será possível incrementar o nível de informações apresentado aos clientes. Na opinião do professor do departamento de engenharia da construção civil da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), Eduardo Toledo dos Santos, as maquetes virtuais interativas ampliam o leque de possibilidades do comprador, permitindo que ele faça passeios virtuais ao interior dos cômodos do imóvel, aos espaços comuns e até observe a vista da varanda. "Esse será um recurso de persuasão interessante para o vendedor, mas também trará maior confiança para o comprador ao tomar sua decisão sobre a aquisição do imóvel", acredita. 

Outro aspecto importante do BIM nas vendas é que a produção de peças publicitárias a partir do modelo usado na geração dos projetos "ajudaria a eliminar os litígios em relação às diferenças entre o que foi anunciado e aquilo que foi construído", informa Toledo. Além disso, o BIM poderá funcionar nos estandes de venda como ferramenta ágil e de precisão para a personalização de apartamentos, "permitindo o cálculo automatizado do respectivo custo".



Construtoras: mais eficiência, menos improviso

O BIM reduz a quantidade de erros nas obras causados por incompatibilidades construtivas, uma vez que essas interferências são detectadas com antecedência, no modelo virtual. Com isso, o número de atrasos e paralisações tende a cair, facilitando o atendimento dos prazos e ganhos de margem na obra, e reduzindo o retrabalho e desperdício de recursos; em suma: economia de gastos. O engenheiro terá um material mais confiável para gerir o processo de planejamento, execução e controle da obra, e a possibilidade de experimentar sequências construtivas melhora também a logística dos canteiros.

No dia a dia da obra, a linguagem 3D terá impacto direto se levada para a realidade do mestre de obras e sua equipe, que terão mais facilidade para entender o projeto e aplicar o que está sendo proposto. "Quando chega à mão do mestre de obra, o PDF de um projeto 3D permite uma visualização muito melhor do que deve ser implementado, pois as informações estão em uma mesma base", comenta a diretora da NGI Consultoria e Desenvolvimento, Maria Angélica Covelo Silva. A unificação das informações em um modelo único, e antes do início da construção, promete reduzir o tempo com reuniões de canteiro e o volume de improvisos e mudanças na obra. "É possível estudar cenários, fazer o estudo de logística do canteiro e visualizar interferências entre os serviços, de uma maneira mais rápida do que pelos processos tradicionais", afirma Joyce.

O diretor do CTE (Centro de Tecnologia de Edificações), Roberto de Souza, visualiza ainda impactos diferentes às construtoras, a depender do nicho de negócio: no segmento de incorporação (em que cada projeto é único e há um timing curto entre compra de terreno, lançamento, projeto e construção), o BIM poderá colaborar com a redução de interferências, orçamento, planejamento e gerenciamento de obras; no segmento econômico, o BIM tem o potencial de contribuir de forma relevante nas questões de racionalização de projeto, implantação e obra, redução de custos e definição de novas tecnologias, por conta do ganho de escala, repetitividade e industrialização da construção. No segmento de prestação de serviços de engenharia e construção de shoppings, edifícios comerciais, hospitais, hotéis, indústrias e centros de logística, o BIM, na visão de Souza, terá maior importância nas áreas de orçamento, planejamento, custos, seleção de tecnologia, prazos e gerenciamento e as built, contribuindo com a gestão do uso, operação e manutenção. Por fim, no segmento da indústria de pré-fabricados, o BIM terá papel relevante no projeto, controle dimensional, interferências e no processo de montagem da obra.



Incorporadoras: integração das equipes

Como contratante geral, as incorporadoras, para operarem com BIM, assumirão papel organizador na gestão de todos os contratados envolvidos no projeto, a começar pela definição do escopo da modelagem, alinhando a metodologia de trabalho dos vários departamentos envolvidos no projeto, desde os métodos de levantamento de quantitativos, à nomenclatura dos insumos e parametrização dos objetos. Por isso, muda a forma como os processos se relacionam dentro da empresa: atividades que antes eram sequenciais passam a ser simultâneas, exigindo maior integração entre as equipes e maior esforço de coordenação por parte dos gestores. 

A extração de quantitativos para elaboração do orçamento, por exemplo, será diretamente influenciada pelo grau de detalhamento da modelagem 3D na fase de projeto. Projetistas de diferentes disciplinas precisarão entrar mais cedo no desenvolvimento, o que também deve impactar a forma de contratação destes profissionais. A eficiência na obra também beneficiará o atendimento dos prazos prometidos aos clientes e ao mercado. Como a orçamentação ganhará precisão e agilidade, com a extração automática de quantitativos do modelo 3D, os gastos para elaboração de orçamentos tendem a ser reduzidos, assim como o risco dos empreendimentos, aumentando a assertividade dos custos. A flexibilidade para experimentar alternativas também afeta as equipes de concepção de empreendimentos, aumentando sua produtividade e até encurtando os prazos necessários para o lançamento.



Arquitetos: muda a forma de pensar o projeto

Na transição do CAD para o BIM na concepção de um projeto de edificação imobiliária, a rotina e o papel dos arquitetos sofrem impactos expressivos. Para projetar em BIM é preciso mais informações do que em modelos bidimensionais. "Tem que saber qual acabamento das paredes, qual tipo de esquadria será usado, enfim, tudo antes de iniciar o modelo", explica o arquiteto Cesar Marques, da Roberto Candusso Arquitetos Associados. 

Detalhes técnicos também são trazidos para a fase de anteprojeto, como a altura de paredes, a espessura da laje e o método construtivo, por exemplo. "Quando se desenha em BIM, é preciso pensar em como aquilo vai funcionar na obra, na sequência construtiva, que influencia o modelo. Por exemplo, tenho que pensar que a parede vai sair do bruto da laje inferior e encostar-se à laje de cima e, depois disso, virá o piso. Não poderia desenhar o piso e a parede em cima", acrescenta Olivia Salgueiro, da MCAA Arquitetura.

A mudança exigirá desenhistas com vivência de campo, portanto, com mais senioridade. Por isso, as atribuições do cadista deverão ser revistas. Todo desenhista deverá ser um projetista, alguém que toma decisões de projeto. Com o BIM, o arquiteto retoma responsabilidades perdidas ao longo do tempo na criação de um projeto, no envolvimento direto com o canteiro e até na gerência da obra. As relações entre arquitetos, projetistas e construtoras mudam. A construtora precisará disponibilizar informações que seriam cedidas só no final do processo, logo no anteprojeto, como o acabamento e detalhes dos sistemas construtivos. Arquitetos e projetistas farão seus projetos de modo muito mais integrado e concomitante, uma vez que o desenvolvimento do projeto arquitetônico será adiantado.

O arquiteto será responsável por enviar às construtoras quantitativos até então feitos por elas, pois, com a modelagem em BIM, a extração de listagens de materiais e peças usadas na obra é obtida automaticamente. "Como posso desenhar no modelo o mesmo elemento de diversas formas, tenho que pensar em como vou querer contar isso depois - por unidade, por metro quadrado, por metro linear", exemplifica Salgueiro. Além disso, será preciso criar uma estrutura de dados que todos sigam, nomenclaturas padronizadas para que os dados vindos obtidos no modelo não precisem ser traduzidos na relação entre parceiros.



Projetistas: integração de projetos exigirá maior detalhamento

Para os projetistas, o BIM traz a possibilidade de análises virtuais das interferências, valendo-se da comunicação via mark ups e marcações feitas nos diferentes projetos, ou de reuniões mais intensas. A relação com a construtora exigirá reformulação de prazos e do material a ser entregue. Muito dependerá do nível de detalhamento requerido pela construtora. Para fins de orçamento, por exemplo, será preciso escolher entre modelar as teclas no interruptor, se estas forem compradas em separado, ou apenas as caixas de interruptores e as tomadas associados, contando como um único elemento se forem compradas de um só fornecedor. Aqui volta a questão das bibliotecas, fundamentais na obtenção da lista de materiais para orçamento.

Para Fábio Nakayama, engenheiro de sistemas da Soeng, a adaptação ao BIM será mais difícil para os projetistas elétricos, pois o projetista de hidráulica faz o desenho, apesar de ser em 2D, mais próximo da realidade. Uma vez feita a tropicalização dos programas em BIM para projetistas, todos esses desafios serão impostos aos profissionais brasileiros. "Atualmente a Abracip [Associação Brasileira de Engenharia de Sistemas Prediais] está procurando soluções no mercado para softwares que realmente atendam às nossas necessidades de não ter que ficar desenhando. Nosso produto é projeto, não desenho. A gente está procurando isso e está testando", assegura Nakayana. Mas para que o BIM vire uma realidade entre os projetistas brasileiros, é preciso que os programas unifiquem desenhos e cálculos; que rodem segundo as normas e legislações nacionais - hoje os softwares só oferecem as normas de seus países de origem, como EUA e Noruega; que os fabricantes de peças forneçam bibliotecas com materiais modelados, pois são muitos componentes diferentes utilizados por projeto, que serão contabilizados ao final; e que os softwares forneçam a tradução técnica do modelo 3D em formato tradicional, de plantas e cortes, destinados à obra.

9 de abr. de 2012

HF Implanta Nova Tecnologia na Construção


Considerado por muitos como a industrialização da construção civil, o método paredes de concreto otimiza processos, reduz resíduos e o tempo para a construção de uma UH (unidade habitacional), aumentando a eficiência construtiva e reduzindo os impactos ambientais. A HF está implantando o método em suas obras.
Usando painéis de plástico ou alumínio como formas, as paredes são moldadas in loco (no local), já com as instalações elétricas e hidráulicas acopladas ao sistema de maneira que não necessitem serem chumbadas posteriormente, como no método tradicional. Os vãos das esquadrias (janelas e portas) são moldados com gabarito no ato da concretagem, evitando também a geração de entulhos de assentamento.
O ciclo de concretagem das paredes, em relação ao processo convencional, é três vezes mais rápido, e mais: a resistência das paredes de concreto é muito superior à alvenaria cerâmica. Todo o processo segue rigorosamente às normas brasileiras e certificações técnicas, aprovado pela ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) e pelo Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02), conforme matéria publicada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção, que você confere clicando aqui.
Veja abaixo algumas imagens:
(parede de concreto)
(cobertura de aço galvanizado: uma das novidades do processo)
(Resultado final)

A combinação entre concreto e fibra ótica resulta em blocos de concreto translúcido





A combinação entre concreto e fibra ótica resulta em blocos de concreto translúcido ou Light Transmitting Concrete – Litracon.

O Concreto translúcido ou Light Transmitting Concrete – Litracon é uma combinação de fibras ótica e concreto. No mercado, esse produto pode ser encontrado em formato de blocos pré-fabricados e painéis. Devido ao pequeno tamanho das fibras, elas se misturam ao concreto se tornando um componente do material, como agregado ao composto. Desta forma, o resultado não é apenas não dois materiais – vidro em concreto – misturados, mas a criação de um novo, que é homogêneo em sua estrutura interna e em suas superfícies principais.




Litracon/Divulgação

Trata-se de milhares de fibras óticas de 2 microns à 2 milímetros formando uma matriz paralela que corre entre as duas superfícies principais de cada bloco. Essas fibras são dispostas em fileiras, de modo transversal às duas faces do bloco. A proporção da fibra é muito pequena (4%) em relação ao volume total dos blocos. Além disso, essas fibras se misturam ao concreto devido ao seu pequeno tamanho, se tornando um componente estrutural como uma espécie de agregado miúdo. Na teoria, uma estrutura de parede de concreto construída com essa tecnologia transmissora de luz pode ter vários metros de espessura, pois as fibras funcionam sem perda de luz até 20 metros. Segundo seu criador, o concreto translúcido pode ser utilizado estruturalmente, pois as fibras de vidro não tem efeito negativo sob à compreensão do concreto. Os blocos podem ser produzidos em vários tamanhos e com isolamento térmico incorporado.





Litracon/Divulgação
O Litracon foi inventado pelo arquiteto Húngaro Aron Losonczi no ano de 2001, sendo protegido por uma patente Sueca, que fundou a sua própria companhia, a Litracon, em 2004. A empresa fica localizada na cidade húngra de Csongrád, a 160km de distância da capital do país, Budapeste.


Se você ficou interessado pelo produto, uma notícia boa. No site oficial (http://www.litracon.hu/), você consegue encomendar algumas amostras do produto, em dimensões 10cm x 10cm x 2cm, num custo de 60 euros cada mais 25% de

Tecnologia de Construção em Concreto PVC





Texto:Lincoln Soares
Diretoria- Construtora Plam

A Construtora Plam realiza obras Comerciais e Industriais no estado do Paraná e através de sua equipe multidisciplinar, realiza estudos e disponibiliza para seus clientes, diferentes tecnologias de construção civil, para melhor atender suas necessidades.

Uma preocupação da Construtora é em relação à utilização de técnicas de construção civil que propiciem, além de qualidade à obra, baixo custo, menor prazo de entrega, segurança e preservação do meio ambiente.

Na busca por novas tecnologias estamos sempre nos atualizando e frequentemente nos deparamos com novidades como a nova técnica de construção civil que vem ganhando espaço no mercado brasileiro, denominada Concreto PVC. Originada no Canadá, a técnica traz como proposta a redução de pelo menos 50% do tempo de entrega de obras comerciais e Industriais. Além disto, possui alta durabilidade com garantia de 20 anos e reduz o desperdício de materiais.

Em relação à custos, a redução do tempo para a conclusão da obra proporcionada pela Construção em Concreto PVC, possibilita que uma indústria inicie suas atividades de 6 meses a 1 ano antes que em processos tradicionais de construção, reduzindo assim o custo de implantação da obra.

O Sistema Construtivo em concreto PVC se caracteriza pela montagem de perfis leves e modulares em PVC de alta resistência, que se encaixam perfeitamente, os quais serão posteriormente preenchidos com barras de aço e concreto usinado, proporcionando um diferenciado acabamento.
Outras virtudes do processo são: resistência a cupins, fungos e corrosão, possibilita ampliação, não propaga fogo, é de fácil limpeza e elevado conforto acústico e térmico. A Construtora Plam acredita que a tecnologia Concreto PVC é mais uma boa opção construtiva para o mercado brasileiro.





8 de abr. de 2012

Logística Alvenaria estrutural


Logística



Crédito: Chico Rivers / ABCP

O planejamento, em qualquer obra de engenharia, tem o objetivo de disponibilizar à equipe de produção material suficiente para facilitar a execução dos serviços, a fim de garantir o prazo, o custo e a qualidade esperados. Na alvenaria estrutural não é diferente, o sistema exige, nesta fase, que sejam determinados prazos e sejam alocados recursos e realizadas ações de maneira eficiente, pois é exatamente nesta etapa que se garante a operacionalidade do processo produtivo, influenciando decisivamente o resultado final e a competitividade do sistema.


Para um correto planejamento da obra, é necessário verificar:


1. Blocos – tipos necessários, quantitativos e locais de armazenagem.


2. Argamassa e graute – de acordo com o tipo utilizado (feitos em canteiro, industrializados em sacos/silos), verificar a melhor logística de abastecimento de suprimentos e de abastecimento da obra.


3. Estoque e fabricação de pré-moldados.


4. Definição dos locais de armazenagem, preparo (no térreo ou nos andares) e abastecimento dos suprimentos.


5. Armazenagem cuidadosa dos blocos - eles devem ficar cobertos e as pilhas marcadas por data, resistência etc.
Elaboração do cronograma


A elaboração do cronograma da obra é fundamental para o planejamento de todas as suas atividades e durações. É importante identificar as atividades críticas para a definição da sequência de atividades e a duração para o dimensionamento das equipes e equipamentos.


De acordo com o cronograma da obra, deve-se sempre fazer a compra planejada de materiais e suprimentos, contratação de mão de obra específica para cada fase da construção e acerto da logística do canteiro de obras, economizando assim tempo e dinheiro.
Mão de obra


Em uma obra de alvenaria estrutural são montadas equipes de trabalho para a elevação das paredes estruturais. Cada construtora tem o seu próprio esquema de trabalho, comumente utilizando a configuração de 1 encarregado para cada duas equipes de trabalho, compostas por dois pedreiros mais um servente.


A produtividade média por equipe de trabalho é equivalente a 3,5 a 5,0 m²/hora/equipe. Considerando que duas equipes trabalhem simultaneamente em um mesmo andar tipo durante 4 dias, obteremos a produtividade de 320 m2 de paredes levantadas, o que equivale a um tipo de aproximadamente 250 m2, ou seja, em uma semana é totalmente viável levantar um andar com uma equipe composta por apenas 11 pessoas.


Pelo fato de a alvenaria estrutural ser um sistema altamente racionalizado, “improvisos” de última hora não são permitidos. A obra tem de ser executada com critério e cuidados especiais, por isso o treinamento da mão de obra é fator decisivo no sucesso, economia e qualidade da obra.


Escolas como o SENAI promovem cursos de aprimoramento e qualificação de mão de obra para assentadores de blocos estruturais. Quando não for possível o uso de mão de obra qualificada por instituições de ensino, como mencionado, o aprendizado e o treinamento podem ser feitos com profissionais mais experientes dentro da obra.

Projeto de canteiro




Também no planejamento do canteiro é preciso investir pensando em padronização e reaproveitamento. O canteiro de uma obra em alvenaria estrutural possui uma configuração diferente de uma obra convencional. É imprescindível que o projeto de canteiro contemple:
Local para armazenamento de blocos estruturais (separados por resistência, tipo e idade) e demais materiais, separados por características de armazenagem e consumo.
Central para controle tecnológico de alvenaria estrutural (bloco, graute, argamassa e prisma).
Central de pré-moldados (escada, pré-moldados de ventilação, vergas, contra-vergas), caso estes sejam executados em canteiro.
Central de corte de blocos.
Todos os outros componentes do canteiro, como betoneiras, guinchos, grua (se houver) e caminhos de serviço.
Elementos de apoio à produção: escritórios, almoxarifado, salas etc.
Áreas de vivência: ambientes, móveis e equipamentos.





Passos necessários para elaboração do projeto de canteiro


Em obras mais complexas, o canteiro deverá ser projetado prevendo as diversas etapas da obra. É preciso observar as fases mais importantes, tais como:
Movimento de terra.
Estrutura do sub-solo sob a torre e periferia.
Estrutura da torre.
Acabamentos.
Remoção do guincho e início de operação do elevador de passageiros.
Planejamento da circulação na obra


A montagem do canteiro de obras é bastante influenciada pelo tipo de equipamento básico de transporte vertical: guinchos, elevadores ou gruas. A circulação de equipamentos, materiais e caminhões (quando necessário) deve estar prevista no projeto de canteiro e devem ser levados em conta os seguintes aspectos:
Sugere-se elaborar um esboço do canteiro de obras, locando todas as dependências necessárias (almoxarifado, escritório, vestiário, entradas etc.) com as rotas mais prováveis a serem realizadas e as distâncias necessárias para o trânsito de todos os elementos.
A circulação principal e secundária, se possível, deve ser sinalizada e organizada de acordo com as normas de segurança do canteiro.
A circulação deve garantir o fluxo contínuo de materiais, mão de obra e equipamentos.
Se possível, após definir as rotas que serão destinadas ao tráfego de materiais e mão de obra, submeter o projeto de canteiro a um profissional da área de segurança, para avaliar os riscos envolvidos na solução sugerida.
Em obras abastecidas por silos, deve ser previsto um acesso suficiente para suportar o trânsito de caminhão tipo "munck" ou graneleiro, uma vez que deve haver o reabastecimento ou troca dos silos.
No caso da inviabilidade de circulação de caminhões tipo "munck" e carreta na obra, o ponto de distribuição de argamassa pode ser locado próximo do acesso para descarga, pois desta forma o silo pode ser abastecido por mangote. Deve-se observar a distância mínima do mangote para a carreta.
O abastecimento do andar deve prever todos os materiais previstos nos projetos: blocos (de cada tipo especificado), argamassa, graute, elementos pré-moldados etc.


Quando for utilizada grua, seu posicionamento deve ser criteriosamente estudado, pois este equipamento deve ser o centro de gravidade do canteiro e influencia todo o seu layout. As gruas podem ser fixas, ascencionais ou móveis sobre trilhos, sendo que a escolha correta depende de cada empreendimento e é fundamental para a funcionalidade do canteiro. O seu dimensionamento deve ser feito pelos pontos extremos para garantir acesso aos principais estoques e às áreas de produção. Além do posicionamento, deve-se analisar também a forma de fixação do equipamento, que pode ser através de furos na laje, no poço do elevador ou instalação na lateral do edifício. No caso das edificações provisórias, é necessário verificar as posturas e exigências de áreas da NR18, pois as dimensões de alguns fabricantes não atendem aos requisitos de norma.
Acesso ao canteiro


O acesso ao canteiro deve estar previsto no projeto original e levar em conta todos os aspectos já mencionados sobre a localização dos vários pontos importantes. Além disso, deve-se providenciar junto ao órgão municipal o rebaixamento da calçada no local determinado para recebimento de material, permitindo um acesso facilitado para o descarregamento.
Mobilização e desmobilização


O planejamento da mobilização e desmobilização deve ser baseado em outros fatores da obra, tais como: estoques, armazéns etc. Este item deve estar previsto no cronograma geral da obra. As atividades de mobilização e desmobilização devem estar ligadas ao porte do empreendimento. Neste item, todos os elementos devem estar de acordo com a Norma NR-18.

Prédio em alvenaria estrutural mais alto do Sul do Brasil está em Londrina


Prédio em alvenaria estrutural mais alto do Sul está em Londrina. Divulgação
Um empreendimento, que está sendo construído pelo sistema de Alvenaria Estrutural localizado na região sul de Londrina com 304 unidades residenciais, totalizando 31.649 metros quadrados de obra, é considerado o mais alto da região Sul do País construído neste sistema. A Graúna Construções deve entregar o Fit Terra Bonita ainda neste ano de 2011.

Neste tipo de tecnologia as paredes são "autoportantes", ou seja, a própria alvenaria executada em blocos de concreto suporta o peso da edificação, não havendo as tradicionais vigas e pilares de concreto armado, apenas as lajes. Em um rápido processo, a alvenaria vai subindo simultaneamente com a estruturação do prédio. Sendo assim, este tipo de partido estrutural exige um controle tecnológico mais rigoroso que o sistema convencional, em que até a argamassa de assentamento dos blocos tem sua resistência controlada.
A Alvenaria Estrutural ainda é pouco utilizada na região norte do Paraná. Ela tem sido usada apenas em pequenas construções como barracões e edifícios de pequeno porte, entre quatro e sete pavimentos.  No Brasil este tipo de tecnologia somente era utilizado em edificações altas nos grandes centros, como Rio de Janeiro e São Paulo. Com o Fit Terra Bonita, Londrina novamente está sendo pioneira na utilização de novas tecnologias, já que antes desta obra, não se utilizava alvenaria estrutural em edificações com um número alto de pavimentos, no caso 19.
"Este desafio demandou um grande esforço técnico por parte da Graúna, pois ainda não havia referências para muitas das questões técnicas abordadas neste empreendimento, desde a concepção dos projetos até a aquisição de insumos, como blocos de alta resistência e mão de obra especializada na execução de alvenaria estrutural.", diz o diretor técnico da Graúna, o engenheiro Marcel Antoine Haswany.
Um dos desafios para levantar o residencial com os 19 pavimentos, utilizando o sistema de Alvenaria Estrutural foi o controle tecnológico dos materiais, o que gerou a parceria entre a Graúna e a Faculdade de Engenharia de Lins (SP), que possui um dos poucos laboratórios acreditados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) e em condições de fazer ensaios para este processo: o Centro Tecnológico da Fundação Paulista (CETEC).
"Tivemos que realizar muitos estudos, inclusive antes da fase dos projetos, com vários fornecedores de materiais e equipamentos, para racionalizar e aperfeiçoar o processo construtivo, bem como para extrair o máximo devantagens desta tecnologia construtiva"explica Haswany, e  complementa, "os blocos para a construção, principal insumo deste processo, são adquiridos de empresas londrinenses, uma delas entre as  maiores do Paraná, que também teve de desenvolver processos para viabilizar blocos de concreto com  alta resistência necessária ao empreendimento."
A obra possui quatro torres, que estão sendo construídas dispensando a utilização de grua Uma das grandes vantagens desse processo construtivo, em função da racionalidade e rapidez, é a possibilidade de eliminar equipamentos caros, como a grua, sem perder desempenho e diminuindo o custo.
Neste processo utiliza-se muito pouco aço e o "sistema de forma" é necessário apenas para a execução de lajes que, por serem planas, necessitam de um sistema de escoramento muito simples. Outro fator importante para a racionalidade deste processo construtivo são as "células" dos blocos, que permitem a passagem de tubulações elétricas e hidráulicas, já na fase de elevação das alvenarias, dispensando as tradicionais quebras e rasgos nas paredes evitando, assim, o retrabalho.
Ainda, na questão da racionalidade, a perfeita regularidade das paredes permite revestimentos internos e externos dentro do mínimo necessário estabelecido pelas normas técnicas, evitando o desperdício de materiais e de mão de obra.
No caso do revestimento externo (fachadas), a Graúna Construções também está inovando com a utilização de uma "nova tecnologia de revestimento" denominada Monocapa.  Trata-se de um revestimento já acabado como uma pintura, que é aplicado através de uma projeção mecânica direto na alvenaria de bloco, eliminando as fases tradicionais do procedimento, como a do "chapisco" e a do "emboço", que normalmente são realizados antes de uma pintura final.