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10 de set. de 2012

Hortolândia inaugura usina para reciclar lixo da construção civil

reciclar entulho
Usina de Reciclagem de Entulho é inaugurada em Hortolândia


Oprefeito Angelo Perugini inaugurou no final de maio a Usina de Reciclagem de Entulho (URE) Hortolândia que garantirá destino correto ao lixo da construção civil produzido na cidade e municípios da região.

Com investimento de R$ 3 milhões, a usina apresenta estrutura modelo no Estado com centro de recepção, triagem, processamento e transbordo.
reciclar entulho

No local, o lixo da construção civil, normalmente descartado em lixões e aterros sanitários, ganha valor. Tijolos, blocos, argamassa, concreto e material cerâmico são transformados em areia, pedriscos, pedras e bica corrida (um tipo de brita mais rústica), e podem ser aplicados novamente em obras. Quem compra o material reciclado leva vantagem: os preços são até 40% mais baratos que os produtos originais.
reaproveitamento do entulho

De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente Aldo Aluízio Silva, a URE Hortolândia receberá resíduos da construção dos oito municípios que compõe o Consórcio Intermunicipal de Manejo dos Resíduos Sólidos formado por Hortolândia, Sumaré, Americana, Nova Odessa, Santa Barba d´Oeste, Monte Mor, Capivari e Elias Fausto. A capacidade de produção da usina é de 320 toneladas de material por dia. Para utilizar o espaço, os municípios precisam firmar convênio com o Inac (Instituto Nova Àgora de Cidadania), responsável pela administração do local.


Para o prefeito, o município dá um passo importante para solucionar o problema do lixo. “Vamos resolver um problema ambiental que incomoda muitos moradores, que é o descarte irregular de entulho em terrenos baldios e locais impróprios. Com a criação da usina, a cidade demonstra efetivamente seu interesse pela recuperação e proteção ambiental. Resolveremos um problema para Hortolândia e região. Esta é somente uma das ações de um projeto maior da nossa administração para dar destinação correta ao lixo, transformá-lo em renda e promover o desenvolvimento sustentável”, disse o prefeito.

Desde o início de maio, a usina já processa resíduos da construção civil em fase de teste. Inicialmente, a URE Hortolândia receberá material de caçambeiros cadastrados, da Prefeitura e municípios da região. O local processará restos de demolição, como fragmentos de alvenaria, cerâmica, concreto, lajes e pisos, além de argamassa, cal e cimento. Componentes de concreto ou cerâmica, como telhas, tijolos, blocos, entre outros, também poderão ser descartados no local.

“Com o processamento, estes materiais serão transformados em areia de diversas densidades e outros materiais que poderão ser utilizados na pavimentação de ruas, manufatura de blocos de concreto, produção de piso intertravado, implantação de guias, entre outras finalidades.
Daremos uma nova utilização para materiais que normalmente vão para o lixo e são depositados em locais inadequados”, explicou o secretário de Meio Ambiente.

Ecopontos

Em breve, a Secretaria de Meio Ambiente implantará cinco Postos de Entrega Voluntária (PEV´S) para a população descartar lixo da construção civil, sem custo, na quantidade de até um metro cúbico por vez. Os ecopontos funcionarão nas regiões do Rosolen, Amanda, Centro e Nova Hortolândia. Os locais serão cercados e terão funcionários responsáveis pelo controle e pré-triagem dos materiais que, depois, seguirão para a usina.

Além dos benefícios ambientais, a usina vai gerar cerca de 160 empregos diretos e indiretos para a execução das atividades internas de triagem, pesagem, controle e processamento dos resíduos. Conforme acordo firmado entre a Prefeitura e o Instituto Nova Agora de Cidadania (Inac), 50% do material reciclado pela usina serão repassados à Administração, sem custo, para ser aplicado em obras públicas do município.

A URE também vai reduzir as despesas municipais para depósito de entulhos da construção civil. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, a Prefeitura gasta cerca de R$ 1 milhão por mês com armazenagem das cerca de 120 toneladas de lixo da construção civil produzidas diariamente no município. “Com a instalação da usina esse custo deixará de existir”, disse Silva.

Parceria

A implantação da usina é uma parceria da Prefeitura com o Inac, Fundação Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que financiam o projeto.
Além da área de processamento de resíduos sólidos, o projeto contempla espaço para instalação de empresas agregadas (que produzirão materiais a partir do produto dos resíduos), área de triagem, administração, espaço de lazer e um mirante. Além disso, a obra atuará na recuperação ambiental do espaço, atualmente degradado.

A usina é a primeira etapa do Programa Sistema Integrado de Gestão Ambiental de Hortolândia (SIGAH), desenvolvido em uma área de 179 mil metros quadrados, cedida pelo Governo Federal, no Parque Peron.

O projeto prevê também a construção de usina de processamento dos resíduos urbanos (lixo doméstico), cooperativa de reciclagem, usina de processamento de biodiesel e pneus, viveiro municipal, centro de atendimento comunitário, central de caçambas e ecopontos. O programa terá capacidade para processar todo o resíduo produzido pelo município. A Prefeitura busca recursos externos para executar o restante do programa.

URE-HORTOLÂNDIA
Investimento: R$ 3 milhões
Capacidade de produção: 320 toneladas/dia
Parceiros: Prefeitura, Inac, Fundação Banco do Brasil e BNDES
Geração de Empregos: 160 (entre diretos e indiretos)
Fonte: Secretaria Municipal de Meio Ambiente

Construtoras inovam e a apostam na força e praticidade do aço



As construtoras investem em métodos diferenciados nas obras, como o aço, para atender a grande demanda por habitação. São projetos para construção de casas lineares e até de prédios pelo sistema, que é mais rápido e econômico. No Rio é possível encontrá-los em Volta Redonda, em um condomínio para o segmento econômico em parceria com a prefeitura.

Em agosto, na Construmetal 2012, em São Paulo, serão apresentadas mais novidades sobre uso do aço na construção civil. A Caixa Econômica Federal já aceita este método construtivo e os interessados em unidade contam com financiamento habitacional. Segundo a diretora do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), Catia Mac Cord, o material pode ser usado em qualquer tipo de imóvel, do mais simples ao mais elaborado.

“O sistema construtivo em estrutura metálica é mais rápido e com menor impacto do que a construção tradicional. Seus componentes saem da fábrica para a obra onde a montagem é feita. Em função da maior velocidade de execução, haverá ganho adicional pela ocupação antecipada do imóvel”, diz Catia.

As construtoras que adotam o método também são beneficiadas, pois o retorno do capital investido é mais rápido. De acordo com a diretora, a redução do tempo de obra é de até 40% quando comparada aos processos convencionais, já que a fabricação da estrutura é feita em paralelo às fundações, permitindo trabalhar em diversas frentes de serviços simultaneamente.

A diminuição de formas e escoramentos e o fato de a montagem da estrutura ser menos afetada pela ocorrência de chuvas são outros fatores que contribuem para esta redução. O aço também é 100% reciclável.

Método é mais uma alternativa

É importante observar que o aço chegou não para substituir os materiais tradicionais, mas para oferecer ao setor mais opção na hora de construir. A afirmação é do arquiteto da Usiminas e especialista em construção em aço, Roberto Inaba.

“Ao profissional competente, arquiteto ou engenheiro, cabe conhecer todos os materiais e tecnologias disponíveis para utilizá-los da forma mais adequada e aproveitando suas melhores características. Vivemos momento importante na construção que começa a dar passos significativos rumo à modernidade, à industrialização, à diminuição drástica de desperdícios e à racionalização e enobrecimento da mão de obra”, explica.


Ele ressalta que no segmento de habitações populares há número expressivo de empreendimentos construídos em aço. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), já fez 203 edifícios com estrutura de aço, o que corresponde a aproximadamente 4.500 apartamentos. “Temos obras no Pará e Santa Catarina, tudo financiado pela Caixa Econômica Federal e dentro do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’", diz Inaba.

Prédio em Caxias terá estrutura de metal

A construtora Arte a Metro pretende usar a estrutura metálica (pilares e vigas) no Residencial Assuero, em Duque de Caxias.

“Analisamos sistemas de fechamentos industrializados, como de paredes em concreto, com a utilização de formas metálicas”, diz Elaine Condor, diretora da empresa.

O Assuero está com obras em ritmo acelerado e a previsão de entrega é para abril de 2013. Ao todo são 128 unidades de dois quartos com varanda, além de área de lazer.

“Há apenas nove apartamentos à venda com preços a partir de R$ 100 mil cada e financiamento pela Caixa”, lembra. Além disso, a Arte a Metro, em parceira com a Usiminas, construirá 260 unidades na Região Serrana. Segundo o arquiteto da Usiminas, Roberto Inaba, em Cachoeiro do Itapemirim (ES), a Premax está erguendo empreendimento com 496 moradias para quem recebe até R$ 1.600, pelo Minha Casa, Minha Vida.

Bambu é a aposta para arquitetura sustentável no Distrito Federal


Bonito e renovável, o bambu tem tudo para ser a madeira do século 21 e contribuir para uma arquitetura mais sustentável. Pelo menos essa é a opinião do arquiteto Frederico Rosalino, da Bioestrutura Engenharia, empresa que nasceu sob o signo da sustentabilidade. "Meu desafio é mostrar às pessoas que é preciso repensar o consumo de materiais de construção e que o bambu é um ótimo substituto para vários deles", explica.


A Bioestrutura atua no Distrito Federal (DF) há dois anos, com a criação e execução de projetos de baixo impacto ambiental. O bambu é a estrela da empresa, que também promove o conhecimento e a técnica da utilização de materiais de construção menos agressivos ao meio ambiente em seminários e oficinas.


A empresa comercializa ainda ferramentas para o trabalho com o bambu e oferece capacitação para quem quer fazer construções sustentáveis. "Nossa estratégia foi buscar parcerias para promover palestras e cursos que tratam de construção com o material e muitos dos nossos clientes surgem desses encontros", resume o empresário. Apesar de estar no mercado há pouco tempo, a empresa já ganhou um prêmio na CasaCor Brasília, em 2011.

De crescimento rápido, o bambu pode ser cortado pela primeira vez aos seis anos de idade.
Após esse período, os caules podem ser colhidos, indefinidamente, a cada ano. Apenas 40 varas de bambu são suficientes para montar a estrutura de uma casa de 100 m². A resistência da planta da família das gramíneas também surpreende. "De frágil, não tem nada. Amplamente testado, o bambu tem durabilidade superior a 40 anos", informa Frederico.

O material pode reduzir em até 60% o custo de uma construção, além de trazer vantagens para o meio ambiente – é renovável e os seus resíduos não são poluentes. "É o material de construção mais sustentável que existe. Matéria-prima ecologicamente correta, também possui beleza natural peculiar", opina.

A ideia de criar a Bioestrutura Engenharia surgiu em visitas a comunidades rurais e pequenos assentamentos no Brasil e no exterior. Os olhos treinados do arquiteto observaram que, em agrupamentos com pouca oferta de madeira para construção, as comunidades recorriam a madeira. Na Colômbia, no Equador, no Peru e na Indonésia, a planta é amplamente utilizada.
"Acabei me interessando pelo assunto e sobre as possibilidades de uso no Brasil", conta.

Pesquisa

A Bioengenharia nasceu depois de cinco anos de estudo e pesquisa. Nesse período, Frederico se preparou para deixar o emprego fixo. Procurou o Sebrae e participou do Empretec, ciclo de seminários cujo objetivo é desenvolver nos participantes o espírito de empreendedorismo. "O curso foi importante para eu descobrir que tinha esse talento", enfatiza.

Ele planta bambu em 20 hectares de uma chácara, no DF. A produção mensal é de 100 varas. Atualmente, o arquiteto está à frente de quatro obras residenciais cuja matéria-prima é o bambu. O vegetal pode ser usado tanto na estrutura das construções como em móveis, pisos e revestimentos. Com oito funcionários fixos e 30 empregados terceirizados, a Bioengenharia também vende mudas e ripas.

Mercado imobiliário quente no Interior do Ceará


O interior do Estado do Ceará tornou-se o principal alvo do setor imobiliário. Além do aumento da renda capitaneado pelas políticas sociais do governo federal, do maior acesso ao crédito, dos juros menores, da demanda reprimida, somados ao déficit habitacional farto, existe outro fator corroborando para o aquecimento desse mercado: a pulverização das instituições de ensino superior.


No rol dos mercados mais efervescentes para a construção civil cearense estão: Juazeiro, Sobral, Crato, Barbalha, Crateús, Iguatu e Tianguá. E a tendência é que o mercado imobiliário nessas localidades continue experimentando incremento superior ao Nordeste e ao País.


Projetos previstos

De acordo com Armando Cavalcante, diretor do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), há vários projetos imobiliários previstos para o interior do Estado. "O interior está despontando para o setor imobiliário. O Cariri, especialmente Juazeiro, está muito aquecido e agora também estão descobrindo Sobral. E também o Crato, Crateús, Iguatu e Tianguá", sinaliza.

Aproximar cidades

Com a interiorização dos investimentos imobiliários, ele afirma que a tendência é aproximar ainda mais as cidades do interior. "Isso está ocorrendo em Sobral e Massapê e também em Crato a Juazeiro", exemplifica.

Dentre a conjunção de fatores que, segundo ele, estão gerando o fenômeno, ele cita a instalação de universidades e faculdades no interior. "Além de ser um sintoma do crescimento econômico do País, a chegada das universidades também tem grande influência no aquecimento do mercado. O que tem em Juazeiro de blocos de apartamentos sendo construídos para abrigar essas pessoas não se faz ideia. E o comércio da região também se beneficia, pois o próprio aluno é consumidor", observa.

O que construir vende

André Montenegro, vice-presidente da área imobiliária do Sinduscon Ceará, lembra que a oferta de financiamento já foi difícil no interior e isso tornava a demanda habitacional reprimida. A renda da população também era mais baixa. "Hoje com o aumento da renda e com o acesso ao crédito universalizado para todo o País, o interior despontou para o mercado imobiliário. Hoje, lá em Juazeiro e Sobral, por exemplo, o que a gente construir vende. O mesmo já está ocorrendo com Iguatu, Crato e Barbalha", afirma.

Acesso fácil

Segundo Montenegro, no interior o acesso a terrenos ainda é mais fácil, o que casa com uma grande demanda existente. "Para os construtores, hoje há mais facilidades para construir no interior. As construções são mais ágeis, as licenças ambientais são concedidas com rapidez. E isso faz com que interior consiga ultrapassar os índices da Capital."

Diretor regional do Sinduscon no Cariri e diretor da CRC Construtora Raimundo Coelho, que acaba de construir e entregar em Juazeiro do Norte 1.280 casas do Minha Casa Minha Vida para famílias com renda de um a três salários mínimos, Felipe Néri Coelho, aponta quatro fatores como responsáveis pela "explosão econômica e imobiliária" da cidade do Padre Cícero.
Segundo ele, para entender Juazeiro, é preciso primeiro destacar sua localização geográfica.

A cidade fica no Sul do Ceará, no centro do polígono da seca nordestina, quase fronteira com os estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Piauí, a pouco mais de 500 quilômetros da Capital.

"O primeiro ponto (favorável ao mercado imobiliário) é que sendo equidistante das capitais nordestinas, a cidade abastece muitos comércios de várias cidades, pois está mais próxima dos que suas próprias regiões metropolitanas. Por isso o crescimento comercial ", justifica.

Em segundo lugar, ele cita a concentração de instituições de ensino superior em. O terceiro fator de crescimento é o aspecto religioso da cidade envolvendo o Padre Cícero e a peregrinação de romeiros, que também gera renda. Como quarto e último ponto, Felipe Néri cita o fato de a cidade ser considerada como segundo polo calçadista do País.

"Isso tudo faz com que o município cresça acima da média do Nordeste e do Brasil. Então, a atividade econômica acelerada impulsiona a construção de moradias, que são necessidade básica. Havia uma demanda reprimida e a tendência agora é suprir. Está havendo a explosão econômica da cidade. E a construção civil acompanha isso", resume.

Se depender da demanda, a tendência de crescimento continua. Segundo dados do IBGE, só em Juazeiro existe a necessidade de 9 mil unidades habitacionais populares. "Então, ainda dá para vender muito mais", comemora o empresário, que alerta para os desafios que surgem em meio a esse cenário promissor.

"Existe a outra face do aquecimento do mercado imobiliário no Interior do Estado, que são terrenos com preços superfaturados, falta de infraestrutura urbana e a falta crônica de mão de obra qualificada, que há tempos já atinge os grandes centros".

O que eles pensam

“Vejo que o setor imobiliário tem uma demanda crescente. Por isso, iniciei, ainda em 2007, a construção de alguns imóveis em Juazeiro do Norte. Sinto que os investimentos só têm a expandir. No entanto, no momento, com essa crise que o comércio vivencia , deu uma esfriada.
Mas nada que comprometa a procura por novas construções. Em minha opinião, toda essa especulação imobiliária em Juazeiro é decorrente dos incentivos governamentais para a compra de moradias”, fala Jonatas Ribeiro, empresário e construtor.

“Esse boom imobiliário em Juazeiro pode durar até os próximos cinco anos, por causa das altas nos preços dos terrenos. Os investidores viram no setor uma oportunidade de grandes lucros, o que veio a formar um conjunto de fatores que engloba incentivos do governo, desenvolvimento da cidade, grandes investimentos privados e instalação de universidades. Tudo isso atrai mais pessoas que precisam de moradias. Essa é a justificativa da grande demanda por imóveis”, explica Alex Morais, engenheiro civil.