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5 de mar. de 2012

Brasil concorre com os EUA em consumo de cimento



Crescimento  médio de 7% ao ano, país compete pela 3ª colocação no ranking mundial de consumo de cimento, que é liderado por China e Índia
Por: Altair Santos
O Brasil fechou 2011 com a venda acumulada de 63,545 milhões de toneladas de cimento, contabilizando mercado interno e exportações. Em janeiro de 2012 esse volume rompeu a barreira de 64 milhões. A meta do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) é que o ano termine ultrapassando a marca de 68 milhões. Se a projeção se confirmar, o país pode chegar a uma situação de quase empate técnico com os Estados Unidos, que desde 2006 vêm registrando queda no consumo de cimento.
Fábrica de cimento na China: país já consome quase 2 bilhões de toneladas por ano.
A crise no hemisfério Norte fez com que a venda do produto caísse praticamente 50% em cinco anos. Em 2006, o mercado interno dos Estados Unidos consumiu 127,4 milhões de toneladas. No ano passado, esse volume foi de 67,3 milhões, ou seja, queda de 47,17%. Desde que se mantenha a tendência, é possível que o Brasil, que vê o setor crescer à média de 7% ao ano, ultrapasse os EUA ao final de 2012, mas oSNIC não crê nesta hipótese. “Os sinais nos Estados Unidos são de que eles voltarão ao volume de 70 milhões de toneladas este ano”, avalia o presidente do sindicato, José Otavio Carneiro de Carvalho.
No ranking de consumidores de cimento, o Brasil ocupa a 4ª colocação. China e Índia lideram com larga vantagem. Os chineses consomem por ano quase dois bilhões de toneladas do produto, enquanto os indianos estão na faixa de 220 milhões de toneladas. O que tem surpreendido é o crescimento do Irã, que já é o 5° maior produtor mundial de cimento (60,8 milhões de toneladas em 2010) e o 6° maior consumidor (51 milhões de toneladas).
O Irã, no entanto, não deve ameaçar a posição do Brasil no ranking. Principalmente porque a indústria nacional ganhará o incremento de sete novas fábricas de cimento em 2012. “O Brasil possui 80 fábricas. Foram anunciadas  pelas empresas a inauguração de cerca de sete novas fábricas neste ano”, confirma José Otavio Carneiro de Carvalho, colocando a indústria do cimento entre os quatro setores da economia brasileira que mais apresentamcrescimento sustentável. “Colocaria em pé de igualdade com o comércio, a indústria extrativa mineral e a própriaconstrução civil“, completa.
Por região, o balanço do SNIC mostra que entre janeiro e dezembro de 2011, o Norte do país teve um crescimento de 9,9% no volume de vendas, comparativamente a 2010. Foi a maior taxa, seguida do Centro-Oeste, com 9,6%.  O Sul cresceu 7,4% contra 7% do Sudeste e 6,3% do Nordeste. Segundo o presidente José Otavio Carneiro de Carvalho, a tendência é que o setor de construção habitacional continue como o maior consumidor de cimento do país em 2012. “Principalmente, porque cresceu o volume de blocos de concreto nas construções e também de estruturas pré-moldadas”, afirma.