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25 de nov. de 2011

Mercado aquecido desafia ganho de produtividade

Com a demanda aquecida, construtoras buscam projetos e produtos mais racionais para suas obras, visando ganhos em produtividade. O aquecimento do mercado imobiliário, impulsionado pelo crescimento da população, elevação do PIB (Produto Interno Bruto) e a preparação da infraestrutura para Copa das Confederações e Copa 2014, desafia as construtoras cearenses a realizar projetos de obras mais rápidas a custos menores.

Neste cenário, as empresas que pretendem explorar novos nichos de mercado e buscam por maior produtividade nas obras têm, também, o desafio de encontrar soluções mais indicadas para suas necessidades, aliadas a outras preocupações, como meio ambiente e sustentabilidade das obras.

Racionalização

Na visão do gerente da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) para Norte e Nordeste, Eduardo Moraes, as empresas passaram a repensar seus processos e a utilização de produtos nas obras.

"As construtoras estão mais atentas a questões como racionalização na construção, gestão e crescimento, o que impacta na tomada de decisões quando o assunto é sistema construtivo. Na busca por sistemas mais adequados à realidade das obras, as empresas podem contar com soluções existentes no mercado, que oferecem resultados diferenciados, como é o caso da alvenaria estrutural com blocos de concreto e dos sistemas de paredes de concreto celular e pré-fabricados", afirma Moraes.

Em Fortaleza, as construtoras Cameron, Marquise e Moura Dubeax, por exemplo, adotaram o sistema de piso cimentado autonivelante da Nivelle. Segundo o engenheiro da Cameron, Fábio Melo, o método foi criado a partir do princípio da gravidade e fluidez de líquidos, de modo que uma argamassa com bastante fluidez (praticamente líquida) aplicada na laje se autonivela como a água em qualquer situação, garantindo assim 100% de nivelamento do cimentado para receber a aplicação de revestimentos como: cerâmicas, porcelanato, mármores. "Por se tratar de uma argamassa fluida, é viabilizado o bombeamento a partir do térreo até 30 pavimentos de altura no edifício, por mangueiras", explica. As vantagens do sistema são garantia de nivelamento do piso, agilidade no processo de execução, sendo até 20 vezes mais rápido que o processo convencional manual; redução de quantidade de funcionários na obra, que resolve a questão de baixa demanda de mão de obra no mercado; E serviço terceirizado com preço fixo, garantindo o valor orçado.

Na Europa, o sistema responde a 95% das obras civis de grande porte, e no Brasil grandes construtoras também usam o método, como a OAS/Gafisa, Odebrecht Residencial, Patrimônio, Queiroz Galvão, Andrade Mendonça/Cyrella, grupo JHSF, grupo PDG e a construtora Planc. (CC)

NOVOS EQUIPAMENTOS

Logística nas obras também é destaque

Outro avanço na construção civil refere-se ao transporte vertical e à logística das obras com instalações de novos equipamentos. Um exemplo é a grua autoportante. De acordo com o engenheiro da Cameron, Fábio Melo, trata-se de um equipamento que se viabiliza, a partir de obras com duas torres, eliminando a instalação de elevadores de carga.

"As vantagens são no custo, agilidade, redução de pessoal, organização do canteiro e limpeza", explica. "Hoje temos duas obras utilizando gruas, o shopping Sobral e o Belleville Condomínio", completa.

Paredes de concreto

Outro exemplo de sistema construtivo diferenciado é o adotado pelas construtoras Fujita e Bairro Novo. Destinado a obras de moradia popular, o sistema de paredes de concreto e formas de alumínio reduz o tempo de execução da obra. Uma casa de 70 m² pode ser construída entre 30 a 40 dias pela técnica. No sistema tradicional, tijolo a tijolo, levaria até 70 dias.

Parceria

Práticas inovadoras devem ser adotadas entre 75 construtoras cearenses. Este é o resultado previsto pela parceria entre a Cooperativa da Construção Civil do Ceará (Coopercon-CE) e o Instituto Inovacon, lançado em outubro passado. Segundo o presidente da Coopercon-CE, Marcos Novaes, o programa abordará assuntos de interesse social. "Entre as temáticas que serão focadas estão a capacitação das construtoras participantes visando obtenção do selo Procel de eficiência energética predial e práticas de construção sustentável, o que implica diretamente em uma redução das taxas de condomínio para os consumidores finais na ordem de 20 a 30%".

De acordo com ele, outro aspecto é a preservação do meio ambiente com o uso das fontes limitadas de energia, sem desperdícios, bem como maior adoção de fontes renováveis, como solar e eólica. "A redução dos desperdícios fomenta o número de contratações, possibilitando mais mprego", fala. (CC)

22 de nov. de 2011

Tecnologia avança e surgem novas formas de construir



A demanda por habitação em todas as classes sociais favoreceu a inserção de novas técnicas construtivas nas obras do Ceará. De um lado, a construção de moradias para as classes D e E exigiu a incorporação de sistemas com reduções de tempo e de mão de obra especializada. Por outro lado, as classes média e alta passaram a morar em apartamentos e casas construídos por sistemas racionais, inteligentes e sustentáveis.
Este quadro é desenhado pelo vice-presidente da área de Tecnologia do Sindicato das Indústrias de Construção Civil do Estado do Ceará (Sinduscon-CE), Eugênio Montenegro.

De acordo com ele, o Ceará tem se destacado em desenvolver sua própria tecnologia. Um exemplo disso são as Casas Olé, do engenheiro André Montenegro, feitas em alvenaria pré-moldada, que reduzem o tempo de obra e dispensam a mão de obra de uma pedreiro em troca de um servente. Outro caso tupiniquim é a casa de plástico, desenvolvida por um engenheiro com fama de professor Pardal, Joaquim Caracas, da construtora Impacto Protensão. A empresa cearense Fujita e a Bairro Novo adotam o sistema de parede de concreto e formas de alumínio, que oferece ganho de velocidade nas obras. Em relação sistemas para construção de prédios, Eugênio Montenegro destaca a total inserção das formas de concreto e plástico reciclável, reduzindo o uso de madeira. O uso de blocos de gesso, diz ele, também estão se espalhando. Eles substituem a alvenaria, reduzindo o peso do prédio e elevando a produtividade. 
Outro exemplo é o reboco projetado, que elimina o processo manual. Além da construção em si, as obras também passaram a incorporar a gestão da produção. Um dos casos consagrado é o da C.Rolim.
Manutenção
Com obra finalizada, a manutenção do empreendimento também exige sistemas em sintonia com sustentabilidade. O vice-presidente do Sinduscon cita o reúso de água, aproveitamento de água de chuva para jardinagem, sistema de descarte de óleo de cozinha usado, geração de energia solar e eólica.

Fonte: Diário do Nordeste

Construção civil está no centro de investimentos em infraestrutura


Brasília - A construção civil está no centro dos investimentos realizados no país em infraestrutura, inclusive em função dos eventos esportivos mundiais, como a Copa FIFA 2014 e as Olimpíadas de 2016. O setor tem grandes empresas brasileiras com capacidade técnica internacional, mas é preciso avançar na produtividade de toda a cadeia produtiva, o que inclui micro e pequenos negócios.

A avaliação é do diretor-ténico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, durante o encontro nacional de coordenadores e gestores da carteira de projetos da construção civil, promovido pelo Sebrae, em Brasília. O objetivo é traçar estratégias de atuação junto à cadeia produtiva do setor que também engloba os segmentos oleiro cerâmico, pedras e rochas ornamentais.

“Não teremos grandes empresas extremamente competitivas se, na sua cadeia produtiva, persistirem problemas de produtividade, competitividade e qualidade de produtos e serviços”, disse Carlos Alberto. O evento também reúne integrantes de órgãos públicos federais e representantes de entidades empresariais da área.

O diretor-técnico do Sebrae lembrou que a construção civil é um mercado que passa por grandes transformações, o que exige mais eficiência e melhorias em sustentabilidade e inovação. Por isso, a importância de uma definição de estratégias junto com parceiros. “As complexidades serão superadas e as oportunidades serão mais bem aproveitadas pelo setor dessa forma, com políticas públicas e parcerias daqueles que organizam o segmento”.

No encontro, o representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Marcos Otávio Bezerra, destacou a necessidade de micro e pequenas empresas se prepararem para aproveitar grandes investimentos na área. “O Brasil precisa de um grande programa de capacitação da cadeia da construção civil”, afirmou.

Marcos explicou que a construção civil vive momento de alta expansão puxada principalmente pelo crédito imobiliário, que passou de R$ 2 bilhões em 2003 para R$ 70 bilhões em 2010. Também citou projeções do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que apontam investimentos de R$ 475 bilhões no setor até 2013.

Plano Brasil Maior

Segundo ele, os recursos fazem parte do Plano Brasil Maior, que engloba a nova política industrial do país. “Está prevista a modernização das normas técnicas exigidas, implantação da interoperabilidade técnica e aumento do uso da tecnologia da informação para ampliar a produtividade do setor”.

Também participaram dos debates nesta segunda-feira (21) representantes do Ministério das Cidades. À tarde, os debates incluem painéis sobre “Inovação e Sustentabilidade” e “Mercado e Encadeamento Produtivo”.

Serviço
Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7852/ 2107- 9104/ 3243-7851/ 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
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Engenharia civil inova em soluções e tecnologias construtivas






Do material que repele a poeira à automação nos apartamentos, a tecnologia empregada na construção de edifícios se mostra cada vez mais aperfeiçoada. O constante desenvolvimento de soluções construtivas e a demanda por profissionais com perfil especializado fez crescer até a oferta por cursos dirigidos, sejam eles de pós-graduação ou tecnólogos. “Para inovar, é preciso transformar o processo de planejamento e construção ao mesmo tempo em que reduz prazos e otimiza custos”, analisa o engenheiro civil Rodrigo Nascimento. Ele compõe a equipe da tradicional Construtora Hugo Peretti, que vem dando vida ao Porto Bellagio, um empreendimento no bairro Juvevê que ilustra de várias maneiras o emprego da alta tecnologia.

Trata-se de um condomínio residencial, cujo planejamento se destaca em virtude das inovações em arquitetura, funcionalidade e segurança para os futuros moradores. Segundo o arquiteto José Luiz Ramos Smolka, que assina o projeto arquitetônico do edifício, dois fundamentos foram adotados pela equipe no desenvolvimento do Porto Bellagio: menor interferência possível com o edifício vizinho e a melhor ocupação do raro terreno, com frente para três ruas distintas. “O volume elíptico que caracteriza o empreendimento cria um inusitado desenho, quebrando a rigidez das linhas retas do entorno e possibilitando melhor ventilação entre os dois edifícios”, explica o arquiteto.

O engenheiro Rodrigo afirma que entre os materiais modernos utilizados, mas que não deixam a desejar em funcionalidade está o Alucobond. São chapas metálicas compostas por duas folhas de alumínio e um núcleo maciço de polietileno de baixa densidade. Aplicado na fachada do empreendimento, o material tem propriedade anti-pichação, antirriscos, repele a poeira e é resistente às intempéries. Ainda na fachada, a utilização de vidros “structural glazing” em toda a parte frontal do prédio atingirá também parte do living privativo e os elevadores panorâmicos – um dos pontos altos do projeto – e garantirá boa resistência ao impacto de objetos, baixa transmissão de temperatura e excelente reflexão dos raios infravermelhos. Tudo isso sem comprometer a relativa transparência que todo vidro deve ter.

Com uma velocidade de subida da ordem de 105 metros por minuto, o elevador proporcionará ao morador uma experiência única. “Para oferecer uma maior amplitude da vista ao subir, as vigas existentes em frente aos elevadores foram espaçadas em seu limite de cálculo. Os vidros que revestirão o nicho dos elevadores também foram cuidadosamente avaliados e permitem uma transparência considerável e uma redução nos índices de reflexão de raios geradores de calor”, coloca o engenheiro.

Entre os elementos construtivos que valorizam o conjunto da obra estão ainda as lajes que viabilizam vãos livres e permitem flexibilizar os cômodos e adaptá-los às necessidades dos usuários e os enormes pilares circulares existentes no térreo do empreendimento, destacando toda a imponência da edificação. Para manter os apartamentos livres da reverberação do som serão utilizadas esquadrias metálicas e vidros duplos com abertura automatizada. A caixa nas quais ficarão instalados os motores para a automatização das esquadrias também terá isolamento acústico. O engenheiro explica ainda que, as lajes com espessura de 22 centímetros de concreto maciço e com piso de madeira completamente aderido, também conferirá aos apartamentos total abafamento dos ruídos de circulação de pessoas no pavimento imediatamente superior.

Outra inovação diz respeito à medição de consumo de água fria, água quente e gás. O sistema será individualizado por apartamento e a medição será realizada por telemetria, ou seja, os dados serão lidos por um equipamento de rádio freqüência que transmitirá as informações para umcomputador responsável pela divisão das faturas. Portões duplos com porta-objetos, cercas energizadas e sistema interno de câmeras serão outras opções de segurança para os proprietários. Nos apartamentos, os sistemas de automação de todas as esquadrias poderão ser facilmente adaptados e automatizados.

O empreendimento tem entrega prevista para o ano de 2012. Mais informações podem ser adquiridas na Central de Vendas da empresa, por meio do telefone (41) 3362-5151.

UM POUCO SOBRE A CONSTRUTORA HUGO PERETTI
A Hugo Peretti Companhia Ltda. foi fundada em Curitiba no dia 18 de janeiro de 1945, por Hugo Peretti, Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal do Paraná. Pioneiro em soluções tecnológicas, Hugo Peretti fez inúmeras contribuições ao cenário da construção no Paraná. A empresa é responsável por obras reconhecidas, tais como o Victoria Villa Hotel, o Hospital São Lucas e também o Hospital Erasto Gaertner, sempre utilizando recursos próprios, característica que a empresa preserva ainda hoje. Atualmente, à frente da construtora estão os diretores Percy Peretti e Hugo Peretti Neto.

8 de nov. de 2011

Forma manual para bloco de concreto e canaletas

Novo produto da Usimak 
Forma manual para bloco de concreto e canaletas 

A forma manual usimak foi desenvolvida, para atender pessoas que querem produzir blocos para o consumo próprio, ou  venda em pequenas quantidades, e com investimentos pequenos.
fabricada em aço sae1020 com espessura de 2,26mm
o produto e otimizado para a praticidade e facilidade do desenforme garantindo poucas quebras. desenhada para ter seu peso reduzido mas  sem comprometer a estrutura e durabilidade do produto .
forma manual para blocos e canaletas usimak

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mais informações 
entre em contato

http://www.usimak.com.br

5 de nov. de 2011

Bambu – Prós e contras


construção bambu blog usimak

Na Colômbia, os pobres constroem com bambu enquanto os mais ricos constroem com cimento. Depois do terremoto de janeiro de 1999, extensas áreas residenciais de classe média foram destruídas, mas as casas de bambu permaneceram de pé. Apesar da comprovada resistência do bambu aos terremotos, esse material não tem credibilidade como um material de construção.O bambu alcança tal resistência e altura que as plantações dessa matéria-prima podem produzir postes de até 9 metros para construir cidades inteiras. Para vencer o preconceito de que o bambu é somente para casas “pobres”, as casas na Colômbia são construídas com a mesma aparência externa que as residencias de alto nível: com paredes de arame cobertas com uma fina camada de concreto e teto de telas. A diferença é que as paredes, o primeiro piso e o teto não estão apoiados no concreto, mas sim num bambu forte e flexível, o qual resistirá a até um terremoto mais violento. O que atrai o governo é que a casa de três quartos custa 1.600 dólares, a metade de uma de concreto.
plantação bambu blog usimak

Colheita e armazenagem
Existem no mundo cerca de 600 espécies botânicas de bambu. O bambu é um plantação gigante que cresce a uma velocidade de 13 centímetros por dia. Em seis meses, medirá mais de 10 metros e alcançará a maturidade aos três anos. Em quatro ou cinco anos, o talo dessa planta, que é oco, fica suficientemente forte e resistente para suportar uma casa.
construção bambu blog usimak

A colheita deve ser realizada durante a temporada seca para que os troncos do bambu tenham um baixo conteúdo de umidade, o que facilita seu transporte e diminui a possibilidade de um ataque de fungos e de apodrecimento. Uma vez que é cortado, o talo volta crescer rapidamente. Devem ser coletados apenas os troncos adultos porque os jovens fornecem alimento ao bambu. É importante que não se corte muitos troncos da mesma planta, pois isso causa um dano irreparável que,a longo prazo, pode causar a morte da planta.
O bambu deve ser armazenado sob uma cobertura para se proteger da chuva e, de preferência sem encostar no solo. O solo deve estar limpo, sem lixo e livre de cupins. É fundamental que exista uma boa ventilação. Se o bambu fresco for armazenado em posição vertical estará seco em quatro semanas, e se estiver armazenado horizontalmente, demorará o dobro para secar. Se o bambu secar rápido demais, pode rachar.
construção bambu blog usimak

Construir com bambu
A construção com bambu é uma tecnologia bastante simples que não prejudica o meio ambiente. Nela são usados materiais locais e o bambu é retirado de uma plantação renovável de bambu próxima e se protege através de um húmus natural. Nada é desperdiçado ou importado já que os mesmos habitantes locais podem construir com bambu e defumá-lo com aparatos feitos em casa.
O bambu é um material de construção esteticamente bonito e apropriado para uma área propensa a terremotos. A estrutura do bambu mantém muito bem sua forma durante um terremoto porque é flexível e resistente. As casas de bambu podem ser atraentes, econômicas e, se bem planejadas, podem durar bastante. Em geral, o bambu é mais forte que o aço.
construção bambu blog usimak

Ainda que uma casa possa ser inteiramente construída com bambu (com exceção da chaminé), geralmente ele é combinado com outros materiais de construção como a madeira ou argila, dependendo de sua disponibilidade, idoneidade e custo.
construção bambu blog usimak

Unindo várias peças de bambu é possível construir uma estrutura grande. O bambu é cortado em seções ocas de cerca de 15 cm. Para formar um conjunto, faz-se um pequeno orifício em uma seção única que é cheia com concreto e na qual se coloca uma vareta de aço. É importante que o elo na estrutura de bambu, seja colocado na emenda ou o mais próximo possível à emenda. Essa técnica pode ser usada para suportar arcos ou tetos amplos. O cimento adiciona força sem reduzir a flexibilidade do bambu.
construção bambu blog usimak

Proteção do bambu
O bambu é um material ideal à prova de terremotos, mas deve ser tratado para proteção contra insetos, os quais atacam o centro do bambu, a parte que possui mais amido e açúcar. Anteriormente, só era possível proteger o bambu do ataque de insetos mediante o uso de produtos químicos caros e importados da Europa, mas agora são usadas lascas do próprio bambu para produzir um inseticida natural.
As grandes caixas onde se defuma o bambu já cortado para a construção são acesas com pedaços das plantas. Essas lascas exalam um ácido pirolítico natural que protege o bambu contra os insetos. Depois desse tratamento, o bambu será resistente aos insetos durante 100 anos.

maquina para fabricação de blocos de concreto usimak


Vantagens do bambu
” O bambu é relativamente forte e rígido
” O bambu pode ser cortado com ferramentas simples.
” A superfície do bambu é dura e limpa
” O bambu pode ser cultivado em pequena escala
” O retorno do capital é mais rápido do que se fosse usada madeira.
” As estruturas de bambu são flexíveis durante tormentas e terremotos
” O bambu pode ser usado com sucesso para reforçar um terreno deficiente, como por exemplo evitar desabamentos de terra ou para reforçar um caminho.
Desvantagens do bambu
” O bambu tem uma durabilidade natural baixa e necessita de tratamento
” O fogo representa um grande risco
” Os talos do bambu não são totalmente retos, são estreitos. As emendas estão a distâncias diferentes e podem ser importunas quando se trabalha o material.
” A normalização é praticamente impossível devido à variação dos tamanhos.

Elemento vazado oferece proteção acústica para ambientes


Os elementos vazados, blocos usados para iluminar e ventilar ambientes fechados, ganharam uma nova propriedade em pesquisa da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP. O estudo da arquiteta Bianca Carla Dantas de Araújo introduziu mudanças na forma dos blocos que permitem isolamento acústico semelhante ao das paredes fechadas de alvenaria. O material utilizado é o mesmo dos elementos vazados comuns, argamassa de cimento e areia.
Forma dos blocos dificulta passagem de ondas sonoras, criando isolamento acústico
Também conhecidos como “cobogós”, o elemento vazado normalmente é produzido na forma de blocos com tamanho de 15 X 20 centímetros (cm). “Seu uso é muito comum no Nordeste brasileiro”, explica a arquiteta. “Eles são utilizados para proteger da radiacão direta do sol, iluminar e ventilar ambientes naturalmente, de forma passiva (sem uso de energia elétrica), mas não possuem propriedades de isolamento acústico”.
Os blocos tiveram seu formato alterado, com a criação de pequenos desvios para a passagem do ar, de modo a dificultar a propagação das ondas sonoras por meio de fenômenos físicos, como a difração por exemplo. “A entrada e saída de ar acontece em aberturas com posições diferentes, mudando sua direção e diminuindo o nível de intensidade sonora, que também é absorvida pelo material do bloco”, relata Bianca. “Ao mesmo tempo, o formato leva a uma sobreposição de ondas sonoras construtivas e destrutivas, e a inserção de material absorvente dentro do mesmo, que também atenuam o nível de ruído”.
Na pesquisa, os cobogós testados foram produzidos em argamassa de cimento e areia, que é o material mais usado em sua confecção, ao lado da cerâmica. Seu melhor desempenho foi identificado nas médias e altas frequências. Submetido a uma frequência sonora de 800 hertz, o bloco vazado registrou uma redução máxima de 37 decibéis. “O valor é comparável ao de uma parede de alvenaria totalmente fechada, sem aberturas”, aponta a arquiteta. “Nelas a redução de ruído varia entre 40 e 45 decibéis”.
EscalaA produção do elemento vazado procurou utilizar o material mais simples disponível, reduzindo o custo dos testes e permitindo sua futura utilização em grande escala. “Buscou-se obter isolamento acústico definindo uma geometria funcional para os blocos”, descreve Bianca.
Blocos utilizam materiais simples para possibilitar produção em grande escala
“Os elementos vazados podem ser colocados nas paredes, comporem fachadas inteiras, ou apenas uma abertura, e ainda adotados como divisórias”. Os estudos deverão prosseguir com o emprego de novos materiais na produção dos elementos vazados.
“Alem da argamassa de cimento e areia, eles costumam ser feitos em cerâmica, madeira ou vidro”, conta a arquiteta. “A idéia é utilizar materiais sustentáveis, como aglomerados de fibras vegetais, como as de coco ou de cana-de-açúcar”.
O novo modelo de elemento está em fase de registro de patente, depois do qual será analisada a viabilização da produção em escala industrial. A pesquisa, apresentada na FAU em março último, teve orientação do professor Sylvio Bistafa, da Escola Politécnica (Poli) da USP, com apoio da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Imagens cedidas pela pesquisadora
ortigem

4 de nov. de 2011

Iluminação residencial com Leds

Na iluminação residencial projetos com leds são hoje os projetos mais procurados na decoração de ambientes. Projetos de iluminação com leds, além da economia são soluções de arquitetura que muitas vezes dispensam o uso de lâmpadas comuns, principalmente durante o dia em todos os ambientes da construção, mas tome cuidado para não exagerar.


Utilizar-se da construção sustentável, ganha-se pontos quem dá preferência para a luz natural, que além de muito econômica também é muito saudável para seus habitantes. Mas não se pode exagerar, pois luz natural significa calor, não faz muito sentido utilizar claraboias ou até mesmo fachadas de vidro se o interior do ambiente vai requerer um aparelho de ar condicionado, que tem seu consumo três vezes maior por metro cubico. 

E, se falando em projetos de iluminação com leds, por serem mais ecológicas, mas de custo mais elevado, projetos de iluminação com leds podem ser incluídas em áreas de difícil acesso. Por exemplo, na iluminação residencial externa, como piscinas e jardins, pode-se usar lâmpadas de led, ou na iluminação residencial interna como, cantos, corredores ou até mesmo em salas e quartos com lampadas dicroicas de leds, que além bonitas e funcionais, possuem alta durabilidade, baixa manutenção e muita eficiência. 

O importante em um projeto de iluminação residencial é valorizar sempre a luz natural, não exagerando nas aberturas para não aquecer muito o ambiente, uma boa dica para projetos de iluminação são a decoração e os revestimentos, que influenciam muito na iluminação de cada ambiente, prefira as cores escuras, pois as cores claras refletem muito o calor. 

Prefeitura garante recursos para fábrica de blocos no presídio de Ji-Paraná

fabrica de blocos

Iniciativa do vereador Nilton Cezar Rios (PSB), presidente da Câmara de Ji-Paraná, a implantação de uma fábrica de blocos de concreto no presídio Agenor Martins de Carvalho ganhou um convênio de R$ 65 mil da prefeitura. A parceria foi acertada pelo vice-prefeito José Otônio com a Associação de Proteção, Assistência e Inclusão Social de Condenados (APAC).

Em agosto, o vereador Nilton Cezar Rios requereu junto ao prefeito José Bianco (DEM) um convênio de cooperação ente Executivo e a APAC, objetivando a utilização da mão de obra dos apenados do semi-aberto, na fabricação de blocos para ruas e casas populares do Município.

O projeto prevendo a celebração do convênio será enviado para aprovação na Câmara na próxima semana. “É uma solicitação que o prefeito nos atendeu com grande agilidade, inclusive já adquirindo alguns dos equipamentos para montagem da fábrica na APAC. A intenção é que os apenados iniciem os trabalhos já no próximo mês”, elogiou Nilton.

Outro ponto exposto pelo vereador é que a fábrica reduzirá a quantidade de licitações e agilizará a produção e efetivação dos serviços. “Estamos tendo em Ji-Paraná várias ruas sendo pavimentadas com bloquetes, e outros cerca de sete quilômetros que receberão pavimentação por blocos até o final deste ano. Hoje o município conta com uma fábrica própria de blocos e manilhas, adquirida com emenda do deputado estadual Jesualdo Pires e vamos colocar mais uma na cidade. Essa adquirida com recursos próprios do município”, ressaltou Nilton Cezar.

Nilton ressaltou ainda o apoio do Judiciário através da atuação do Juiz da Vara de Execuções Penais, Edwaldo Fantine Júnior que é um dos parceiros do projeto.

A APAC está na cidade há mais de oito anos e poderá dobrar o número de apenados envolvidos no projeto de terapia ocupacional, após a implantação da fábrica.