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27 de out. de 2011

Concreto reciclado e garrafas pet podem ser solução para garantir economia e preservação

Pesquisadores desenvolvem produtos para a construção civil a partir de resíduos descartados todos os dias em residências ou nos canteiros de obras


A significativa quantidade de resíduos produzida pela construção civil, relacionada à falta de qualificação, de utilização de novas tecnologias e ao alto grau de desperdício provoca um grande problema, pois as áreas irregulares de descarte são responsáveis pela contaminação de rios; dificultam a drenagem e causam o assoreamento, entre outros. No Brasil, o setor é o maior responsável pela geração de resíduos. Estima-se que até 10% do material nos canteiros de obras é desperdiçado, sendo que mais de 90% desses resíduos podem ser reutilizados. Dois tipos de concreto podem ser reciclados: resíduos de concreto das centrais dosadoras e resíduos de concreto provenientes de Resíduos de Construção e Demolição. Para amenizar o problema e ainda baratear as obras algumas instituições pesquisam e fabricam concreto reciclado e outros produtos que podem substituir o concreto tradicional nas obras. O reaproveitamento, além das vantagens econômicas e ecológicas, pode substituir até 25% dos agregados convencionais sem alterar as propriedades mecânicas.
Um pesquisador da Universidade Estadual Paulista (Unesp) inovou o processo substituindo a areia por resíduos de construção e demolição. Obteve um produto de 20% a 30% mais barato e com resistência 39,5% superior, em média, à estabelecida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Ele molda os blocos em fôrmas de plástico de baixo custo. A partir da trituração dos resíduos surge uma mistura um pouco mais grossa que areia. Ao substituir 60% da areia pela mistura, o pesquisador descobriu que, além da resistência elevada, o concreto reciclado apresentou elasticidade 14% superior à exigida pela ABNT.
Já estudantes do curso de Tecnologia de Construção do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet) desenvolveram o projeto Isopet, com o qual é possível construir uma casa utilizando blocos fabricados com areia, cimento, isopor e garrafas de plástico tipo PET. Estes produtos, após serem misturados em uma betoneira, formam blocos que alcançam resistência à compressão e ao fogo, suportando chamas de um maçarico de alta temperatura durante 35 minutos a uma distância de 15cm. Além disso, pelo fato do bloco possuir uma superfície porosa, opta-se em eliminar chapisco, emboço e reboco da parede, aplicando apenas uma argamassa colante de finalização. Estes blocos apresentam algumas vantagens como leveza, baixo custo, melhoria termo-acústica e respeito ao meio ambiente.
Ações como estas garantem preservação, bem como redução nos custos, o que gera economia às construtoras e consequentemente ao consumidor final.