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15 de jul. de 2014

Rochas inteligentes vão impedir que pontes caiam




Monitoramento de erosão
Elas não são exatamente "tijolos inteligentes", mas o conceito é o mesmo.
A ideia é embutir sensores para o monitoramento das obras civis nos próprios materiais usados nas construções.
Para o monitoramento de pontes, pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia de Missouri, nos Estados Unidos, desenvolveram o que eles chamam de "rochas inteligentes".
As estruturas, de formato esférico, foram projetadas para serem despejadas nas fundações das pontes e no leito dos rios ao redor da construção.
Uma das principais causas de colapsos de pontes é um processo de erosão onde o fluxo da água leva embora o solo do leito do rio, criando buracos ao redor dos pilares.
As rochas inteligentes são redondas justamente para rolar para o interior dessas fossas que se formam ao redor dos pilares, informando continuamente aos engenheiros a sua profundidade, o maior indicador de risco para a estrutura da ponte.
"É um conceito simples, mas muito útil. As rochas inteligentes seguem o rastro da progressão da erosão - conforme ela se aprofunda, as rochas também mergulham mais e mais para o fundo," explica o professor Genda Chen, que desenvolveu o projeto com seus colegas David Pommerenke e Rosa Zheng.
Rochas inteligentes vão impedir que pontes caiam
Esquema de utilização das rochas inteligentes para monitoramento da estrutura de pontes. [Imagem: Genda Chen]
Rochas ativas e passivas
O grupo está testando três abordagens para as rochas inteligentes: passivas, ativas e semiativas.
As rochas inteligentes passivas levam um ímã que pode ser lido por um magnetômetro remoto, permitindo uma medição de profundidade.
As rochas inteligentes ativas possuem uma completa eletrônica embarcada, incluindo sensor de pressão, giroscópio, temporizador, indicador de bateria e identificador individual, transmitindo dados através de comunicação sem fios.
As rochas inteligentes semiativas incluem um ímã de rotação livre, que pode ser controlado com circuitos eletrônicos apropriados.
Para suportar os rigores do ambiente, todas são recobertas com uma camada de cimento.
Os pesquisadores agora estão se preparando para retirar do rio os primeiros protótipos que eles lançaram ao redor de duas pontes e ver como a estrutura se comportou e qual será a estimativa de sua vida útil.
No caso das rochas inteligentes ativas, suas baterias duram até 10 anos.

Origem:
 http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=rochas-inteligentes-monitorar-erosao&id=010180140708#.U8Vgd7Gldtw

Cimento condutor de eletricidade aquece edifícios

Engenheiros da Universidade de Alicante, na Espanha, desenvolveram um cimento condutor de eletricidade.
O principal objetivo é transformar o cimento em um material mais funcional, executando papéis além de sua função estrutural tradicional.
"A tecnologia permite aquecer edifícios ou evitar a formação de gelo em infraestruturas como ruas, estradas, pistas de pouso e outros elementos," explica o professor Pedro Garcés.
O cimento condutor foi obtido adicionando nanotubos de carbono na composição do cimento tradicional.


"Para se obter um cimento que seja eficaz como elemento de aquecimento, ele deve ter uma baixa resistividade. Não se pode obter isso com os concretos convencionais, uma vez que eles são maus condutores de eletricidade. No entanto, isto pode ser feito com a adição de materiais condutores, tais como, por exemplo, materiais à base de carbono," acrescenta Pedro Garcés.
Os nanotubos de carbono estão entre os melhores condutores de eletricidade que se conhece.
Os testes mostraram que a adição das nanopartículas de carbono não altera as propriedades estruturais do concreto e não compromete a durabilidade das estruturas construídas com ele.
Por outro lado, a possibilidade de construir partes dessa estrutura com capacidade de conduzir eletricidade dá muito mais versatilidade ao produto.


Segundo o engenheiro, pode-se usar o concreto condutor em construções novas ou recobrir estruturas ou superfícies já existentes.
O controle térmico é obtido mediante a aplicação de corrente contínua sobre o concreto.
Segundo Garcés, os "testes deram resultados muito satisfatórios, obtendo ótimas propriedades de aquecimento do material com um consumo mínimo de energia".

Origem:
 http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cimento-condutor-eletricidade&id=010160130802#.U8UTCLGldtx