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30 de set. de 2011

Empresa usa resíduos de couro para fabricar blocos para a construção civil


A empresa paulista produtos de couro, Couroecol, desenvolveu um processo que permite utilizar o resíduo de couro na fabricação de blocos com melhor isolamento térmico e que podem substituir os blocos convencionais na construção civil, disse à Revista Sustentabilidade, Emar Garcia Junior, dono da empresa.
“Fiz um curso de curtume que me abriu a cabeça [para o problema dos resíduos]“, lembrou empresário e arquiteto. “Aí comecei a pesquisar maneiras de aproveitar o resíduo”.
Segundo Garcia Júnior, só a cidade de Franca, onde encontra-se um dos maiores pólo calçadista do país, são destinados ao aterro industrial local cerca de 100 toneladas por dia de aparas e outros resíduos de couro descartados na fabricação de calçados. Este material contém 17 tipos de diferentes de produtos químicos usados para processar o couro cru e que são destinados a aterros. A maioria destes aditivos são nocivos ao meio ambiente e à saúde.
O chorume dos aterros que recebem os resíduos da industria calçadista e dos curtumes, portanto, carregam estes produtos químicos. Acidentes podem acontecer. Em outubro de 2006, o rio dos Sinos no Rio Grande do Sul, local onde se concentra os cortumes gaúchos, foi contaminado pelo chorume dos aterros da região, provocando a mortandade de 86 toneladas de peixes.Segundo dados da Cetesb de 2005, cada tonelada de couro processado resulta em 2,4 tonladas de resíduos,
O processo desenvolvido pela Couroecol, e que foi desenvolvido com recursos próprios, consiste no trituramento de resíduos da industria e adição de um aglutinante, que neste caso é feito a base de água e não poluente. O aglutinante já foi patenteado pela empresa. O couro vem das aparas e resíduos oriundos da fabricação de calçados, maior parte de Franca, cidade onde se concentra grande parte da indústria calçadista de São Paulo.
A massa resultado deste processo é transferida para moldes, prensada e transferida para o processo de secagem, conhecido como cura.
Na prensagem convencional a água contida na massa é retirada pela alta pressão, carregando produtos químicos utilizados no processo de fabricação do couro, entre eles o cromo, o enxofre e o alumínio.
“No nosso processo, paramos de prensar antes de começar a sair água”, informou Garcia Junior explicando que o processo visa manter alguns dos químicos, como o cromo, que dão durabilidade ao bloco. “O cromo torna o couro eterno, se você enterrar um sapato ele dura pra sempre”.
Outra diferença do processo convencional de fabricação de blocos de concreto é a secagem natural ao ar livre, o que evita a emissão de gases que ocorre na secagem industrial em fornos. O tempo de secagem dos blocos é em média sete dias, o mesmo tempo requerido na secagem dos blocos de concreto.
Segundo Garcia Junior os blocos da Couroecol são até 50% mais leves que os blocos de concreto e são isolantes térmicos e tem eficiência de 40% no isolamento acústico.
O produto tem alta durabilidade, característica adquirida com a adição de cromo ao couro pelos curtumes, disse Garcia Júnior.
Segundo ele, ao utilizar os blocos de resíduos, o custo nas obras diminuirá pois não será necessário fazer os acabamentos convencionais, as paredes podem receber apenas uma camada de massa acrílica para impermeabiliza-las.
O valor do bloco feito a partir de resíduos é o mesmo valor do bloco de concreto, ou seja cerca de R$1. Garcia Júnior disse que para cada bloco de 2,3 kg são necessários 2,3 kg de resíduos para produzi-lo, conclui Garcia Junior.
A Courecol começou a porduzir os blocas há um ano e meio e, por meio de uma parceria, deve fornecer os blocos de couro para construir um refeitório de uma curtidora em Franca..
A exportação de couro brasileira alcançou em 2008 o faturamento de US$ 1,88 bilhões. Os maiores estados exportadores do material são São Paulo e Rio Grande do Sul que respondem por 30 e 27% respectivamente do faturamento.
A indústria de couro em si também gera um grande volume de respiduos, efluentes líquidos e poluentes gasosos. Segundo dados da Cetesb de 2005, cada tonelada de couro processado resulta em 2,4 tonladas de resíduo sólido, 120 metros cúbicos de efluentes líquidos e 160 quilos de poluentes atmosféricos, em média.
Os proximos passos são obter certificações que comprovem que o produto final é limpo e buscar uma forma de gerar créditos de carbono com o processo, disse Garcia de Souza.
“As minhas expectativas são as melhores pois o déifict habitacional é alto e eu ofereço um produto com menor custo”, disse.
Fonte: Revista Sustentabilidade

Sistema construtivo com blocos de concreto é um dos mais utlizados para erguer edificações, graças às normas que abrangem todo o processo da construção


O sistema construtivo de alvenaria estrutural com blocos de concreto é atualmente um dos sistemas industrializados mais – senão o mais – utilizado para erguer edificações de todos os padrões – desde edifícios e casas para programas habitacionais como o Minha Casa, Minha Vida até prédios voltados para a alta renda. Essa posição de destaque não acontece por acaso.
Os blocos de concreto que compõem o sistema construtivo oferecem uma lista de vantagens difícil de ser atingida pelos concorrentes: tem um rol de normas completo, que abrange desde a especificação e dimensionamento dos produtos para a fabricação, até o projeto estrutural, a execução e controle de obras.
O bloco de concreto é também um produto que atende aos requisitos da norma de Coordenação modular para edificações, a ABNT NBR 15873/2010, o que auxilia fortemente na industrialização da construção em todas as suas etapas. As dimensões dos blocos de concreto seguem o módulo de 10 cm estabelecido pela norma, facilitando o dimensionamento para que esquadrias (portas, janelas) e demais instalações elétricas e hidráulicas, entre outras, possam ser executadas sem que precise quebrar blocos e recorrer ao retrabalho para finalizar edificações. “Pode-se afirmar com segurança que os blocos de concreto produzidos no Brasil com o Selo de Qualidade da ABCP seguem o estado-da-arte internacional em alvenaria estrutural”, afirma o arquiteto Carlos Alberto Tauil, consultor técnico da BlocoBrasil-Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Concreto.
As vantagens técnico-econômicas oferecidas pelo sistema construtivo de alvenaria estrutural com blocos de concreto são representativas. O sistema, por sua racionalização (não exige a construção de pilares e vigas, como em sistemas convencionais), pela qualidade dos produtos fabricados de acordo com as normas, pela logística de entrega dos blocos em paletes, facilitando o armazenamento e manuseio nas obras, pelos equipamentos racionalizadores que facilitam o trabalho dos operários, ajudando a elevar a produtividade, e pela amplitude e atualidade das normas setoriais da ABNT, oferecem economia de até 30% em relação aos sistemas convencionais.
Todas essas virtudes fizeram com que o seminário Alvenaria Estrutural com Blocos de Concreto, promovido pela BlocoBrasil no Congresso do Concrete Show, em 1º de setembro, em São Paulo, fosse o mais concorrido da grade de quase 20 palestras que aconteceram nesse evento, durante três dias. “Contamos com a presença de cerca de 200 arquitetos e engenheiros de projeto e construção de todo o Brasil para assistir às palestras sobre as normas e novidades da alvenaria estrutural com blocos de concreto, numa confirmação do uso cada vez maior desse sistema construtivo em todo o país”, confirma Tauil.
NORMAS ATUAIS PARA BLOCOS PARA ALVENARIA

 •         NBR 12118/2011 – Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria – Métodos de ensaio

  •        NBR 15961-1/2011 -  Alvenaria estrutural – Blocos de concreto – Parte 1: Projeto

  •          NBR 15961-2/2011-  Alvenaria estrutural — Blocos de concreto — Parte 2: Execução e controle de obras

 •         NBR 15873/2010 – Coordenação Modular para Edificações

 •         NBR 6136/2008 – Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria – Requisitos

 •         NBR 8215/1983 - Prisma de Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria Estrutural - Preparo e ensaio à Compressão

 •         NBR 14321 – Paredes de Alvenaria Estrutural – Determinação da resistência ao cisalhamento

 •         NBR 14322 – Paredes de Alvenaria Estrutural – Verificação da resistência à flexão simples ou à flexocompressão
As normas podem ser encontradas no site da ABNT (www.abnt.org.br).
origem os artigo;http://www.revistaprisma.com.br/novosite/noticia.asp?cod=3871