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18 de mai. de 2012

MASSA REDUZ CUSTO E DESPERDÍCIO


O setor da construção civil não para de crescer no País, assim como o lançamento de novos materiais que visam, só para começar, a redução de gastos e tempo de execução. A massa Verbamfix para o assentamento de tijolos e blocos é uma das soluções construtivas. Pronta para o uso, o produto, que é ecologicamente correto, foi criado a partir da mistura de aditivos especiais que garantem excelente flexibilidade, aderência e resistência em ambientes internos e externos.
Há mais de seis anos no mercado e, recentemente lançado em Maringá, duas grandes construtoras já estão utilizando a massa que dispensa a adição de água, areia, cal, cimento ou qualquer outro material utilizado na argamassa convencional.

O custo do metro quadrado da argamassa comum gira em torno de R$ 3,22 e da massa de assentamento, R$ 2,95
"Além de uma obra mais limpa e leve, a Verbamfix, como chamamos o produto, proporciona rapidez, praticidade, qualidade e economia", garante o representante e distribuidor do produto Victor Fagundes Schiavon.

Com a utilização da massa de assentamento, o dono da obra obtém um ganho de produtividade na mão de obra de aproximadamente 60%, devido à sua facilidade de manuseio.

"Só para se ter uma ideia, com relação a valores, o custo do metro quadrado da argamassa comum gira em torno de R$ 3,22 e da massa de assentamento é de R$ 2,95. 

Outras vantagens, segundo Schiavon, é que a solução construtiva evita o desperdício, não há sujeira na aplicação do produto, não é preciso alugar equipamentos, como betoneira, e, consequentemente, não há gasto com energia elétrica. E outro ponto muito importante é a rapidez no assentamento, que contribui para reduzir o gasto com mão de obra, que é muito caro em nossa região".

Para o engenheiro civil Eduardo Khun tudo que é novo é mais difícil de entrar mercado, mas esse lançamento tem tudo para agradar os profissionais do seto. "A massa de assentamento é algo muito bom para os construtores, que no final da obra percebem uma redução dos custos bem significativa".

O construtor Claudemir Saraiva, que há 15 anos presta serviços nesta área, testou e aprovou a massa de assentamento. "O produto é muito bom. Os tijolos assentados com essa massa ficam bem firmes depois que secam, o que falta ainda é um pouco de habilidade na aplicação, mas que se revolve com a prática".

A Verbamfix pode ser usada das seguintes formas: com uma bisnaga de confeiteiro, pistola ou na própria embalagem, basta apenas fazer um furo em uma das extremidades.

"Aqui na obra estamos usando a bisnaga e não tem segredo nenhum. Depois de encher a bisnaga com a massa é só passar, fazendo duas linhas, na parte superior da lajota, e ir assentando as outras por cima e está pronto. Não tem sujeira e nem desperdício", comenta satisfeito o pedreiro Rogério Lima Rodrigues.

Estudo comparativo entre o sistema construtivo em alvenaria estrutural e alvenaria convencional com blocos em habitações populares


O artigo abaixo foi desenvolvido à partir do trabalho de conclusão de curso de Engenharia Civil Romário Ferreira Martins, autor do Blog Universo Engenharia.
Lembrando que este é somente uma pequena partícula do trabalho, visando apresentar tão somente o “porquê” o “como” e os resultados obtidos no estudo.
RESUMO
Os altos investimentos em habitações populares, e o modelo de negócios consolidado na construção civil brasileira que baseia-se num mercado competitivo e tecnológico, tem fomentado a busca e o desenvolvimento de sistemas construtivos que alie redução no prazo de execução, custo final reduzido e qualidade do produto final.
Dentro desse contexto encontra-se a alvenaria estrutural, que através de estudos tem se colocado em lugar de destaque, em relação à outros sistemas, por possuir diferenciais como: modulação de projetos e redução no prazo de execução.
A análise de custos tem sido muito comentada atualmente no cenário nacional, onde vários autores declaram que a alvenaria estrutural é mais viável financeiramente principalmente quando comparado com o sistema construtivo convencional em concreto armado, não obstante disso o fator preponderante quando analisado qualquer tipo de empreendimento é a conhecida “viabilidade técnica-financeira”, essa via de duas mãos aliada com outros aspectos é quem dita a escolha do sistema construtivo a ser empregado na construção de qualquer
empreendimento. Partindo desse pressuposto, surgiu o interesse em desenvolver um estudo comparativo entre o sistema construtivo em alvenaria estrutural e o sistema construtivo convencional (concreto armado), e para tal, foi desenvolvido um estudo de caso à partir do projeto da construção em série de sobrados geminados,
onde é feito a comparação de custos entre os dois sistemas construtivos.


 INTRODUÇÃO
 
1.  JUSTIFICATIVA

         Segundo Medeiros  (2007),  a  questão habitacional é de extrema importância social e política na maioria das sociedades; ela se apresenta como um dos fatores mais importantes na criação de justiça social, saúde pública e estímulo ao crescimento econômico entre outros.                                                          

O mercado habitacional constantemente sofre intervenção direta do Estado através de políticas e subsídios, como é o caso do Brasil. 
O Brasil apresenta um enorme déficit habitacional, e isto tem feito com que o governo federal ofereça subsídios e programas habitacionais para a população de baixa renda, com a função de oferecer moradias a um “custo mais baixo” ou facilidade em financiamentos para a aquisição de moradias, exemplo disso é o programa “Minha casa minha vida” que teve início no segundo mandato do Presidente Luís Inácio Lula da Silva, ao qual inicialmente tinha o objetivo da construção de um milhão de residências.(MINISTÉRIO DA FAZENDA,2009)
Atualmente foi ampliado pela gestão da atual Presidenta Dilma Rousseff para dois milhões de residências até 2014.(PORTAL R7,2011)
Segundo o portal R7 de notícias, em 2011, a primeira etapa do programa teve 1.079.689 moradias contratadas, 8% a mais do que a meta do governo de 1 milhão de casas. (PORTAL R7,2011)
Segundo  o colunista da revista Veja Reinaldo Azevedo, “números consolidados do TCU indicam que foram efetivamente construídas 238.000 casas, ou seja, para completar o primeiro milhão  faltam 762.000 casas.(Veja,2011)
Do montante total contratado, cerca de 25% somente foi construído até o momento  de  (12/2010), ou seja, do plano inicial falta construir 762.000 moradias e com o pacote atual que amplia em mais um milhão, aumenta o número de 1.762.000 casas, se utilizarmos o raciocínio lógico em uma simples regra de três, obtemos: 238.000 casas em 1 ano e nove meses (21 meses), 1.762.000,00 casas em 12,95 anos (155 meses), ou seja se seguirmos o ritmo atual de construção, a construção de 2.000.000 de casas só se dará em 2024, para manter o que foi prometido pela Presidenta Dilma Roussef, teríamos que aumentar em cerca de 3,24 vezes o ritmo atual, para que a meta possa contar com chance de ser alcançada.
Segundo a revista Exame  (2011), no Brasil “7,2 milhões, é o total do déficit habitacional hoje, somando as famílias que coabitam e as que vivem em residências precárias”. No Paraná, o déficit habitacional absoluto, segundo a Fundação João Pinheiro (MG), é de 260.648 domicílios (229.069 urbanos  - 31.579 rurais) e o déficit relativo do estado é de 9,8%. 
Medeiros  & Sabbatini (apud Araújo, 1995) afirmam que a principal vantagem da alvenaria estrutural é sua capacidade de racionalização em todas as etapas da construção,  utilizando-se para isso de recursos humanos e materiais.
Segundo  BRICKA (2011),  “Alvenaria estrutural é o sistema construtivo de menor custo do mercado brasileiro. Enxuga em até 30% o valor final de qualquer tipo de obra, com impacto ainda maior em construções verticalizadas”.
Segundo Ramalho & Corrêa  (2003), “nos casos usuais, o acréscimo de custo para a produção da alvenaria estrutural compensa com folga a economia que se obtém com a retirada dos pilares e vigas.” 
A estabilização da economia gera concorrência no mercado e o setor da construção absorve grande parte dessa movimentação financeira. A demanda no mercado da construção, além de acelerar a execução das obras, interfere
na produção como um conjunto, inclusive nos orçamentos que viabilizam a obra  financeiramente. Ou seja, a análise de custo é fator determinante para a execução das obras.
A mão de obra no Brasil encontra-se em escassez, estamos próximos da Copa do Mundo e das Olímpiadas, e serão muitas as obras de infraestrutura das cidades que sediarão os eventos; há as obras financiadas pelo PAC  II (Plano de aceleração do crescimento segunda etapa), entre muitas outras. O Brasil no momento pode-se dizer que é um grande “Canteiro de obras”, se fazendo da necessidade de todos os tipos de profissionais envolvidos direta ou indiretamente no ramo da construção.
Uma análise comparativa entre o Sistema construtivo em alvenaria estrutural e o de alvenaria de vedação em habitações populares se faz necessário para obtenção de dados que venham à nortear de maneira eficiente a utilização dos recursos, tanto material como humano.
2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
2.1  Estudo de Caso

A obra do  estudo  de caso  é  um projeto padrão COHAB e  trata-se  de sobrados  geminados os quais possuem plantas idênticas,  o edifício de alvenaria estrutural tem o pavimento  térreo apoiado sobre radier, e o superior apoiado em laje de concreto armado, que por sua vez, se apoiam em paredes de alvenaria estrutural de blocos cerâmicos.  Já o de alvenaria convencional tem térreo apoiado sobre radier, e o superior  apoiado em laje de concreto armado, que por sua vez, é apoiado em vigas e pilares.

O projeto em alvenaria estrutural foi conseguido através de uma empresa de Construção, e o projeto em alvenaria convencional foi desenvolvido pelo aluno com o auxílio da orientadora do TCC.

O estudo de caso foi originado com a função de responder a seguinte questão: Comparando o sistema construtivo em alvenaria estrutural com blocos o em alvenaria de vedação de blocos cerâmicos, qual o mais viável financeiramente em habitações populares no estado do Paraná?
2.2  Metodologia

Seguem abaixo os procedimentos adotados para resolução da questão anterior: 

a)  Em primeiro lugar foi feito o levantamento quantitativo do projeto em alvenaria estrutural.  Para isso foi adotado o procedimento descrito na Figura 1, abaixo: 

FIGURA 1 – PROCEDIMENTO ADOTADO – ALVENARIA ESTRUTURAL
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FONTE: MARTINS, 2011.
b)  Posteriormente foi  realizado o levantamento  quantitativo  do projeto em alvenaria convencional.  Para isso foi adotado o procedimento descrito na Figura 2, abaixo:
FIGURA 1 – PROCEDIMENTO ADOTADO – ALVENARIA ESTRUTURAL
image
FONTE: MARTINS, 2011.
c)  Para obtenção da composição de custos foram utilizados os preços que constam na tabela do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil, (SINAPI – PR), de Julho de 2011. (SINAPI, 2011)
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 

De acordo com a metodologia  utilizada no estudo de caso, conseguiu-se angariar subsídios suficientes para tecer discussões e resultados de maneira coerente, segue abaixo os resultados obtidos:

a)  A  Tabela 1 abaixo,  representa  o total  do  levantamento quantitativo e financeiro da obra em alvenaria estrutural.
TABELA 1 – RESUMO – CUSTO TOTAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
image
FONTE: MARTINS, 2011.

O Gráfico 1 abaixo,  representa os resultados descritos acima na Tabela 1. 
GRÁFICO 1 – PARCELAS CORRESPONDENTES AOS CUSTOS DOS BLOCOS, GRAUTE,
CONCRETO, AÇO E FORMAS EM ALVENARIA ESTRUTURAL NO ESTUDO DE CASO  –
2011. 
image
FONTE: MARTINS,2011.
Nota-se que o item que representa o maior custo do sistema construtivo em alvenaria estrutural no estudo de caso, em comparação aos demais analisados foi o bloco cerâmico estrutural respondendo por 34% do montante total, em segundo as formas com 23%, seguido pelo aço com 21% e o concreto com 19%. Observou-se que o ítem com menor participação foi o graute, isso é devido a utilização  da alvenaria estrutural  não armada, pois o mesmo foi colocado somente em zonas de tração como vergas e vigas de respaldo da laje e  cobertura, como a edificação possui pouca altura, as ações sofridas por
ações de vento, ou cargas excêntricas entre outras não são capazes de gerar esforços de tração que venham a ser maiores que os esforços resistivos do elemento parede da edificação, assim sendo, a alvenaria no estudo de caso é em essência não armada, a utilização do aço na alvenaria armada pode comprometer a viabilidade financeira do empreendimento, pois o aço muitas vezes inflam o   orçamento, além de trabalhar muito aquém de sua verdadeira capacidade.

No sistema construtivo em alvenaria convencional, também foi desenvolvida a mesma análise e foi gerada a Tabela 2, abaixo:
TABELA 2 – RESUMO - CUSTO TOTAL – ALVENARIA CONVENCIONAL
image
FONTE: MARTINS, 2011.
O Gráfico 2 abaixo, representa os resultados descritos acima na Tabela 2.
GRÁFICO 2  –  PARCELAS CORRESPONDENTES AOS CUSTOS DAS  FORMAS,
CONCRETO, AÇO E TIJOLOS EM ALVENARIA CONVENCIONAL NO ESTUDO DE CASO –
2011.
image
FONTE: MARTINS, 2011.
No sistema construtivo em alvenaria convencional, observamos que o item que representa o maior custo são  o das formas totalizando 34% do montante  seguido pelo concreto 23%, aço 22%, e os tijolos com 21%, entretanto, não foi observada a capacidade de reutilização das formas em demais habitações, pois varia de acordo com o tratamento tido na execução. 

O Gráfico 3, representa o clímax do estudo, nele está o comparativo de custos dos sistemas abordados, que serão utilizados como base da conclusão deste artgo. 

GRÁFICO 03 – COMPARATIVO DE CUSTOS ENTRE ALVENARIA ESTRUTURAL E
ALVENARIA CONVENCIONAL EM R$
image
FONTE: MARTINS, 2011.
O gráfico mostra que o valor das formas em  representa a mais que o dobro no sistema construtivo convencional (R$ 5691,81) em relação ao sistema construtivo em  alvenaria estrutural  (R$ 2600,51),  suponha  que  o reaproveitamento dessas formas equivalha  a duas vidas (seria utilizada em dois módulos) o custo das formas cairia pela metade (R$ 2845,90), ainda assim elas teriam um custo acima do que temos na alvenaria estrutural.
Na análise do custo com o  concreto na alvenaria convencional em relação ao conjunto (concreto+graute) utilizado na alvenaria estrutural, temos que na alvenaria estrutural temos um  custo de R$ 2.740,48  e na alvenaria convencional um custo de R$ 3740,74, novamente um custo menor da alvenaria estrutural; observa-se isso também no aço, com custo de R$ 3491,07 para a alvenaria convencional maior que R$ 2137,49 da alvenaria estrutural; tão somente os blocos apresentam uma reviravolta no quadro, mas ainda assim o valor é ínfimo quando comparado com as outras cotas de variação,sendo que representa a R$ 3644,33 para a alvenaria convencional, e 3942,88 para a alvenaria estrutural.
Com a utilização das Tabelas 1 e 2, foi gerado o Gráfico 4 abaixo,  dos custos totais do módulo de sobrados geminados do estudo de caso.
GRÁFICO 4 – COMPARAÇÃO DO CUSTO TOTAL – ALVENARIA CONVENCIONAL X
ALVENARIA ESTRUTURAL EM R$
image
FONTE: MARTINS, 2011.
Nessa  comparação observa-se que o custo do sistema construtivo convencional chega a 31 % a mais do que em relação ao de alvenaria estrutural, porém como ressaltado anteriormente a utilização das formas se dá em mais de uma vida, sendo assim supondo a utilização em duas vidas o custo das formas cairia pela metade e ficaria, conforme o Gráfico 6, abaixo:
GRÁFICO 5 – COMPARAÇÃO DO CUSTO TOTAL – ALVENARIA CONVENCIONAL X
ALVENARIA ESTRUTURAL – FORMAS C/ 2 VIDAS EM R$.
image
FONTE: MARTINS, 2011.
Com a reutilização das formas em duas vidas (2x),  obtém-se  uma diminuição no custo  da obra em alvenaria convencional de R$ 16567,95 para R$ 13721,30, e também uma diminuição de 31%  a mais que tinha antes em relação a alvenaria estrutural, para 16 %. Isso demonstra como é importante o processo de  reutilização das formas, mostrando-se de vital importância como demonstrado nesse estudo.
3. CONCLUSÃO 

O presente trabalho comprovou a redução de custos no emprego da alvenaria estrutural como sistema  construtivo em habitações populares com dois pavimentos, conforme demonstrado nos resultados e discussão. Essa redução chegou a 16% quando há o reaproveitamento das formas na obra de alvenaria convencional, e a 30% quando  isso  não  ocorre; conotando  a importância da reutilização das formas. Demonstra também  que a alvenaria estrutural  tem um potencial palpável quando comparada com a convencional, pois em todas as comparações com exceção a dos blocos apresentou um
custo menor.
Os resultados obtidos estão de acordo com outros estudos semelhantes desenvolvidos acerca do tema, como o da BRICKA (2011), que teve resultado de 30% e  o trabalho  OLIVEIRA (2009),  que  obteve o resultado de 20%, ressaltando também que esses resultados podem ser até mesmo maiores, devido ao  fato, de que não foram computados os desperdícios que são muito maiores nas obras em alvenaria convencional.
A utilização da alvenaria estrutural como sistema construtivo  diminui o desperdício de madeira,  reduzindo  o custo da obra  e reduzindo  o desmatamento.
Outro parâmetro importante é o de  rapidez na execução  do sistema em alvenaria estrutural, onde sua modulação facilita os trabalhos, por não precisar ser feitos “rasgos” nas paredes para o embutimento de tubulações elétricas e hidráulicas, assim como  os  revestimentos que podem ser feitos de maneira direta com gesso nas áreas internas.
Além da redução do custo total da obra, é importante destacar a redução da mão-de-obra, com a drástica redução das equipes de carpinteiros e armadores.
Por fim, a contribuição pretendida  supõe-se alcançada,  dentro da sistemática adotada e de acordo com o estudo de caso  realizado, pode-se concluir que é viável financeiramente a  utilização do sistema construtivo em alvenaria estrutural com blocos em habitações populares no estado do Paraná.

Pesquisadores criam máquina que faz tijolos a partir de lixo orgânico




No barracão improvisado nos fundos de uma empresa metalúrgica começa a transformação. O lixo orgânico entra pela máquina para se transformar em matéria-prima da construção civil. Cascas de laranja e restos de comida são triturados e seguem para o misturador. As bactérias são eliminadas por um processo químico e a massa de lixo é transformada em grãos. No forno com temperatura de 300ºC, o material perde a umidade e os grãos estão prontos para virarem pó. Só aí, então, a matéria-prima pode ir para a fábrica.Os equipamentos foram desenvolvidos pelo sociólogo José Antonio Masotti, que trabalhou como metalúrgico na juventude. Foram investidos R$ 100 mil no projeto. A fábrica de blocos aguarda ainda os primeiros testes de resistência e contaminação.“Tem de substituir areia e cimento na fabricação de artefatos de concreto”, diz o químico Marcelo Souza Santos .A cidade de Araraquara, com 208 mil habitantes, produz 160 toneladas de lixo orgânico por dia. Os pesquisadores acreditam que boa parte disso por se tornar artefatos de concreto.


No barracão improvisado nos fundos de uma empresa metalúrgica começa a transformação. O lixo orgânico entra pela máquina para se transformar em matéria-prima da construção civil. Cascas de laranja e restos de comida são triturados e seguem para o misturador. As bactérias são eliminadas por um processo químico e a massa de lixo é transformada em grãos. No forno com temperatura de 300ºC, o material perde a umidade e os grãos estão prontos para virarem pó. Só aí, então, a matéria-prima pode ir para a fábrica.Os equipamentos foram desenvolvidos pelo sociólogo José Antonio Masotti, que trabalhou como metalúrgico na juventude. Foram investidos R$ 100 mil no projeto. A fábrica de blocos aguarda ainda os primeiros testes de resistência e contaminação.“Tem de substituir areia e cimento na fabricação de artefatos de concreto”, diz o químico Marcelo Souza Santos .A cidade de Araraquara, com 208 mil habitantes, produz 160 toneladas de lixo orgânico por dia. Os pesquisadores acreditam que boa parte disso por se tornar artefatos de concreto.


No barracão improvisado nos fundos de uma empresa metalúrgica começa a transformação. O lixo orgânico entra pela máquina para se transformar em matéria-prima da construção civil. Cascas de laranja e restos de comida são triturados e seguem para o misturador. As bactérias são eliminadas por um processo químico e a massa de lixo é transformada em grãos. No forno com temperatura de 300ºC, o material perde a umidade e os grãos estão prontos para virarem pó. Só aí, então, a matéria-prima pode ir para a fábrica.Os equipamentos foram desenvolvidos pelo sociólogo José Antonio Masotti, que trabalhou como metalúrgico na juventude. Foram investidos R$ 100 mil no projeto. A fábrica de blocos aguarda ainda os primeiros testes de resistência e contaminação.