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21 de out. de 2011

Sua obra pode estar com materiais em desacordo com as normas da ABNT





Foto: Divulgação

Seminário na Findes vai esclarecer para sociedade e setor produtivo o que estabelece a norma NBR 6136 e as ações de fiscalização para o controle da não conformidade
Vai construir ou reformar sua casa? Então você precisa ficar atento às mudanças estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) na padronização dos blocos de concreto. A norma NBR 6136:2007 estabelece que os blocos de concreto simples para alvenaria devem ser vazados, ou seja, não podem conter fundo. A medida também define critérios para resistência e dimensões dos blocos de concreto e normas de classificação de acordo com seu uso.
Com a mudança, o setor de blocos de concreto prevê redução nos custos das obras. “A utilização de blocos vazados vai facilitar a passagem de tubulações e eletrodutos porque não será preciso quebrar o material. Além disso, haverá redução nos gastos com mão de obra, diminuindo o retrabalho”, analisa o presidente do Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do Espírito Santo (Sinprocim-ES), Dam Pessotti.
O meio ambiente também será beneficiado com a norma da ABNT. A utilização de blocos de concretos vazados reduz a geração de entulhos. De acordo com o gerente do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H) do Ministério das Cidades, eng. Anderson Augusto de Oliveira, alguns procedimentos podem ser adotados pelo consumidor, no momento da compra, para se certificar de que os blocos adquiridos estão em conformidade com a norma.
“O produto deve ter um acabamento superficial uniforme e sem muita porosidade. É preciso ter dois furos, exceto os blocos de amarração, que podem ter três furos, não possuir fundo e atentar para a questão dimensional. Os modelos M15, geralmente utilizados nas habitações comuns, possuem 14 cm de largura, 19 cm de altura e 39 cm de cumprimento”, destaca OIiveira. Qualidade
O Ministério das Cidades possui um Programa Setorial da Qualidade, que tem o Sindicato Nacional das Indústrias de Produtos de Cimento (Sinaprocim) como mantenedora e a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) como gestora técnica. O objetivo é monitorar o mercado para saber se as indústrias estão cumprindo as determinações da norma.
Após a adesão ao programa, que é voluntária, a indústria passa por auditorias periódicas a cada três meses, onde haverá coleta do material que será analisado por um laboratório acreditado pelo Inmetro. A relação das empresas qualificadas pode ser acessada através do site http://www.cidades.gov.br/pbqp-h/

20 de out. de 2011

Trabalhadores construindo uma calçada ao redor de uma vertiginosa montanha em Shifou na China


 
Milhares de metrosacima de uma vertiginosa cadeia demontanhas em 
Shifou na província de Hunan na China, um grupo de trabalhadores, trabalhando duramente sem qualquer medida de segurança estão construindo uma calçada


 

Os trabalhadores estão construindo uma estrada de pranchões na lateral de uma montanha e uma vez concluída terá 
3km (9843 ft) e será a mais comprida calçada da China


 
Yu Ji de 48 anos (acima) é um dos trabalhadores e ele tem trabalhado na construção de edificações em altura, como esta estrada de madeira, há mais de 10 anos. Ele comenta que: "Os jovens não querem este tipo de trabalho que exige uma profunda permanência nas montanhas por meses e até por anos"


 

 
Yu Ji encarrega-se dos trabalhos mais perigosos do projeto, tais como a furação dos buracos para encaixar os tubos que vão suportar a calçada


 
Construir uma calçada na montanha de 
Shifou é difícil porque o talude se eleva na vertical próximo de 90 graus sem meios seguros de retenção











 

Uma parte concluída da calçada

 


  
 
  
  

19 de out. de 2011

Paraná deve ampliar mão de obra de detentos na área habitacional

A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), o Instituto das Águas e a Secretaria da Justiça estudam uma parceria para fabricação de tijolos e blocos de concreto para uso na construção de casas populares.
Na semana passada o presidente da Cohapar, Mounir Chaowiche, visitou a fábrica de tubos e manilhas do Instituto das Águas no município de Cruzeiro do Oeste e discutiu a possibilidade de parceria com o presidente do instituto das Águas, Márcio Nunes.


A fábrica utiliza mão de obra de presos do regime semiaberto e, de acordo com Nunes, o retorno tem sido muito bom. "É uma experiência bastante interessante, pois promovemos a ressocialização destes presos, que merecem uma segunda chance. Aqui todos elogiam o trabalho deles, são muito dedicados", destacou.

De acordo com Nunes, a fábrica está preparada para produzir tijolos e blocos de concreto para obras da Cohapar. "Todo o governo está empenhado em ajudar a atingir a meta de atender 100 mil famílias nos próximos quatro anos", afirmou.

Além da unidade de Cruzeiro do Oeste, o Instituto das Águas mantém outras fábricas em Arapongas e Paranavaí. Os detentos diminuem um dia da pena a cada três dias trabalhados.

A.V.S., preso do regime semiaberto, coordena o trabalho dos demais. "Foi a melhor coisa que aconteceu com a gente. É uma oportunidade e vamos nos aperfeiçoar para ter uma qualificação para quando cumprirmos a pena. Agradeço todos os dias por esta chance", disse.

REINSERÇÃO - A intenção do governo do Estado é acelerar a reinserção dos presos no mercado de trabalho e na sociedade. A ideia é colocar os detentos em contato com a sociedade civil como trabalhadores comuns.
Atualmente, cerca de 30% dos 15 mil presos sob custódia do sistema penitenciário do Paraná nos regimes fechado e semiaberto (o equivalente a 4,5 mil) exercem algum tipo de atividade laborativa - como serviços gerais, metalurgia, construção civil, etc..

Em Jesuítas, que fica a 100 quilômetros de Cascavel, 15 presos do regime semiaberto que cumprem pena na Penitenciária Industrial de Cascavel (PIC), estão trabalhando desde o final de agosto na construção de 110 casas populares, de acordo com termo de cooperação assinado entre a Seju, o Departamento Penitenciário do Estado (Depen) e a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar).

Com base na Lei de Execução Penal, o preso passa a receber 75% do salário mínimo, ou seja, R$ 408,75. A cada três dias trabalhados, terá um dia de redução do total da pena.
Dentre os selecionados, um escolhido pela direção da PIC por sua liderança, maior escolaridade e experiência de trabalho em equipe monitora o grupo. Para isso, recebe um valor adicional de R$ 120 mensais, o equivalente a quatro vezes o pecúlio penitenciário a ser pago pelo Fundo Penitenciário.

Árvores de rápido crescimento podem ajudar na produção de cerâmica e evitar desmatamento


Um produto elaborado a partir do cimento e madeira originários de plantios florestais de rápido crescimento pode ajudar a reduzir a pressão sobre a Amazônia. Este produto, desenvolvido pela Embrapa Amazônia Ocidental e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), pode substituir parte da madeira usada na construção civil e na fabricação de móveis. Feitas a partir de partículas de madeira misturadas com cimento, as peças tomam a aparência de placas de cerâmica.
As pesquisas que resultaram nesse produto vêm sendo feita ao longo dos últimos dez anos.
Os estudos por parte da Embrapa são com silvicultura, para desenvolver tecnologias de cultivo de espécies de madeira com crescimento rápido e que tenham características que atendam as condições para a preparação do biocompósito.
Na Embrapa Amazônia Ocidental o responsável por esse trabalho é o pesquisador Roberval Lima. Já os estudos por parte do Inpa são com testes de laboratório para avaliar a compatibilidade do cimento com o substrato de madeira e transformar a matéria-prima nas peças.  
No Inpa esse trabalho é conduzido pelo pesquisador Fernando Almeida e conta cm colaboração do técnico José Maria Gonçalves, ambos são da Coordenação de Pesquisas de Produtos Florestais (CPPF/Inpa).
Plantio
De acordo com o pesquisador Roberval Lima, uma das vantagens da tecnologia é incentivar o plantio de árvores específicas para essa finalidade, evitando o uso de madeira retirada das florestas nativas.

A madeira utilizada para produzir o biocompósito viria de plantios direcionados a esse produto. Esses plantios podem ser feitos para recuperar áreas que já foram alteradas e com isso se estaria dando a esses espaços uma finalidade que gere emprego e renda.
Essa árvores seriam espécies de crescimento rápido com características específicas para servir como matéria-prima para o biocompósito.
De acordo com os pesquisadores Fernando Almeida e Roberval Lima, a tecnologia do biocompósito ajudaria também a evitar desmatamentos nas florestas nativas, uma vez que o produto tem condições de atender parte da demanda de peças de madeira para construção civil e movelaria.
Ambos pesquisadores, Roberval e Fernando, esclarecem que o biocompósito pode ser produzido também a partir de resíduos de madeira, porém a opção com o plantio de árvores de rápido crescimento permitirá a oferta regular de matéria-prima para produção do biocompósito em escala industrial e sua utilização na construção civil.
O pesquisador do Inpa Fernando Almeida explica que nem todas as espécies florestais são compatíveis para o biocompósito, por causa da densidade da madeira e compatibilidade com os aditivos. Em vários testes foram selecionadas as que apresentaram melhor desempenho para o produto.
Foram selecionadas uma espécie exótica, o eucalipto, e uma espécie nativa da Amazônia, o tachi branco.
Ambas são árvores de crescimento rápido e com isso o retorno do investimento vem em curto prazo. A partir de dois anos após o plantio se faz o desbaste e se retira matéria-prima para a manufatura das chapas de biocompósito, segundo os pesquisadores.
Mercado
O pesquisador do Inpa Fernando Almeida destaca ainda a resistência e durabilidade do biocompósito cimento-madeira. “O produto com as espécies selecionadas passou por testes mostrando-se resistente à umidade, fungos e a prova d’água e, portanto, pode ser usado tanto em ambiente interno ou externo”, informou.
Os pesquisadores informaram que a tecnologia de biocompósito já passou por vários testes em protótipos de móveis e de construção civil e está pronta para o mercado.
origem;

Intervenção do governo na construção civil


Durante décadas, o setor de construção civil viveu uma situação de esquizofrenia. Havia uma enorme demanda do mercado - falava-se em um déficit habitacional de algo entre 8 e 10 milhões de unidades.
Por outro lado, o país abrigava dezenas de construtoras com tecnologia e capacidade de produção suficientes para suprir essa necessidade.
Enfim, estavam ali a oferta e a demanda - os dois elementos que, pelo menos segundo os manuais clássicos de economia, fazem os mercados se movimentarem.
Pois, contrariando as teorias econômicas, o setor imobiliário não deslanchava. Faltava o dinheiro para azeitar a máquina e colocá-la para funcionar. A principal fonte foi o governo, com programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida, e o uso dos bancos públicos, sobretudo a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, para financiar imóveis para as classes médias emergentes.
Com isso, o volume de crédito imobiliário subiu de 1,5% do PIB em 2003 para os atuais 5%. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, acredita que esse percentual chegue em poucos anos a 15%. 
Tão logo o governo resolveu meter sua mão nesse mercado, não faltaram as vozes de sempre para alertar sobre os "riscos da intervenção estatal" ou sobre as "ameaças às contas públicas". Viciados em esquemas pré-moldados, esses críticos não enxergaram que a interferência do governo nessa área seguia uma profunda lógica de mercado.
Explica-se: em qualquer setor, há empresas líderes. Essa liderança não se traduz somente em participação de mercado - ela pode vir da tecnologia, da força financeira, da inovação, entre outros fatores. Graças a isso, essas companhias "puxam" o mercado, definindo o comportamento do consumidor, lançando novos produtos e até definindo a realidade de preços para todo o setor (algo que os americanos chamam de "price leadership").
Assim, ou os concorrentes correm atrás e acompanham essas líderes ou enfrentam o risco de amargar uma posição secundária.
O governo utilizou exatamente essa arma. Como tem controle sobre os dois dos principais bancos do país, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, passou a ditar as regras para o crédito imobiliário do país. Como os primeiros (e positivos) resultados, não restou alternativa aos bancos privados a não ser acompanhar os passos do BB e da CEF.
Pergunte hoje ao Santander, ao Itaú Unibanco ou ao Bradesco se eles se arrependem dessa decisão. O mesmo aconteceu com as grandes construtoras. Não foi necessário criar a Construbras, uma estatal de construção de moradias. As empresas privadas se encarregaram de tal missão.
Hoje, o segmento popular já responde por 50% das receitas da Rossi, uma das maiores do país. A Cyrela pretende chegar a esse mesmo índice em dois ou três anos.
Ou seja, a intervenção estatal em uma área vai ser mais ou menos bem sucedida justamente à medida em que respeitar (e reforçar) a lógica de mercado.