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10 de out. de 2012

Como fazer um muro com Blocos de Concreto?





Como fazer um muro com Blocos de Concreto?

bloco de concreto


O bloco de concreto é muito utilizado para fazer muros porque oferece resistência, produtividade (a execução é mais rápida) e esteticamente é mais atrativo que o muro de tijolos.


forma manual para blocos de concreto usimak




parede  de tijolo

Muro de tijolos



muro de bloco de vedação
Muro de Blocos de Concreto

Normalmente o muro de tijolos é rebocado, e isto deixa de ser necessário no muro de blocos de concreto, gerando economia de material e mão-de-obra.

rebocando muro de alvenaria tradicional
Muro sendo rebocado

A seguir vamos ver algumas considerações importantes sobre a execução de muros com blocos de concreto.

1) Fundações:

A fundação pode ser rasa ou profunda (com sapatas ou estacas). A definição do tipo de fundação depende da resistência do solo, da altura e do comprimento do muro, e deve ser definida pelo profissional da obra. Se for um muro de arrimo, é necessário dimensionar a fundação corretamente, pois o muro deve resistir ao tombamento. Outra questão importante no muro de arrimo é a impermeabillização, já que o solo vai transmitir umidade para o muro, podendo causar infiltrações neste.



Muro de Arrimo de blocos de concreto.
Fonte: Alvenaria Estrutural
Autores: Carlos Alberto Tauil e Flávio José Martins Nese

Em alguns casos, o próprio bloco canaleta pode ser utilizado para fazer a viga de fundação.

base para muro de bloco
Fundação com blocos canaleta

Em todas as situações é importante que a armadura vertical do muro seja amarrada na viga de fundação. Isto serve para garantir a amarração entre a fundação e o muro, auxiliando na sua estabilidade.
2) Elevações do muro:

O mais importante no muro de blocos de concreto é manter as juntas alternadas a cada fiada, para garantir a amarração do muro.





Muro de Arrimo de blocos de concreto.
Fonte: Alvenaria Estrutural
Autores: Carlos Alberto Tauil e Flávio José Martins Nese



A intervalos regulares, os furos dos blocos deverão ser preenchidos com armação e graute na vertical. Também devem ser executadas vergas (fiadas de bloco canaleta com graute e armação) para fazer a amarração do muro na horizontal e na última fiada, para fazer o acabamento.
3) Comprimento do muro:



Se o muro tiver uma grande extensão (maior que 10 metros), é necessário executar juntas de controle. Isto ocorre porque o muro pode dilatar ou contrair, gerando fissuras na alvenaria. As juntas de controle servem para evitar este tipo de patologia.



Juntas de controle no muro de alvenaria
Fonte: Alvenaria Estrutural
Autores: Carlos Alberto Tauil e Flávio José Martins Nese

4) Pilares:
A necessidade de pilares vai depender das dimensões do muro (altura e comprimento) e das solicitações que o muro têm de resistir (no caso de um muro de arrimo, ele tem de resistir ao peso do solo em um dos lados do terreno).
Os pilares do muro podem ser feitos de concreto armado ou de blocos, conforme a especificação do engenheiro projetista.

Muro com pilares de concreto armado


Muro com pilares de concreto armado


Muro com pilares de blocos de concreto (também chamado de enrijecedor)


Muro com pilares de blocos de concreto

A vantagem de fazer os pilares de bloco de concreto é a facilidade e a rapidez da execução, pois não é necessário utilizar formas de madeira e realizar a armação e a concretagem do pilar, tornando a execução mais simples. Normalmente o pilar de blocos de concreto é preenchido com graute nos furos, recebe a armadura vertical e algumas vezes estribos nas fiadas de argamassa.

Muro de blocos de concreto com grades


Também podem ser executados pilares de blocos de concreto para fins estéticos. Na foto acima, os pilares foram executados para auxiliar a fixação das grades de metal.

8 de out. de 2012

DANDO VIDA AO BLOCO 2

O bloco e suas várias maneiras de deixar o seu espaço ainda melhor. Abaixo, a horta urbana feito com bloco de concreto. Muito prático de  fazer e ótimo de cuidar.



jardim bloco de concreto

10 de set. de 2012

Hortolândia inaugura usina para reciclar lixo da construção civil

reciclar entulho
Usina de Reciclagem de Entulho é inaugurada em Hortolândia


Oprefeito Angelo Perugini inaugurou no final de maio a Usina de Reciclagem de Entulho (URE) Hortolândia que garantirá destino correto ao lixo da construção civil produzido na cidade e municípios da região.

Com investimento de R$ 3 milhões, a usina apresenta estrutura modelo no Estado com centro de recepção, triagem, processamento e transbordo.
reciclar entulho

No local, o lixo da construção civil, normalmente descartado em lixões e aterros sanitários, ganha valor. Tijolos, blocos, argamassa, concreto e material cerâmico são transformados em areia, pedriscos, pedras e bica corrida (um tipo de brita mais rústica), e podem ser aplicados novamente em obras. Quem compra o material reciclado leva vantagem: os preços são até 40% mais baratos que os produtos originais.
reaproveitamento do entulho

De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente Aldo Aluízio Silva, a URE Hortolândia receberá resíduos da construção dos oito municípios que compõe o Consórcio Intermunicipal de Manejo dos Resíduos Sólidos formado por Hortolândia, Sumaré, Americana, Nova Odessa, Santa Barba d´Oeste, Monte Mor, Capivari e Elias Fausto. A capacidade de produção da usina é de 320 toneladas de material por dia. Para utilizar o espaço, os municípios precisam firmar convênio com o Inac (Instituto Nova Àgora de Cidadania), responsável pela administração do local.


Para o prefeito, o município dá um passo importante para solucionar o problema do lixo. “Vamos resolver um problema ambiental que incomoda muitos moradores, que é o descarte irregular de entulho em terrenos baldios e locais impróprios. Com a criação da usina, a cidade demonstra efetivamente seu interesse pela recuperação e proteção ambiental. Resolveremos um problema para Hortolândia e região. Esta é somente uma das ações de um projeto maior da nossa administração para dar destinação correta ao lixo, transformá-lo em renda e promover o desenvolvimento sustentável”, disse o prefeito.

Desde o início de maio, a usina já processa resíduos da construção civil em fase de teste. Inicialmente, a URE Hortolândia receberá material de caçambeiros cadastrados, da Prefeitura e municípios da região. O local processará restos de demolição, como fragmentos de alvenaria, cerâmica, concreto, lajes e pisos, além de argamassa, cal e cimento. Componentes de concreto ou cerâmica, como telhas, tijolos, blocos, entre outros, também poderão ser descartados no local.

“Com o processamento, estes materiais serão transformados em areia de diversas densidades e outros materiais que poderão ser utilizados na pavimentação de ruas, manufatura de blocos de concreto, produção de piso intertravado, implantação de guias, entre outras finalidades.
Daremos uma nova utilização para materiais que normalmente vão para o lixo e são depositados em locais inadequados”, explicou o secretário de Meio Ambiente.

Ecopontos

Em breve, a Secretaria de Meio Ambiente implantará cinco Postos de Entrega Voluntária (PEV´S) para a população descartar lixo da construção civil, sem custo, na quantidade de até um metro cúbico por vez. Os ecopontos funcionarão nas regiões do Rosolen, Amanda, Centro e Nova Hortolândia. Os locais serão cercados e terão funcionários responsáveis pelo controle e pré-triagem dos materiais que, depois, seguirão para a usina.

Além dos benefícios ambientais, a usina vai gerar cerca de 160 empregos diretos e indiretos para a execução das atividades internas de triagem, pesagem, controle e processamento dos resíduos. Conforme acordo firmado entre a Prefeitura e o Instituto Nova Agora de Cidadania (Inac), 50% do material reciclado pela usina serão repassados à Administração, sem custo, para ser aplicado em obras públicas do município.

A URE também vai reduzir as despesas municipais para depósito de entulhos da construção civil. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, a Prefeitura gasta cerca de R$ 1 milhão por mês com armazenagem das cerca de 120 toneladas de lixo da construção civil produzidas diariamente no município. “Com a instalação da usina esse custo deixará de existir”, disse Silva.

Parceria

A implantação da usina é uma parceria da Prefeitura com o Inac, Fundação Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que financiam o projeto.
Além da área de processamento de resíduos sólidos, o projeto contempla espaço para instalação de empresas agregadas (que produzirão materiais a partir do produto dos resíduos), área de triagem, administração, espaço de lazer e um mirante. Além disso, a obra atuará na recuperação ambiental do espaço, atualmente degradado.

A usina é a primeira etapa do Programa Sistema Integrado de Gestão Ambiental de Hortolândia (SIGAH), desenvolvido em uma área de 179 mil metros quadrados, cedida pelo Governo Federal, no Parque Peron.

O projeto prevê também a construção de usina de processamento dos resíduos urbanos (lixo doméstico), cooperativa de reciclagem, usina de processamento de biodiesel e pneus, viveiro municipal, centro de atendimento comunitário, central de caçambas e ecopontos. O programa terá capacidade para processar todo o resíduo produzido pelo município. A Prefeitura busca recursos externos para executar o restante do programa.

URE-HORTOLÂNDIA
Investimento: R$ 3 milhões
Capacidade de produção: 320 toneladas/dia
Parceiros: Prefeitura, Inac, Fundação Banco do Brasil e BNDES
Geração de Empregos: 160 (entre diretos e indiretos)
Fonte: Secretaria Municipal de Meio Ambiente

Construtoras inovam e a apostam na força e praticidade do aço



As construtoras investem em métodos diferenciados nas obras, como o aço, para atender a grande demanda por habitação. São projetos para construção de casas lineares e até de prédios pelo sistema, que é mais rápido e econômico. No Rio é possível encontrá-los em Volta Redonda, em um condomínio para o segmento econômico em parceria com a prefeitura.

Em agosto, na Construmetal 2012, em São Paulo, serão apresentadas mais novidades sobre uso do aço na construção civil. A Caixa Econômica Federal já aceita este método construtivo e os interessados em unidade contam com financiamento habitacional. Segundo a diretora do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), Catia Mac Cord, o material pode ser usado em qualquer tipo de imóvel, do mais simples ao mais elaborado.

“O sistema construtivo em estrutura metálica é mais rápido e com menor impacto do que a construção tradicional. Seus componentes saem da fábrica para a obra onde a montagem é feita. Em função da maior velocidade de execução, haverá ganho adicional pela ocupação antecipada do imóvel”, diz Catia.

As construtoras que adotam o método também são beneficiadas, pois o retorno do capital investido é mais rápido. De acordo com a diretora, a redução do tempo de obra é de até 40% quando comparada aos processos convencionais, já que a fabricação da estrutura é feita em paralelo às fundações, permitindo trabalhar em diversas frentes de serviços simultaneamente.

A diminuição de formas e escoramentos e o fato de a montagem da estrutura ser menos afetada pela ocorrência de chuvas são outros fatores que contribuem para esta redução. O aço também é 100% reciclável.

Método é mais uma alternativa

É importante observar que o aço chegou não para substituir os materiais tradicionais, mas para oferecer ao setor mais opção na hora de construir. A afirmação é do arquiteto da Usiminas e especialista em construção em aço, Roberto Inaba.

“Ao profissional competente, arquiteto ou engenheiro, cabe conhecer todos os materiais e tecnologias disponíveis para utilizá-los da forma mais adequada e aproveitando suas melhores características. Vivemos momento importante na construção que começa a dar passos significativos rumo à modernidade, à industrialização, à diminuição drástica de desperdícios e à racionalização e enobrecimento da mão de obra”, explica.


Ele ressalta que no segmento de habitações populares há número expressivo de empreendimentos construídos em aço. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), já fez 203 edifícios com estrutura de aço, o que corresponde a aproximadamente 4.500 apartamentos. “Temos obras no Pará e Santa Catarina, tudo financiado pela Caixa Econômica Federal e dentro do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’", diz Inaba.

Prédio em Caxias terá estrutura de metal

A construtora Arte a Metro pretende usar a estrutura metálica (pilares e vigas) no Residencial Assuero, em Duque de Caxias.

“Analisamos sistemas de fechamentos industrializados, como de paredes em concreto, com a utilização de formas metálicas”, diz Elaine Condor, diretora da empresa.

O Assuero está com obras em ritmo acelerado e a previsão de entrega é para abril de 2013. Ao todo são 128 unidades de dois quartos com varanda, além de área de lazer.

“Há apenas nove apartamentos à venda com preços a partir de R$ 100 mil cada e financiamento pela Caixa”, lembra. Além disso, a Arte a Metro, em parceira com a Usiminas, construirá 260 unidades na Região Serrana. Segundo o arquiteto da Usiminas, Roberto Inaba, em Cachoeiro do Itapemirim (ES), a Premax está erguendo empreendimento com 496 moradias para quem recebe até R$ 1.600, pelo Minha Casa, Minha Vida.

Bambu é a aposta para arquitetura sustentável no Distrito Federal


Bonito e renovável, o bambu tem tudo para ser a madeira do século 21 e contribuir para uma arquitetura mais sustentável. Pelo menos essa é a opinião do arquiteto Frederico Rosalino, da Bioestrutura Engenharia, empresa que nasceu sob o signo da sustentabilidade. "Meu desafio é mostrar às pessoas que é preciso repensar o consumo de materiais de construção e que o bambu é um ótimo substituto para vários deles", explica.


A Bioestrutura atua no Distrito Federal (DF) há dois anos, com a criação e execução de projetos de baixo impacto ambiental. O bambu é a estrela da empresa, que também promove o conhecimento e a técnica da utilização de materiais de construção menos agressivos ao meio ambiente em seminários e oficinas.


A empresa comercializa ainda ferramentas para o trabalho com o bambu e oferece capacitação para quem quer fazer construções sustentáveis. "Nossa estratégia foi buscar parcerias para promover palestras e cursos que tratam de construção com o material e muitos dos nossos clientes surgem desses encontros", resume o empresário. Apesar de estar no mercado há pouco tempo, a empresa já ganhou um prêmio na CasaCor Brasília, em 2011.

De crescimento rápido, o bambu pode ser cortado pela primeira vez aos seis anos de idade.
Após esse período, os caules podem ser colhidos, indefinidamente, a cada ano. Apenas 40 varas de bambu são suficientes para montar a estrutura de uma casa de 100 m². A resistência da planta da família das gramíneas também surpreende. "De frágil, não tem nada. Amplamente testado, o bambu tem durabilidade superior a 40 anos", informa Frederico.

O material pode reduzir em até 60% o custo de uma construção, além de trazer vantagens para o meio ambiente – é renovável e os seus resíduos não são poluentes. "É o material de construção mais sustentável que existe. Matéria-prima ecologicamente correta, também possui beleza natural peculiar", opina.

A ideia de criar a Bioestrutura Engenharia surgiu em visitas a comunidades rurais e pequenos assentamentos no Brasil e no exterior. Os olhos treinados do arquiteto observaram que, em agrupamentos com pouca oferta de madeira para construção, as comunidades recorriam a madeira. Na Colômbia, no Equador, no Peru e na Indonésia, a planta é amplamente utilizada.
"Acabei me interessando pelo assunto e sobre as possibilidades de uso no Brasil", conta.

Pesquisa

A Bioengenharia nasceu depois de cinco anos de estudo e pesquisa. Nesse período, Frederico se preparou para deixar o emprego fixo. Procurou o Sebrae e participou do Empretec, ciclo de seminários cujo objetivo é desenvolver nos participantes o espírito de empreendedorismo. "O curso foi importante para eu descobrir que tinha esse talento", enfatiza.

Ele planta bambu em 20 hectares de uma chácara, no DF. A produção mensal é de 100 varas. Atualmente, o arquiteto está à frente de quatro obras residenciais cuja matéria-prima é o bambu. O vegetal pode ser usado tanto na estrutura das construções como em móveis, pisos e revestimentos. Com oito funcionários fixos e 30 empregados terceirizados, a Bioengenharia também vende mudas e ripas.