Usina de Reciclagem de Entulho é inaugurada em Hortolândia |
Oprefeito Angelo Perugini inaugurou no final de maio a Usina de Reciclagem de Entulho (URE) Hortolândia que garantirá destino correto ao lixo da construção civil produzido na cidade e municípios da região.
Com investimento de R$ 3 milhões, a usina apresenta estrutura modelo no Estado com centro de recepção, triagem, processamento e transbordo.
No local, o lixo da construção civil, normalmente descartado em lixões e aterros sanitários, ganha valor. Tijolos, blocos, argamassa, concreto e material cerâmico são transformados em areia, pedriscos, pedras e bica corrida (um tipo de brita mais rústica), e podem ser aplicados novamente em obras. Quem compra o material reciclado leva vantagem: os preços são até 40% mais baratos que os produtos originais.
De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente Aldo Aluízio Silva, a URE Hortolândia receberá resíduos da construção dos oito municípios que compõe o Consórcio Intermunicipal de Manejo dos Resíduos Sólidos formado por Hortolândia, Sumaré, Americana, Nova Odessa, Santa Barba d´Oeste, Monte Mor, Capivari e Elias Fausto. A capacidade de produção da usina é de 320 toneladas de material por dia. Para utilizar o espaço, os municípios precisam firmar convênio com o Inac (Instituto Nova Àgora de Cidadania), responsável pela administração do local.
Para o prefeito, o município dá um passo importante para solucionar o problema do lixo. “Vamos resolver um problema ambiental que incomoda muitos moradores, que é o descarte irregular de entulho em terrenos baldios e locais impróprios. Com a criação da usina, a cidade demonstra efetivamente seu interesse pela recuperação e proteção ambiental. Resolveremos um problema para Hortolândia e região. Esta é somente uma das ações de um projeto maior da nossa administração para dar destinação correta ao lixo, transformá-lo em renda e promover o desenvolvimento sustentável”, disse o prefeito.
Desde o início de maio, a usina já processa resíduos da construção civil em fase de teste. Inicialmente, a URE Hortolândia receberá material de caçambeiros cadastrados, da Prefeitura e municípios da região. O local processará restos de demolição, como fragmentos de alvenaria, cerâmica, concreto, lajes e pisos, além de argamassa, cal e cimento. Componentes de concreto ou cerâmica, como telhas, tijolos, blocos, entre outros, também poderão ser descartados no local.
“Com o processamento, estes materiais serão transformados em areia de diversas densidades e outros materiais que poderão ser utilizados na pavimentação de ruas, manufatura de blocos de concreto, produção de piso intertravado, implantação de guias, entre outras finalidades.
Daremos uma nova utilização para materiais que normalmente vão para o lixo e são depositados em locais inadequados”, explicou o secretário de Meio Ambiente.
Ecopontos
Em breve, a Secretaria de Meio Ambiente implantará cinco Postos de Entrega Voluntária (PEV´S) para a população descartar lixo da construção civil, sem custo, na quantidade de até um metro cúbico por vez. Os ecopontos funcionarão nas regiões do Rosolen, Amanda, Centro e Nova Hortolândia. Os locais serão cercados e terão funcionários responsáveis pelo controle e pré-triagem dos materiais que, depois, seguirão para a usina.
Além dos benefícios ambientais, a usina vai gerar cerca de 160 empregos diretos e indiretos para a execução das atividades internas de triagem, pesagem, controle e processamento dos resíduos. Conforme acordo firmado entre a Prefeitura e o Instituto Nova Agora de Cidadania (Inac), 50% do material reciclado pela usina serão repassados à Administração, sem custo, para ser aplicado em obras públicas do município.
A URE também vai reduzir as despesas municipais para depósito de entulhos da construção civil. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, a Prefeitura gasta cerca de R$ 1 milhão por mês com armazenagem das cerca de 120 toneladas de lixo da construção civil produzidas diariamente no município. “Com a instalação da usina esse custo deixará de existir”, disse Silva.
Parceria
A implantação da usina é uma parceria da Prefeitura com o Inac, Fundação Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que financiam o projeto.
Além da área de processamento de resíduos sólidos, o projeto contempla espaço para instalação de empresas agregadas (que produzirão materiais a partir do produto dos resíduos), área de triagem, administração, espaço de lazer e um mirante. Além disso, a obra atuará na recuperação ambiental do espaço, atualmente degradado.
A usina é a primeira etapa do Programa Sistema Integrado de Gestão Ambiental de Hortolândia (SIGAH), desenvolvido em uma área de 179 mil metros quadrados, cedida pelo Governo Federal, no Parque Peron.
O projeto prevê também a construção de usina de processamento dos resíduos urbanos (lixo doméstico), cooperativa de reciclagem, usina de processamento de biodiesel e pneus, viveiro municipal, centro de atendimento comunitário, central de caçambas e ecopontos. O programa terá capacidade para processar todo o resíduo produzido pelo município. A Prefeitura busca recursos externos para executar o restante do programa.
URE-HORTOLÂNDIA
Investimento: R$ 3 milhões
Capacidade de produção: 320 toneladas/dia
Parceiros: Prefeitura, Inac, Fundação Banco do Brasil e BNDES
Geração de Empregos: 160 (entre diretos e indiretos)
Fonte: Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Com investimento de R$ 3 milhões, a usina apresenta estrutura modelo no Estado com centro de recepção, triagem, processamento e transbordo.
No local, o lixo da construção civil, normalmente descartado em lixões e aterros sanitários, ganha valor. Tijolos, blocos, argamassa, concreto e material cerâmico são transformados em areia, pedriscos, pedras e bica corrida (um tipo de brita mais rústica), e podem ser aplicados novamente em obras. Quem compra o material reciclado leva vantagem: os preços são até 40% mais baratos que os produtos originais.
De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente Aldo Aluízio Silva, a URE Hortolândia receberá resíduos da construção dos oito municípios que compõe o Consórcio Intermunicipal de Manejo dos Resíduos Sólidos formado por Hortolândia, Sumaré, Americana, Nova Odessa, Santa Barba d´Oeste, Monte Mor, Capivari e Elias Fausto. A capacidade de produção da usina é de 320 toneladas de material por dia. Para utilizar o espaço, os municípios precisam firmar convênio com o Inac (Instituto Nova Àgora de Cidadania), responsável pela administração do local.
Para o prefeito, o município dá um passo importante para solucionar o problema do lixo. “Vamos resolver um problema ambiental que incomoda muitos moradores, que é o descarte irregular de entulho em terrenos baldios e locais impróprios. Com a criação da usina, a cidade demonstra efetivamente seu interesse pela recuperação e proteção ambiental. Resolveremos um problema para Hortolândia e região. Esta é somente uma das ações de um projeto maior da nossa administração para dar destinação correta ao lixo, transformá-lo em renda e promover o desenvolvimento sustentável”, disse o prefeito.
Desde o início de maio, a usina já processa resíduos da construção civil em fase de teste. Inicialmente, a URE Hortolândia receberá material de caçambeiros cadastrados, da Prefeitura e municípios da região. O local processará restos de demolição, como fragmentos de alvenaria, cerâmica, concreto, lajes e pisos, além de argamassa, cal e cimento. Componentes de concreto ou cerâmica, como telhas, tijolos, blocos, entre outros, também poderão ser descartados no local.
“Com o processamento, estes materiais serão transformados em areia de diversas densidades e outros materiais que poderão ser utilizados na pavimentação de ruas, manufatura de blocos de concreto, produção de piso intertravado, implantação de guias, entre outras finalidades.
Daremos uma nova utilização para materiais que normalmente vão para o lixo e são depositados em locais inadequados”, explicou o secretário de Meio Ambiente.
Ecopontos
Em breve, a Secretaria de Meio Ambiente implantará cinco Postos de Entrega Voluntária (PEV´S) para a população descartar lixo da construção civil, sem custo, na quantidade de até um metro cúbico por vez. Os ecopontos funcionarão nas regiões do Rosolen, Amanda, Centro e Nova Hortolândia. Os locais serão cercados e terão funcionários responsáveis pelo controle e pré-triagem dos materiais que, depois, seguirão para a usina.
Além dos benefícios ambientais, a usina vai gerar cerca de 160 empregos diretos e indiretos para a execução das atividades internas de triagem, pesagem, controle e processamento dos resíduos. Conforme acordo firmado entre a Prefeitura e o Instituto Nova Agora de Cidadania (Inac), 50% do material reciclado pela usina serão repassados à Administração, sem custo, para ser aplicado em obras públicas do município.
A URE também vai reduzir as despesas municipais para depósito de entulhos da construção civil. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, a Prefeitura gasta cerca de R$ 1 milhão por mês com armazenagem das cerca de 120 toneladas de lixo da construção civil produzidas diariamente no município. “Com a instalação da usina esse custo deixará de existir”, disse Silva.
Parceria
A implantação da usina é uma parceria da Prefeitura com o Inac, Fundação Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que financiam o projeto.
Além da área de processamento de resíduos sólidos, o projeto contempla espaço para instalação de empresas agregadas (que produzirão materiais a partir do produto dos resíduos), área de triagem, administração, espaço de lazer e um mirante. Além disso, a obra atuará na recuperação ambiental do espaço, atualmente degradado.
A usina é a primeira etapa do Programa Sistema Integrado de Gestão Ambiental de Hortolândia (SIGAH), desenvolvido em uma área de 179 mil metros quadrados, cedida pelo Governo Federal, no Parque Peron.
O projeto prevê também a construção de usina de processamento dos resíduos urbanos (lixo doméstico), cooperativa de reciclagem, usina de processamento de biodiesel e pneus, viveiro municipal, centro de atendimento comunitário, central de caçambas e ecopontos. O programa terá capacidade para processar todo o resíduo produzido pelo município. A Prefeitura busca recursos externos para executar o restante do programa.
URE-HORTOLÂNDIA
Investimento: R$ 3 milhões
Capacidade de produção: 320 toneladas/dia
Parceiros: Prefeitura, Inac, Fundação Banco do Brasil e BNDES
Geração de Empregos: 160 (entre diretos e indiretos)
Fonte: Secretaria Municipal de Meio Ambiente
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