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19 de out. de 2011

Aula ALVENARIA ESTRUTURAL


PROFESSORES Henrique Dinis
Eduardo Deguiara
Eduardo Pereira João Luis Biscaia
Sistemas I -Henrique Dinis / Eduardo Deghiara
Denomina-se de alvenaria estrutural, qualquer parede que suporta carregamentos além do próprio peso. Podem ser de blocos de concreto e argila queimada, ou mesmo de tijolos de alvenaria de barro.
Quando uma paredesuporta unicamente o próprio pese, se denomina de alvenaria de vedaçªo.
denomina de alvenaria de vedaçªo.
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fbk ≥ 6 MPa(parede externa sem revestimento)
ResistŒncia dos blocos fbk ≥ 4,5 MPa (parede externa com revestimento ou interna)
Espessuras
A = 9 cm: somente vedaçªo
A = 14 cm: vedaçªo ou estrutural –atØ 8 andares A = 19 cm: vedaçªo ou estrutural –atØ 20 andares
Meio Bloco
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Deghiara 3
ASSENTAMENTO DA 1“. FIADA
A MODULAÇO DA ALVENARIA É DEFINIDA A PARTIR DA 1“ FIADA DE ASSENTAMENTO DOS BLOCOS
No projeto deve-se prever uma modulaçªo que nªo se utiliza de blocos cortados e nªo se deixe arremates de correçªo a serem ajustados no rejuntamento
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Em edificaçıes com as paredes bem solicitadas, ou com pØ-direito alto, se utiliza o padrªo de juntas amarradas, ou defasadas,com o objetivo de melhorar a capacidade de resistŒncia à flanbagem.
Os padrıes de juntas a prumo sªo utilizados Somente em alvenarias de vedaçªo, ou em paredes estruturais pouco solicitadas, como edificaçıes de somente um pavimento.
O padrªo de junta a prumo em PØ Ø utilizado unicamente em paredes de vedaçªo.
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A –Com juntas defasadas: pelo entrelaçamento das fiadas
Só Ø possível executivamente para blocos com espessura de 19 cm, em decorrŒncia da necessidade de coincidŒncia entre largura e espessura dos blocos.
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B –Com juntas alinhadas -para blocos de espessura de 9 cm e 14cm
Utilizando grampos de aço como elemento de amarraçªo –nestes casos os furos em que sªo colocados os grampos de amarraçªo sªo preenchidos com Groute*.
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Deghiara 7
* Groute: argamassa fluida auto-adensÆvel
JUNTAS ALINHADAS OU A PRUMO para amarraçªo entre alvenarias estruturais com blocos de 14 cm EXEMPLO
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1 -PARA CINTAMENTO DAS PAREDES
Para qualquer parede, utilizam-se amarraçıes de cintas e pilaretes, com o objetivo de evitar trincas provenientes de recalques diferenciais
2 -PARA AUMENTO DA CAPACIDADE PORTANTE DAS PAREDES
Para aumentar a capacidade de carga das paredes, utilizam-se pilaretes distribuídos de forma intermitente
Aplicaçªo do graute
Introduçªo de armadura vertical
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Todas as alvenarias estruturais contØm armaçªo, mesmo que sua funçªo seja unicamente de amarraçªo. A armaçªo nos alvØolos tŒm duas finalidades: A –Para cintara parede no contorno vertical. Neste caso prevŒ-se uma barra no alvØolo extremo, junto aos cantos. B –Para aumentar a resistŒncia da parede. Neste caso sªo colocadas tantas barras quanto necessÆrias em alvØolos devidamente espaçados.
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As paredes são armadas atravØs de cintas e pilaretes: As cintas sªo executadas utilizando-se de blocos canaletes, com uma barra de aço passante e preenchendo-se a canaleta formada com groute.
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As cintas sªo dispostas em duas posiçıes:
-Abaixo da laje, com a finalidade de distribuir os carregamentos na alvenaria e ao mesmo tempo, impedir que o concreto da laje preencha os alvéolos dos blocos. -A meia altura da parede, como cintamentoefetivamente, quando o pØ-direito for maior que 3,0m.
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O caminhamento das cargas é interrompido pelas aberturas, utilizando-se cintas sobre as aberturas (Vergas), ou abaixo das aberturas (contra-vergas),
O objetivo Ø evitar trincas na alvenaria. Nos cantos sªo previstos pilaretes, como reforço, pela concentraçªo de cargas
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TIPO DE ARGAMASSA: Industrializada ou Dosada na Obra
TRABALHABILIDADE:deve ser espalhada e aderir aos blocos. BOA CONSISTNCIA:bloco deve ser alinhado sem esmagar a junta.
fak < fbk
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Deve ser seguido rigorosamente para garantir a homogeneidade do assentamento, espessura do rejunte e modulaçªo.
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Tem a finalidade de dar acabamento nas juntas, podendo proporcionar arremate liso, canelado ou chanfrado.
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Eventual rejuntamento com bisnaga para paredes com blocos aparentes, visando uma maior impermeabilidade no rejunte, ou da parede como um todo.
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Utiliza-se de coxins, com o objetivo de distribuir cargas concentradas aplicadas sobre as alvenarias, sempre que não se prever pilaretes sob o apoio da viga.
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As fundaçıes devem ser sempre contínuas ao longo das paredes. Sªo de dois tipos:
•Superficiais diretas: se enquadram as sapatas corridas
São utilizadas sempre que os solos forem bons (boa compacidade) e as cargas mØdias (geralmente atØ 4 pavimentos no mÆximo)
As sapatas corridas tŒm geralmente um largura de 50 a 80 cm e 12 cm de espessura. Sªo executadas em concreto armado.
Eventualmente quando o solo for muito bom e se tratar de um œnico pavimento, Eventualmente quando o solo for muito bom e se tratar de um œnico pavimento, pode-se utilizar como fundaçªo unicamente um lastro de concreto, apoiando-se as paredes diretamente sobre o lastro, atravØs de uma cinta em blocos canaletes, sob as paredes.
Por outro lado, se o solo for ruim e as cargas pequenas, pode-se utilizar um radier, que tem boa capacidade de distribuir as cargas no sub-solo.
•Profundas: se enquadram as vigas baldrames sobre estacas espaçadas:
Sempre que o solo for ruim e as cargas grandes (geralmente acima de 4 pavimentos), utiliza-se estacas cravadas distribuídas ao longo das paredes. Sobre as estacas, para apoiar as paredes, correm vigas baldrames.
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NO CASO RADIER (Laje apoiada diretamente sobre o solo) ( CARREGAMENTOS PEQUENOS E SOLOS RUINS)
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Os conduitespodem passar embutidos nas paredes (alvéolos dos blocos) ou nas lajes (no concreto).
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Para a instalaçªo das caixas elØtricas, pode-se prever blocos especiais
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Deve-se evitar a passagem de tubulaçıes hidrÆulicas nos alvØolos dos blocos, em decorrŒncia de um possível vazamento. Para este fim, pode-se utilizar:
A–blocos especiais com ranhuras B -blocos de duas espessuras formando trilhas
C -parede falsa para encobrir as tubulaçıes: uma estrutural, com espessura de 14 ou 19 cm e outra de vedaçªo, com 9 cm
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INSTALAÕES HIDRULICAS Nichos verticais para passagem de tubulaçıes ( shafts)
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O apoio das escadas nas paredes de alvenaria deve ocorrer unicamente através dos planos horizontais, ou seja, dos patamares
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O apoio dos perfis metálicos deve coincidir com cintas de amarraçªo da alvenaria.
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ABERTURA COM BATENTES DE PORTAS COM BANDEIRA (para ajustar o tamanho dos batentes às aberturas)
ABERTURA PARA JANELAS (as esquadrias devem obrigatoriamente se ajustar às modulaçıes da alvenaria
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Pode-se prever platibandas em alvenaria estrutural no contorno do edifício, para encobrir e dar acabamento ao telhado.
Caso se utilize lajes de concreto na cobertura, o telhado pode se apoiar diretamente sobre ela, dispensando as tradicionais tesouras.
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-Apresenta boa velocidade de execuçªo, tendo em vista fatores como a modulaçªo da alvenaria e a padronizaçªo de componentes.
-Nªo necessita de Mªo de Obra especializada.
-Minimiza desperdícios na obra.
-Pode ser executada em sistema de mutirªo.
-Nªo necessita de equipamentos sofisticados ou pesados na obra.
-Restriçªo das possibilidades de projeto –pouco versÆtil. -Nªo permite modificaçıes após a obra concluída.
-O projeto Ø complexo, pela necessidade de plena representaçªo de suas partes.
-O entendimento do projeto Ø complexo, tornando-se anti-econômica para poucas repetiçıes.
-Nªo se aplica a grandes Æreas livres, grandes vªos ou pØ-direitos altos.
-Perde suas vantagens de racionalizaçªo, se houver mistura de dois sistemas, como por exemplo, utilizando vigas e pilares de concreto.
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•ABCP –Associaçªo Brasileira de Cimento Portland –www.abcp.org.br •ABNT –NBR 10837-89 –CÆlculo de Alvenaria strutural de Blocos de Concreto.
•REAGO. Blocos Estruturais de concreto, w.reago.com.br
•RAMALHO, MÆrcio Antônio; CORREA, M.R.S. Projeto de edifícios em Alvenaria Estrutural, PINI, Sªo Paulo, 1“ Ed.
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origem;

Tecnologia auxilia na superação de desafios da construção civil no país



Novos métodos construtivos são as respostas para os atuais problemas que a construção civil enfrenta no Brasil




O setor da construção civil no Brasil passou por mudanças significativas nos últimos anos e vem enfrentando uma série de desafios. A mão de obra chega a custar 40% do valor total da obra, e hoje encontra-se desafasada, muitas vezes tendo seu custo elevado pela necessidade da “importação” de profissionais especializados de outros estados e até países, aptos a atenderem a demanda. O tempo também é um fator importante, já que muitas vezes um empreendimento chega a demorar mais de 150 dias para ser regularizado, sem contar o tempo de construção da obra.

Além disso, é de consenso geral que o setor de construção civil precisa de mudanças. Dados da Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha, apontam que o setor é considerado grande vilão no meio ambiente por consumir cerca de 66% das florestas naturais e 40% de todos os recursos naturais e da energia do mundo, e também 30% da água potável do planeta. A construção civil também gera em torno de 50% da massa de resíduos sólidos urbanos e cerca de uma tonelada de entulho por ano.


Tecnologia é a solução

A solução desses problemas está na tecnologia. Uma das alternativas disponíveis é o sistema construtivo de Paredes Duplas da Sudeste®, construtora especializada em construções pré-fabricadas. A tecnologia das Paredes Duplas Sudeste®, permite, por exemplo, a construção de uma casa de 5 cômodos em apenas 3 horas, e traz outras vantagens como economia de mão de obra e redução no tempo de construção em quase 50%. Também elimina a necessidade de uma área para armazenamento de materiais, evitando entulho e desperdícios.

As Paredes Duplas Sudeste® se tornaram uma realidade graças ao Sistema Circular. Engenheiros passaram mais de meia década estudando e aperfeiçoando no país o que na Europa é chamado de “Planta Carrossel”, sistema que existe no velho continente há 25 anos. Este sistema obedece a um padrão que envolve 5 etapas: pedido, produção, transporte, montagem e entrega. Tudo isso é acompanhado por softwares, e sua aplicação viabiliza a produção contínua de módulos em concreto armado personalizados, aperfeiçoando as principais fases construtivas de uma obra. Além da agilidade na construção, as vantagens de uma obra com as Paredes Duplas Sudeste® permitem uma construção 100% personalizada, com previsão de saídas para encanamento, instalações elétricas, portas e janelas já determinadas no projeto. A espessura da parede também pode variar de acordo com a necessidade da obra.

Sobre a Sudeste
Presente no mercado da construção industrializada, de pré-fabricados, a Sudeste® traz, com exclusividade, o método construtivo das paredes duplas, uma tecnologia automatizada que está revolucionando a construção civil na Europa e Estados Unidos. As Paredes Duplas Sudeste® representam o que há de mais moderno e tecnológico na área de construção.

origem;
http://www.guiaconstruirereformar.com.br/noticia_4597-tecnologia_auxilia_na_superacao_de_desafios_da_construcao_civil_no_pais.htm

Construção civil se anima com Copa



As empresas estão eufóricas com a Copa do Mundo no Brasil, daqui a três anos. Os impactos já são sentidos por 18% das empresas de construção civil, e a maioria já deve usufruir dos rendimentos do evento a partir do próximo ano; 85% das construtoras preveem que haverá benefícios para todo o setor. É o que afirma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, divulgada ontem.
Quarenta e sete por cento dos 411 empresários da construção civil ouvidos destacam que, até 2014, verãobenefícios nos seus negócios – como decorrência da Copa. Já a maioria (95%) espera mudanças positivas por conta da elevação do número de obras e serviços.
Porém, um dos obstáculos com possibilidade de amargar a prosperação do segmento até a vinda das delegações ao Brasil é a escassez da mão de obra qualificada e seu alto custo. Pelo menos na avaliação dos empresários consultados – 71% deles erguem esse ponto como o maior entrave, junto ao encarecimento da produção.
O gerente executivo de pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, no entanto, destaca que não deve haver falta de investimentos nos próximos anos com o atual quadro de qualificação, embora o apagão da mão de obra deva gerar atrasos na entrega de empreendimentos de infraestrutura, como estádios, ruas e aeroportos. “Tem a alta dos custos, como salários, mas isso não impede a realização das obras.”
Diagnóstico que tende a mudar gradualmente nos próximos anos. Isso porque houve investimentos na qualificação desses profissionais, deflagrados desde 2004, quando a economia começou a crescer com mais intensidade, e a construção civil pegou carona, com mais crédito. Fonseca destaca iniciativas públicas e privadas no empenho em criar vagas, e cita o Senai como órgão que já qualifica mão de obra para acelerar o desenvolvimento.
A burocracia do processo licitatório – citada por 48% –, pouco prazo para conclusão das obras e serviços (45%) e elevada carga tributária (43%) seguem como problemas de investimento até o evento futebolístico.
Se haverá tempo para contornar a maioria dos problemas até a data, Fonseca admite que empresas podem se frustrar. Porém, não será invalidado efeito cascata sobre outros segmentos, que captarão parcerias, além da expansão de outras empresas – que estão fora das cidades-sedes – para aproveitarem as bonanças da Copa.
Setor moveleiro prepara terreno para o evento
Não é apenas a construção civil que irá colher louros da Copa, que tem Santo André e São Bernardo como candidatas a subsede. Analistas do escritório regional do Sebrae-SP frisam que empresas do Grande ABC também poderão aproveitar as oportunidades, que existem nos setores alimentício, de transportes, de brindes, de turismo, de tecnologia da informação e de moveleiros.
Os segmentos destacados têm fôlego na economia da região, segundo os especialistas, que citam a concentração do ramo moveleiro de São Bernardo e São Caetano, além do forte turístico de Ribeirão Pires.
A dica é se planejar para aproveitar a onda de investimentos. “Alguns se surpreendem com as oportunidades e pensam em se preparar para fazer algo relacionado à Copa”, conta a analista do Sebrae Joice Lopes Pisseli.
É o caso da Tirmis, que vende móveis. O diretor industrial da companhia, Henry Ishida, diz que a empresa tem delineado plano de expansão rumo à Copa. Vai aproveitar os bons resultados que teve com a quinta edição dos Jogos Mundiais Militares, realizada no Rio de Janeiro em julho, a quem a empresa são-bernardense vendeu 3.000 unidades de cadeiras e mesas dobráveis, e prevê crescimento para 2014. Hoje, sua capacidade é de produzir cerca de 5.000 unidades.
Ele conta que esse tipo de material tem boa demanda entre organizadores de eventos. “São cadeiras dobráveis, portáteis e que também são empilháveis. Estamos vendendo inclusive para hotéis, que já estão se preparando para o evento esportivo desde agora”, afirma. Ishida prevê, com base na elevação anual da demanda, que os negócios da empresa devem crescer entre 30% e 40% até a realização da Copa.
PESQUISA - Pesquisa do Sebrae mostra que o evento será próspero para as empresas com menor porte. Serão 14.162 firmas da região com previsão de expandir os ganhos com o megaevento esportivo, prevê o órgão. Número que representa 5% das 300 mil micro e pequenas que também sofrerão bons impactos do evento no Estado.
proximidade com Itaquera, onde está em construção o estádio do Corinthians elege Mauá como a mais beneficiada pela Copa. O Sebrae apontou 7.399 empresas com potencial de ganhos, a maior parte do comércio.
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4 de out. de 2011

NBR 15.575 Norma deve mudar a construção civil brasileira



A NBR 15.575 é a primeira norma técnica brasileira a estabelecer parâmetros que permitem avaliar o desempenho de alguns dos sistemas que compõem as edificações habitacionais. Entre diversos outros aspectos, ela abrange processos de projeto e especificação a fim de assegurar melhor padrão de qualidade aos edifícios residenciais. Arquitetos, consultores, fornecedores e construtores poderão responder judicialmente, caso a construção apresente desempenho abaixo do determinado.
Embora sejam fundamentais para o bom exercício profissional, as normas técnicas ainda não fazem parte do repertório de muitos dos arquitetos brasileiros. Na tentativa de saber como alguns escritórios de arquitetura estariam se preparando para trabalhar com base na NBR 15.575, que será exigida a partir de 12 de março de 2012, a reportagem obteve apenas uma resposta positiva, vinda do escritório Roberto Candusso Arquitetos Associados. “Estamos estudando como aplicar a norma em todos os níveis. É como um exercício que começa no anteprojeto e vai até o executivo de todos os nossos projetos no momento. Vemos como atender à norma na prática e como isso será descrito no projeto legal. Nesse primeiro momento, são os gerentes que estão fazendo o trabalho, mas logo toda a equipe estará envolvida”, explica Rachel Vasconcelos, gerente de projeto legal do escritório de Candusso.


Em outras tentativas, a reportagem deparou com o absoluto desconhecimento sobre a primeira norma brasileira a definir níveis de desempenho para edificações habitacionais. “Do que trata exatamente essa NBR?”, perguntou à repórter um conhecido e atuante arquiteto. Já a secretária de um consagrado escritório de arquitetura não demonstrou nenhum constrangimento ao sugerir que seria perda de tempo falar com seu chefe. “O assunto é norma técnica? Ele não se liga nisso, não”, garantiu. Do titular de outro grande escritório, a resposta foi: “Sim, já ouvi falar, mas não conheço os detalhes. Onde é que eu posso Norma deve mudar a construção civil brasileira A NBR 15.575 é a primeira norma técnica brasileira a estabelecer parâmetros que permitem avaliar o desempenho de alguns dos sistemas que compõem as edificações habitacionais. Entre diversos outros aspectos, ela abrange processos de projeto e especificação a fim de assegurar melhor padrão de qualidade aos edifícios residenciais. Arquitetos, consultores, fornecedores e construtores poderão responder judicialmente, caso a construção apresente desempenho abaixo do determinado. conseguir essa norma?”. A reportagem não recebeu retorno de outros profissionais que tentou entrevistar para falar sobre o tema.

Diante desse quadro, não é de se estranhar que a categoria dos arquitetos tenha sido a de menor representatividade no grupo de especialistas que participou da elaboração da NBR 15.575, publicada em maio de 2008. A norma, que foi aprovada à revelia dos arquitetos e de alguns outros representantes da cadeia da construção, entrou em vigor em estágio probatório pelo período de dois anos e passaria a ser obrigatória a partir de maio de 2010, prevendo mais seis meses de prazo para a adequação dos projetos. No entanto, o mercado não aproveitou o intervalo de tempo para se preparar e às vésperas da exigibilidade criou-se um clima de pânico porque alguns se deram conta de que não tinham como atender de imediato aos novos padrões, enquanto outros questionavam critérios e parâmetros dados pela nova regulamentação. O resultado foi a abertura de uma consulta pública que gerou visitação recorde no site da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e levou tanto à postergação da obrigatoriedade da norma como à revisão (em andamento) de aspectos considerados polêmicos.

O novo prazo se aproxima e a situação não parece estar muito diferente da observada em 2010. “A falta de preparo do mercado adiou a exigibilidade dessa norma que implica mudança significativa na forma de trabalho e traz o compromisso com a melhoria da qualidade na construção civil brasileira. Já se passou um bom tempo e ainda não vejo o mercado bem preparado. Alguns setores correram atrás, mas muitos outros nem sabem do que se trata. Falta cultura de norma técnica no Brasil”, constata o engenheiro civil Carlos Borges, que foi o coordenador da Comissão de Estudo da ABNT, responsável pela elaboração da norma, e atualmente é vice-presidente de tecnologia e qualidade do Secovi/SP (sindicato das empresas de venda e locação de imóveis). O engenheiro civil Fábio Villas Boas, coordenador geral dos trabalhos de revisão da norma e diretor técnico da Tecnisa, concorda. “Não podemos dizer que o mercado esteja pronto para a norma. As pessoas não se prepararam, algumas por deficiência de infraestrutura, como falta de laboratórios para ensaios, ou por problemas da indústria, que ainda não caracterizou o desempenho de seus produtos”, explica.
NBR 15.575/2008
ABNT NBR 15.575-1Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho
Parte 1: Requisitos gerais
ABNT NBR 15.575-2Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho
Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais
ABNT NBR 15.575-3Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho
Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos internos
ABNT NBR 15.575-4Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho
Parte 4: Sistemas de vedações verticais externas e internas
ABNT NBR 15.575-5Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho
Parte 5: Requisitos para sistemas de coberturas
ABNT NBR 15.575-6Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho
Parte 6: Sistemas hidrossanitários

A norma e o arquiteto

A NBR 15.575 refere-se ao desempenho de edifícios habitacionais de até cinco pavimentos (leia PROJETO DESIGN 345, novembro de 2008, e 369, novembro de 2010). Porém, seus parâmetros serão aplicáveis também em projetos de casas e de prédios residenciais com qualquer quantidade de andares. “A norma é mais abrangente que o título. Existem aspectos que não estão relacionados à altura do edifício e, em caso de demanda judicial, o juiz dará ganho de causa ao consumidor, mesmo que o prédio tenha 40 pavimentos”, alerta o arquiteto Paulo Segall, integrante do conselho deliberativo da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (Asbea) e representante da entidade na comissão de revisão da norma técnica. “Nós, arquitetos, não participamos da elaboração da norma, mas agora estamos atuando ativamente no processo de revisão. É importante esclarecer que quando o arquiteto assinar uma ART [Anotação de Responsabilidade Técnica, que registra as atividades para as quais o profissional foi contratado] estará assumindo automaticamente a responsabilidade pelo cumprimento das normas. Quem não dá bola para a qualidade do projeto poderá estar criando um grande passivo e no futuro terá que responder pelos erros. Essa norma torna os arquitetos mais responsabilizáveis e técnicos. Haverá uma nova linha de corte no mercado, mas isso deve ser visto como oportunidade, e não como problema”, alerta Segall.

O engenheiro civil Maurício Bianchi, vice-presidente do sindicato paulista da indústria da construção, o Sinduscon/SP, participou da elaboração da norma e desde maio de 2008 vem orientando preventivamente associados da entidade. Ele já antecipa a chamada dos arquitetos à responsabilidade. “A ausência dos arquitetos ao longo do processo é uma arma que será usada contra eles próprios em um futuro próximo. Primeiro porque os contratantes irão buscar os escritórios mais qualificados, mesmo que sejam de fora. E também porque a construtora é uma montadora que executa o projeto que recebe. Se o desempenho não for considerado no projeto, quem vai responder é o arquiteto, não o construtor”, explica Bianchi, que também é vice-presidente da BKO Engenharia.

Borges esclarece essa relação. “A norma estabelece o papel de todos os agentes envolvidos, define responsabilidades e cria condições de rastreabilidade. Até agora, somente o construtor era responsabilizado, mesmo que o problema estivesse no projeto. Mas a partir de março de 2012 haverá parâmetros para regulamentar o mercado e ações judiciais, e também passará a existir a responsabilidade compartilhada”, esclarece. “Uma vez que a norma passe a ser exigida, o arquiteto deverá especificar no projeto qual o padrão de desempenho adotado e o que irá garanti-lo. Tudo terá que estar caracterizado”, completa Villas Boas.

A NBR 15.575 está dividida em seis partes, que abrangem especificamente requisitos gerais da edificação, sistemas estruturais, sistemas de pisos, de vedações verticais externas e internas, de coberturas e hidrossanitários (leia o quadro NBR 15.575/2008) e remetem às normas técnicas que devem ser seguidas em cada uma dessas etapas do projeto. Para cada sistema são instituídos níveis mínimos de desempenho, os métodos de avaliação e a vida útil, a fim de atender às demandas dos usuários em termos de segurança, habitabilidade e sustentabilidade. Essas demandas estão definidas na primeira parte da norma (leia o quadro Exigências dos Usuários), que inclui também os requisitos gerais comuns aos diferentes sistemas, estabelecendo as interações entre eles, sempre com foco no desempenho global e no comportamento em uso do edifício. As demais partes isolam os sistemas determinados.

Atualmente, a NBR 15.575 está em revisão e o novo texto deve entrar em consulta pública no próximo mês de setembro. De acordo com Alaís Colucci, representante da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimento (Anfacer) na comissão de revisão, os interessados terão 30 dias para se manifestar e a comissão terá mais 90 dias para responder aos questionamentos surgidos. “Estamos prevendo que a norma seja republicada em fins de janeiro ou no começo de fevereiro de 2012”, afirma.

O processo de revisão não deve trazer grandes alterações na norma publicada em 2008. “Existem alguns pontos mais polêmicos, com determinados parâmetros sendo questionados, como a confusão entre vida útil e garantia, por exemplo, mas de resto o objetivo é melhorar a redação, incluir ou excluir informações, e fazer referência a outras normas que foram revisadas nesse meio tempo. Na verdade, as mudanças causam desconforto e esse é o principal ponto da negociação”, explica Villas Boas.

Os pontos mais polêmicos em revisão não estão ligados a projeto, mas sim à indústria de materiais. Segundo a engenheira de materiais Ana Paula Menegazzo, superintendente do Centro Cerâmico Brasileiro, relatora do Grupo de Trabalho 3 que atua na revisão da norma e coordenadora da comissão de estudos de placas cerâmicas, entre as principais discussões hoje estão o requisito usado para avaliar a resistência ao escorregamento do revestimento cerâmico, diversas questões relativas ao piso, independentemente do material de revestimento, aspectos relacionados à acústica e o quesito propagação superficial da chama nos diversos materiais, em atendimento a mudanças recentes nas exigências do Corpo de Bombeiros.
Exigências dos usuários
SegurançaHabitabilidadeSustentabilidade
Estrutural
Contra o fogo
No uso e na operação
Estanqueidade
Conforto térmico
Conforto acústico
Conforto lumínico
Saúde, higiene e
qualidade do ar
Funcionalidade e
acessibilidade
Conforto tátil e
antropodinâmico
Durabilidade
Manutenabilidade
Impacto ambiental
“Nosso próximo passo é fazer todos os testes para todas as tipologias de piso, para avaliar a resistência ao escorregamento, ao impacto e ao ataque químico dos materiais usados como revestimento, seja madeira, cerâmica, PVC ou qualquer outro”, explica Ana Paula. Entre os pontos mais difíceis está a busca por um método de ensaio para simplificar as medições que as construtoras terão que fazer para avaliar a homogeneidade da planeza do piso. “O ensaio usado como referência na norma é muito complexo para o dia a dia da obra”, ela detalha. Outro ponto em discussão é a mudança do título da parte três da norma. “A redação não deixa claro o que é piso interno e para evitar essa confusão queremos deixar apenas ‘Requisitos para sistemas de pisos’, o que já abrange áreas comuns e privativas, sem dar margem a dúvidas”, conclui a engenheira.

Publicada originalmente em PROJETODESIGN

Sisal aumenta resistência de concreto



Misturado ao cimento, areia e pedra, o sisal melhora o desempenho dos blocos de concreto. A descoberta é resultado de pesquisa realizada pela da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo (USP). Entre as vantagens dessa combinação, estão a maior resistência a impactos e choques, o aumento da capacidade de deformação e da força necessária para romper as estruturas de concreto.
"O concreto tem, normalmente, um rompimento brusco em caso de impacto e choque. A adição da fibra permite que ele tenha grande capacidade de deformação antes de se quebrar”, explica a pesquisadora da USP e engenheira civil, Indara Soto Izquierdo. Na prática, isso significa que o homem será capaz de perceber o problema na estrutura de alvenaria e fazer os reparos a tempo. “Outra vantagem é que, em casos de fissura do bloco, a planta ajuda a mantê-lo unido, o que quer dizer maior capacidade de resistência", afirma.

O reforço dos materiais de construção com fibras remonta a uma tradição de mais de cinco mil anos. Segundo Indara, há evidências da aplicação de fibras de asbesto (amianto), crina de cavalo e palha pelos egípcios e persas para fortalecer a estrutura de tijolos de barro e potes de argila, em civilizações datadas de antes de Cristo. No Brasil, também há diversas experiências atualmente em curso sobre o uso de cimento enriquecido com fibras naturais para produção de telhas, caixas d"água, painéis de vedação e pias de cozinha.
No caso do sisal, duas substâncias presentes na composição da fibra são determinantes para garantir alta resistência e elasticidade: a celulose e a lignina - macromoléculas normalmente encontradas em plantas. Esses ingredientes, segundo Indara, são os responsáveis pela melhoria das características mecânicas do bloco de concreto, como a tração, força que alonga o objeto até o rompimento do material; a ductibilidade, grau de deformação que uma estrutura pode suportar; e a tenacidade, impacto necessário para levar o bloco à ruptura.

A ideia de incluir o sisal nesta lista de materiais alternativos da construção civil surgiu, segundo a pesquisadora da USP, da alta resistência e do baixo custo das fibras, cujo quilo é vendido, em média, a R$ 2,50 – a adição da fibra em 120 blocos sairia a R$ 10. De acordo com ela, o Brasil é o maior produtor de sisal do mundo e o estado da Bahia concentra 80% da capacidade nacional.
"O sisal é um produto biodegradável, barato e de alta disponibilidade no País. Além disso, há o valor social atrelado ao seu uso. Quase um milhão de trabalhadores da Bahia e da Paraíba dependem diretamente da fibra para o sustento”. Para Indara, a ampliação do uso do sisal na construção civil vai significar aumento da renda para essas comunidades carentes. (com informações de Estado de Minas)
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