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9 de set. de 2011

Alvenaria estrutural garantida



Finalidade da nova norma é aumentar segurança e controle sobre materiais e execução de estruturas
O CB 02 - Construção Civil revisou a NBR 10837 - Cálculo de Alvenaria Estrutural de Blocos Vazados de Concreto e a NBR 8798 - Execução e Controle de Obras em Alvenaria Estrutural de Blocos Vazados de Concreto para propor procedimento para projetos e ensaio e controle de execução de alvenaria. Assim, foram publicados dois novos textos: a NBR 15961-1 Alvenaria Estrutural Blocos de Concreto, subdivididas em parte 1 (Projeto) e parte 2 (Execução e Controle de Obras).
Entre as principais mudanças, na parte 1, voltada ao projetista, estão o dimensionamento embasado no método dos estados limites. O novo texto prevê critérios de cisalhamento executados a partir do argamassamento de blocos por cordões laterais. Além disso, propõe padronizar o ensaio de argamassa para cubos de 4 cm a partir da caracterização de argamassas aditivadas ou aditivos complementares.
A padronização e o detalhamento dos resultados a partir da área bruta também devem ser considerados. Na norma anterior, a resistência do bloco era indicada na área bruta e a do prisma na área líquida, o que prejudicava a área de controle. "A norma prioriza o controle e o projeto baseados em dimensões precisas e em procedimentos para correções", afirma Guilherme Parsekian, secretário do comitê de estudo responsável pela elaboração.
A norma define regras para paredes estruturais ou não, suas resistências à compressão, as diretrizes para verificação de dano acidental e colapso progressivo e também critérios para dimensionamento.

MATERIAIS CARACTERIZADOS

A parte 2 da norma prevê a caracterização dos materiais - tais como bloco, argamassa, graute e prisma - além de procedimentos de ensaios fundamentais para execução. Também acrescenta procedimentos para controle de materiais, recebimento no canteiro, produção da argamassa e do graute, além de processos de aceitação da alvenaria.
Outra novidade é o plano de controle, que deve contemplar responsáveis pela circulação das informações, tratamento do sistema e resolução de não-conformidades, por meio de registro e arquivamento das informações.
São propostas boas práticas que vão desde orientações para estocagem e transporte de blocos, produção de argamassa e graute, até recomendações gerais para produção da alvenaria. A construtora poderá utilizar ensaios de fabricantes que possuam­ certificação da qualidade desde que os estudos tenham sido realizados a até 180 dias da aplicação e tenham sido utilizados os mesmos traços do que será aplicado no canteiro. "Com isso, queremos evitar que os primeiros pavimentos dos edifícios - que são os que suportam maiores tensões -, sejam construídos com incerteza quanto às propriedades dos materiais", afirma Parsekian.
Um único estudo valerá também para edificações que fazem parte de um mesmo empreendimento, que possuam o mesmo projetista estrutural, que necessitem apresentar as mesmas resistências e que utilizem a mesma relação de materiais.


Pedreiros qualificados

Comissão de Estudo de Pedreiro de Obras, do CB 90 - Comitê Brasileiro de Qualificação de Pessoas no Processo Construtivo para Edificações, aprovou a norma NBR 15968: 2011 - Qualificação de Pessoas no Processo Construtivo para Edificações - Perfil Profissional do Pedreiro de Obras. Além da publicação do texto, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) firmou parceria com o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) para fiscalizar a mão de obra no canteiro.
"Os profissionais agora têm padrão a seguir no que diz respeito à certificação e é responsabilidade da construtora aferir a qualificação do pessoal no canteiro", alerta Francisco Carlos da Silveira, coordenador da regulamentação da norma. A certificação, concedida por entidades profissionalizantes, poderá ser requerida inclusive por pessoas no exercício da função a partir de testes práticos que comprovem a habilidade técnica do profissional, de acordo com o perfil requerido na função ou na qualificação.
Foram estabelecidas competências necessárias para seis funções de pedreiro. São elas: vedação: alvenaria estrutural; revestimento vertical externo; revestimento horizontal (contrapiso/piso); revestimento vertical interno; e encarregado de pedreiro de obras.
O projeto iniciou em 2007 por demanda do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), que colocou à disposição para consulta nacional oito textos-base com 12 perfis traçados a partir das competências requeridas. "O Comitê continua trabalhando para aprovar as demais subclasses e a intenção é criar um banco de dados com os profissionais certificados pelas entidades profissionalizantes", conclui Silveira.

UFSCar realiza treinamento em alvenaria estrutural



Aulas serão ministradas apenas para operários da construção civil entre os dias 26 e 28 de setembro





Marcelo Scandaroli
A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), através do seu Departamento de Engenharia Civil (DECiv), realizará o curso "Treinamento para Pedreiro em Alvenaria Estrutural", direcionado a trabalhadores da construção civil. As aulas serão ministradas por Guilherme Parsekian, docente do DECiv.


Durante as aulas, os alunos terão noções sobre materiais de alvenaria, leitura de projetos, tipos de blocos e arranjos possíveis, indicação dos procedimentos de marcação, elevação e grauteamento. Além disso, conhecerão ferramentas específicas da construção civil, produção de argamassa e graute, além de execução da alvenaria.


O curso será realizado em sala de aula e no laboratório de Sistemas Estruturais do DECiv, na área Norte do campus São Carlos, entre os dias 26 e 28 de setembro, das 16h00 às 21h00.


As inscrições devem ser realizadas entre os dias 19 e 23 de setembro, sob pagamento de R$ 50 por profissional, na sede da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de São Carlos (AEASC) da UFSCar, na Rua Sorbone, 400, em São Carlos. Há apenas 20 vagas disponíveis.


Mais informações: (16) 3368-6671

5 de set. de 2011

PROJETOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL: MODULAÇÃO E COMPATIBILIZAÇÃO



link para aquivo em PDF
 PROJETOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL: MODULAÇÃO E COMPATIBILIZAÇÃO
este aquivo traz uma visão simplificada sobre o assunto.

Projeto aumenta desempenho da alvenaria de vedação


Produto de qualidade e projeto de alvenaria: o casamento perfeito da obra econômica e ecologicamente correta
O mercado da construção civil dispõe de diversos sistemas para vedação interna e externa de edificações, cada qual com suas características, vantagens e desempenho. A alvenaria de vedação em blocos de concreto é um deles, cuja evolução tem buscado a racionalização do sistema, com o desenvolvimento da cadeia ofertando blocos com qualidade, ferramentas e boas práticas executivas.
As vantagens da alvenaria de vedação, aliadas à disseminação da qualidade e da funcionalidade dos blocos de concreto, tem feito com que muitas construtoras passem a adotar esse artefato de cimento, o que tem modificado inclusive a paisagem urbana. A cor vermelha presente nas obras vem dando lugar à cor cinza dos blocos de concreto.
O que é
A alvenaria de vedação é um sistema construtivo em que o bloco desempenha a função de fechamento de uma estrutura e também de divisão de ambientes. A alvenaria de vedação com blocos de concreto oferece algumas vantagens em relação a outros sistemas: modularidade (facilidade de compor e de executar), precisão dimensional, execução racional, maior economia final da edificação, elevada resistência e durabilidade. No entanto, o melhor desempenho do sistema é alcançado a partir de um projeto.
A falta de projetos em algumas etapas da obra (de alvenaria, por exemplo) é uma questão cultural. Mas o mercado começa a perceber a importância de um projeto prévio no resultado final da construção, para obter, inclusive, melhor desempenho e economia no canteiro de obra. Com um projeto bem  modulado e racionalizado de alvenaria é possível prever a quantidade exata de blocos a serem utilizados.
O bloco de concreto possibilita, ainda, que a construção abrigue as instalações elétricas nos seus vazados, eliminando a etapa de rasgos nas paredes, processo comum na construção convencional que provoca desperdício e retrabalho, com o agravante de poluir o ambiente. Considerando todas estas vantagens, o metro quadrado de parede pronta de blocos de concreto chega a ser 25% mais barato que as demais alternativas
Além disso, o projeto de alvenaria tem a função de coordenar e compatibilizar todos os sistemas envolvidos. Permite ajustes e detalhes técnicos que beneficiam a produtividade da obra e assume papel importante por definir parâmetros como:
·        Escolha dos materiais e componentes que deverão ser empregados.
·        Geometria das paredes, para evitar desperdícios e retrabalho.
·        Reforços e detalhes adequados para o bom desempenho da alvenaria.
·        Execução adequada aos padrões escolhidos.
·        Compatibilidade da alvenaria às estruturas e instalações.
·        Planejamento logístico.
·        Tecnologias de produção mais adequadas, incluindo equipamentos.
·        Controle de qualidade também para serviços.
·        Integração das soluções de todos os subsistemas.

“A Comunidade da construção trabalha para que as construtoras aumentem sua produtividade e melhorem a qualidade da sua obra, facilitando a viabilização do sistema e implantação das boas práticas executivas com ganhos de racionalidade das alvenarias e revestimentos, explica Glécia Vieira, coordenadora da Comunidade da Construção, movimento criado pela ABCP há 10 anos que modificou o cenário da tecnologia empregada nas edificações.
Melhorias do produto
Com o objetivo de orientar os fabricantes de blocos de concreto para uma melhor gestão de seu negócio, o Programa de Desenvolvimento Empresarial (PDE), destinado à indústria de artefatos de concreto e promovido pela ABCP em parceria com o SENAI, tem alcançado ótimos resultados. Em apenas quatro anos, a produção de blocos de concreto, utilizados em estruturas, alvenaria e pavimentação saltou de 2,5 milhões para 9 milhões por mês.
O PDE atua nos Estados do Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e São Paulo. No Sul, o programa também está presente por meio dos Blocos com Excelência. Ao todo, a iniciativa reúne 24 fabricantes, mais da metade deles com Selo de Qualidade da ABCP.
Segundo dados da BlocoBrasil, a associação dos fabricantes de blocos (total de 48 empresas) tem capacidade produtiva instalada de 56,357 milhões de blocos por mês. De acordo com o consultor técnico da BlocoBrasil, arquiteto Carlos Alberto Tauil, esse volume permite a construção de 56 mil unidades habitacionais de 50 m2, mensalmente, ou 672 mil unidades por ano.

2 de set. de 2011

Evento traz tecnologias sustentáveis para a construção civil


A cidade de São Paulo sediou uma conferência internacional com o objetivo de discutir e apresentar produtos, soluções e tecnologias sustentáveis para a construção civil. A Greenbuilding Brasil, realizada na sede da Fecomércio, no bairro Bela Vista, contou com a presença de especialistas estrangeiros buscando ainda fomentar a área de negócios no setor. Entre os temas abordados nas palestras podem ser citados Espaço Sustentável, Eficiência Energética, Qualidade Ambiental Interna e Uso Racional da Água. Já nos estandes, empresas multinacionais e brasileiras apresentaram, até esta quarta-feira, novidades e o aprimoramento de produtos e serviços. Confira abaixo destaques de alguns expositores que participaram do evento:
Software controla ar condicionado à distância
A Johnson Controls mostrou na conferência um software destinado a empresas que permite o controle à distância do consumo de água e energia elétrica. Após a instalação feita em um servidor, é possível acompanhar um relatório de consumo e até ativar ou desativar um sistema de ar condicionado, por exemplo. O controle pode ser feito através de um iPad ou pelo smartphone. Segundo representantes da empresa, que tem a matriz no bairro da Lapa, em São Paulo, o objetivo é conciliar o conceito de sustentabilidade com as facilidades da tecnologia.
Tinta a base de água reduz elementos tóxicos
A Sherwin Willians se autoproclama uma das precursoras na fabricação de produtos voltados para a sustentabilidade, como tintas, massas corridas, acabamentos, seladores acrílicos, entre outros, indicados para superfícies em construções. A tinta Ecoflex, por exemplo, lançada no ano passado, reúne acabamento, impermeabilizante e, por ser elástica, acompanha o "movimento" da parede, sendo capaz de corrigir fissuras e rachaduras. É considerada um produto ecológico porque é feita a base de água, o que garante a redução na emissão de VOC (Volatile Organic Compounds), o teor de solventes orgânicos voláteis contidos na tinta.
"Ecotelha" torna ambiente até 5ºC mais fresco
O Ecco Telhado Branco é o carro-chefe da empresa Dow na área de revestimentos. O produto forma uma membrana plástica e refletiva que evita desgaste das construções e ajuda ainda a diminuir o consumo de energia elétrica. De acordo com representantes da empresa, isso acontece porque o telhado branco pode deixar o ambiente até 5ºC mais fresco, eliminando a necessidade permanente de ar condicionado. Além de uma maior durabilidade, essa emulsão aplicada à cobertura também é capaz de "repelir" sujeira e demais efeitos da poluição.
Equipamento "elimina" casa de máquinas para elevador
A máquina de tração de um novo modelo de elevador da Otis, o Genz Comfort, elimina a necessidade de construção de uma casa de máquinas e utiliza cintas de aço revestidas de poliuretano em vez de cabos de aço, além de dispensar a lubrificação constante. O conceito ecológico se aplica à redução no consumo de energia, de até 30%. Aliado ao chamado drive regenerativo do elevador, o equipamento pode gerar entre 50% e 70% de economia na energia elétrica.
Jardim "canguru" é destaque em infraestrutura verde
Um dos produtos da linha da empresa Ecotelhado, com sede em Porto Alegre (RS), o jardim de parede utiliza um sistema parecido com a hidroponia. É feito com plástico reaproveitável e pode ser instalado nas áreas internas e externas de construções residenciais ou empresariais, com ou sem irrigação automática. O chamado jardim "canguru", que recebe esse apelido por causa dos recipientes que acumulam água, permite o cultivo de vegetais, como rúcula e radite, e morangos. A empresa, que se autointitula especialista em soluções em infraestrutura verde, desenvolve ainda sistemas de drenagem, que podem ser utilizados em campos de futebol, e aproveitamento de águas pluviais.
Luminária ecológica tem baixo consumo de energia
Com base na tecnologia LED, a empresa Itaim, com sede em São Paulo, desenvolveu um minirreator que controla temperatura e intensidade de luz, o que contribui para o processo de eficiência energética. O LED é capaz de emitir uma temperatura de luz cinco vezes menor que a convencional ¿ com menor produção de calor é menor o uso de ar condicionado, por exemplo. Outra novidade é a luminária ecológica, também com a tecnologia LED, feita com material reciclável e que possui baixo consumo de energia (4 watts). Com design exclusivo, o produto deve chegar ao mercado em breve, de acordo com representantes da empresa.