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26 de jun. de 2012

Casa erguida em quatro meses


O terreno só tem 8 m de frente, mas rendeu uma casa de 192 m² com solário, no boêmio bairro da Vila Madalena, em São Paulo


A rua estreita e discreta bem que poderia estar numa cidade pequena. Mas fica no coração boêmio de São Paulo, entre os movimentados bairros de Pinheiros e Vila Madalena. Nesse cenário improvável, uns poucos pares de tapume cobriam os 8 m da frente de um terreno vazio e quase plano, de 192 m2. Sem prédios nos arredores para atrapalhar a vista, o lugar animou o arquiteto Tito Ficarelli a construir sua casa. Depois de quatro meses de uma obra bem planejada, que empregou basicamente estrutura metálica e blocos de concreto, Tito se mudou para lá. Levou apenas uma mala, o baixo e a bicicleta.



Na hora de decorar

“O lugar ganhou personalidade aos poucos. Desenhei móveis e objetos, e me presentearam com outras peças”, explica ele, que reservou quase 40% do lote para o jardim. Daí os grandes vãos com esquadrias envidraçadas: eles integram os ambientes internos ao verde lá fora, multiplicando a área da construção. As ideias brotaram e ganharam forma sob a presença vigilante do proprietário, que adotou o conceito de fexibilidade em cada detalhe construtivo ou de acabamento. “Tudo foi pensado para se ajustar facilmente a qualquer realidade, seja morando sozinho, como agora, seja com mais gente ou até com crianças. A estrutura metálica, o fechamento com blocos de concreto e as instalações hidráulicas concentradas em apenas um canto são os únicos itens fxos. Posso mudar todo o restante sem quebra-quebra”, diz Tito Ficarelli. A ausência de divisórias amplia consideravelmente os espaços. O que não impede de, no futuro, criar paredes entre os ambientes. A teoria se estende ao mobiliário: modular e com rodízios, também é ajustável.








Durante quatro meses, a cada semana cumpria-se uma etapa da obra. “Assim dá para fugir do acúmulo de atrasos, e fica mais fácil controlar e cobrar o empreiteiro e os fornecedores”, diz Tito. Confira na ilustração, de baixo para cima, as principais fases da construção, depois de erguidos os muros laterais e do fundo. 1. Estacas hélice: solução ágil com barulho e impacto baixos, boa para não incomodar a vizinhança. Foram usadas 12 estacas, duas abaixo de cada pilar e duas centrais. 2. Fundação baldrame: vigas de concreto unem as estacas. Escolha possível porque o terreno é firme e a carga, leve. 3. Laje do térreo: antes de concretar, cobriu-se a superfície com plástico comum de obra para evitar a passagem de umidade à laje. Contrapiso de 5 cm. 4. estrutura metálica: montagem dos cinco pilares e das vigas do térreo e do piso superior. 5. Laje do piso superior: concretagem com contrapiso de 5 cm. A espessura total é de 30 cm. 6. Paredes do térreo: fechamento com blocos de concreto de 39 x 19 x 14 cm. 7. Laje de cobertura: concretagem da laje de 30 cm, com contrapiso de 5 cm de espessura. 8. Paredes do piso superior: fechamento com blocos de concreto de 39 x 19 x 14 cm. 9. Cobertura: impermeabilização da laje e montagem da estrutura de aço com vidro para iluminação natural, ventilação e acesso.Fonte: Casa.com.br

Reportagem Daniela Hirsch (texto) e Eliana Medina (visual) Fotos Gabriel Arantes | Ilustrações Fabio Flaks

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