Engenheiros da Universidade de Alicante, na Espanha, desenvolveram um cimento condutor de eletricidade.
O principal objetivo é transformar o cimento em um material mais
funcional, executando papéis além de sua função estrutural tradicional.
"A tecnologia permite aquecer edifícios ou evitar a formação de gelo
em infraestruturas como ruas, estradas, pistas de pouso e outros
elementos," explica o professor Pedro Garcés.
O cimento condutor foi obtido adicionando nanotubos de carbono na composição do cimento tradicional.
"Para se obter um cimento que seja eficaz como elemento de
aquecimento, ele deve ter uma baixa resistividade. Não se pode obter
isso com os concretos convencionais, uma vez que eles são maus
condutores de eletricidade. No entanto, isto pode ser feito com a adição
de materiais condutores, tais como, por exemplo, materiais à base de
carbono," acrescenta Pedro Garcés.
Os nanotubos de carbono estão entre os melhores condutores de eletricidade que se conhece.
Os testes mostraram que a adição das nanopartículas de carbono não
altera as propriedades estruturais do concreto e não compromete a
durabilidade das estruturas construídas com ele.
Por outro lado, a possibilidade de construir partes dessa estrutura
com capacidade de conduzir eletricidade dá muito mais versatilidade ao
produto.
Segundo o engenheiro, pode-se usar o concreto condutor em construções novas ou recobrir estruturas ou superfícies já existentes.
O controle térmico é obtido mediante a aplicação de corrente contínua sobre o concreto.
Segundo Garcés, os "testes deram resultados muito satisfatórios,
obtendo ótimas propriedades de aquecimento do material com um consumo
mínimo de energia".
Origem:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cimento-condutor-eletricidade&id=010160130802#.U8UTCLGldtx
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15 de jul. de 2014
11 de jul. de 2014
Dubai Constrói Maior Centro Comercial do Mundo
Com uns impressionantes 4.5 milhões de metros quadrados de superfície, o Mall of The World será, quando finalizado, o maior centro comercial do mundo. O complexo, cuja construção arrancou recentemente, é descrito pelos promotores imobiliários como uma cidade climatizada contendo, entre outros, vastas zonas de retalho, um parque temático, centro cultural, teatros e cinemas, hospital, 20 mil quartos de hotel e uma rede de 7 quilómetros de corredores.
Origem:
10 de jul. de 2014
Novas opções de sistemas construtivos
_Há sistemas que montam uma casa em uma semana_ diz a arquiteta e professora Estela Boioni, do Curso Técnico em Edificações do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
Para ela, que ministra a disciplina de tendências e demandas tecnológicas na construção civil, a indústria da construção está abrindo os olhos aos novos sistemas de edificação. Entre as novidades estão sistemas como Casa Pallet's, painéis de PVC, Wood Frame, e blocos de isopor. No entanto, as mais comuns e disponíveis em Santa Catarina são o Light Steel Frame, o Tilt Up e as paredes pré-fabricadas de alvenaria cerâmica.
Estela explica que o Light Steel Frame é um sistema construtivo onde os elementos são compostos em camadas sobre uma estrutura de aço galvanizado. Dentro da estrutura de, colocam-se placas de fechamento interno (gesso acartonado) e externo (OSB OrientredStrandBoard, um derivado de madeira), isolantes termo acústicos, impermeabilizantes e acabamentos convencionais. Nesse sistema dispensa a utilização do concreto para sua execução, exceto na fundação.
Já o Tilt up, é um sistema que pré-fabricado de placas de concreto de grandes dimensões. Mais comuns para a execução de várias casas de uma vez. Essas paredes podem apresentar as mais variadas formas, texturas e acabamentos. São moldadas em concreto armado e executadas no próprio canteiro de obras, utilizando a superfície do piso como fôrma na posição horizontal. As paredes pré fabricadas de alvenaria cerâmica seguem o mesmo processo, porém com tijolos tradicionais. A vantagem, neste caso, é reduzir o desperdício.
A Construtora da Ilha, de Florianópolis, trabalha com Steel Frame, e alvenaria estrutural de blocos de concreto e tijolos cerâmicos tradicionais. Há também as opções de casas pré-fabricadas de madeira, que estão entre as mais baratas e rápidas de se construir. Mas, dentre as outras, o Steel Frame se destaca. O custo do metro quadrado pela construtora é de R$1.250,00 para uma casa de 200 metros quadrados em terreno plano e solo resistente, sem rochas, enquanto a de blocos de concreto custa R$ 1.411,14 e a de tijolos cerâmicos, R$ 1.511,14. Além disso, o Steel Frame é uma obra considerada limpa é 80% mais leve e possui fundações menores.
O engenheiro Eric Daniel, da EDF Engenharia, também investe nestes três sistemas. Ele explica que, das três, as casas de tijolos cerâmicos são as de execução mais lenta, pois necessitam de vários trabalhos até o acabamento final. Daniel estima a execução de uma casa de 200 metros quadrados em oito meses enquanto o Steel Frame pode ser finalizado em cinco meses caso esteja trabalhando com uma equipe qualificada e bem alinhada.
Origem:
http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/economia/noticia/2014/07/mercado-catarinense-conta-com-novas-opcoes-de-sistemas-construtivos-para-atender-demandas-de-clientes-4547190.html
24 de jun. de 2014
Conheça o G-Cans, sistema japonês contra enchentes
Localizado em Kasukabe, no Japão, o maior sistema de controle contra inundações do mundo, do tipo, o G-Cans permite bombear até 200 toneladas de água por segundo. O complexo tem cerca de 6 quilômetros de túneis e enormes reservatórios subterrâneos, 50 metros abaixo da superfície, suportados por pilares de concreto armado (imagem acima), os maiores chegam a ter 177 metros de comprimento, 78 metros de largura e 26 de altura.
Construído na área rural de Tóquio, o projeto G-Cans foi concebido para impedir cheias que historicamente chegaram a atingir diretamente mais de 50 mil pessoas. Pela sua grandiosidade começou a ser construído em 1992 e só foi terminado em 2009. Conhecido também como Canal Subterrâneo de Drenagem Externa da Área Metropolitana (Metropolitan Area Outer Underground Discharge Channel), o complexo dispõe de 5 cilindros de 65 metros de profundidade e 32 de diâmetro. Os cilindros são dispostos numa distância de 6,5 quilômetros de distância entre eles.
Esses estão conectados a mais de 50 metros abaixo do solo, e formando um extenso corredor para abrigar o excedente das chuvas e temporais. Cada cilindro pode conter até 5 milhões de litros de água e então chegam até maior reservatório citado acima, templo subterrâneo, que é sustentado por 59 pilares.
Para bombear todo o excedente das chuvas e temporais o projeto contempla 78 turbinas e desaguar até 200 toneladas/s no rio Edogawa. O sistema foi construído para aguentar bem mais água que o que a região costuma receber, algo a se pensar em obras de engenharias.
27 de mai. de 2014
Motivos para fazer um telhado vivo
O telhado verde é sem dúvida o tema mais comentado quando falamos em arquitetura sustentável e vem interessando muita gente nesses últimos tempos em que a consciência ambiental se torna cada vez mais comum. Esse conceito, que causa em muitos a sensação de novidade, já foi pensado há bastante tempo, mais precisamente no Egito antigo, porém, definido como conceito arquitetônico apenas em 1920, pelo arquiteto francês, Le Corbusier.
O arquiteto modernista Charles-Edouard Jeanneret-Gris, mais conhecido como Le Corbusier, foi quem desenvolveu a ideia de terraços jardins, com a intenção de compensar a pegada ambiental causada pela construção no terreno e proporcionar uma maior qualidade de vida as pessoas através de áreas de lazer verdes.
O conceito era tão importante que passou a ser considerado um dos 5 pontos fundamentais da nova arquitetura e com sua grande difusão, o terraço jardim serviu de influencia para vários outros arquitetos. No Brasil, foi utilizado por Lucio Costa no projeto do Palácio Gustavo Capanema, no Rio de janeiro, atual sede do MEC (Ministério da Educação).
Para Le Corbusier, as cidades modernas encontravam-se asfixiadas, sem áreas verdes suficientes, não contribuindo para uma boa qualidade de vida dos cidadãos. Então, propôs que todas as construções tivessem seu próprio terraço-jardim. Com quase um século de existência, o conceito de telhado verde desenvolvido por Le Corbusier é mais atual do que nunca. Em tempos de crise ambiental, cada um pode fazer sua parte colaborando para sua comunidade e o planeta.
Para te incentivar a deixar sua casa mais verde, selecionamos 5 motivos que vão fazer você querer transformar o seu telhado em um "organismo" vivo.
Motivo 1: Os telhados verdes purificam o ar
Com uma cobertura coberta por vegetação, sua casa, além ter sua pegada ambiental reduzida, contribui para a limpeza do ar absorvendo gás carbônico e liberando oxigênio.

Motivo 2: Sua casa mais fresca
Os telhados verdes funcionam como um controlador térmico fazendo com que o calor gerado pela insolação seja reduzido consideravelmente. Ou seja, um telhado verde funciona como um ar condicionado natural.

Motivo 3: Captação de água da chuva
Por ser coberto por vegetação e uma camada de terra, o telhado verde possui uma grande capacidade de retenção de água da chuva. Com a ajuda de um coletor (aprenda a fazer aqui), essa água pode ser reaproveitada de várias maneiras.

Motivo 4: Isolamento acústico
Além de ser um purificador de ar, o telhado verde ainda contribui para o conforto interno da residência reduzindo a poluição sonora gerada pelo ruído de carros e outros veículos.

Motivo 5: A biodiversidade no telhado da sua casa
Além dos motivos listados à cima, os telhados verdes contribuem para a manutenção da biodiversidade. Segundo estudos realizados pelas universidades Barnard College, Columbia University, Fordham e Universidade do Colorado, as coberturas com vegetação abrigam centenas de espécies de fungos além de aves, esquilos e outros animais.

O arquiteto modernista Charles-Edouard Jeanneret-Gris, mais conhecido como Le Corbusier, foi quem desenvolveu a ideia de terraços jardins, com a intenção de compensar a pegada ambiental causada pela construção no terreno e proporcionar uma maior qualidade de vida as pessoas através de áreas de lazer verdes.
O conceito era tão importante que passou a ser considerado um dos 5 pontos fundamentais da nova arquitetura e com sua grande difusão, o terraço jardim serviu de influencia para vários outros arquitetos. No Brasil, foi utilizado por Lucio Costa no projeto do Palácio Gustavo Capanema, no Rio de janeiro, atual sede do MEC (Ministério da Educação).
Para Le Corbusier, as cidades modernas encontravam-se asfixiadas, sem áreas verdes suficientes, não contribuindo para uma boa qualidade de vida dos cidadãos. Então, propôs que todas as construções tivessem seu próprio terraço-jardim. Com quase um século de existência, o conceito de telhado verde desenvolvido por Le Corbusier é mais atual do que nunca. Em tempos de crise ambiental, cada um pode fazer sua parte colaborando para sua comunidade e o planeta.
Para te incentivar a deixar sua casa mais verde, selecionamos 5 motivos que vão fazer você querer transformar o seu telhado em um "organismo" vivo.
Motivo 1: Os telhados verdes purificam o ar
Com uma cobertura coberta por vegetação, sua casa, além ter sua pegada ambiental reduzida, contribui para a limpeza do ar absorvendo gás carbônico e liberando oxigênio.

Motivo 2: Sua casa mais fresca
Os telhados verdes funcionam como um controlador térmico fazendo com que o calor gerado pela insolação seja reduzido consideravelmente. Ou seja, um telhado verde funciona como um ar condicionado natural.

Motivo 3: Captação de água da chuva
Por ser coberto por vegetação e uma camada de terra, o telhado verde possui uma grande capacidade de retenção de água da chuva. Com a ajuda de um coletor (aprenda a fazer aqui), essa água pode ser reaproveitada de várias maneiras.

Motivo 4: Isolamento acústico
Além de ser um purificador de ar, o telhado verde ainda contribui para o conforto interno da residência reduzindo a poluição sonora gerada pelo ruído de carros e outros veículos.

Motivo 5: A biodiversidade no telhado da sua casa
Além dos motivos listados à cima, os telhados verdes contribuem para a manutenção da biodiversidade. Segundo estudos realizados pelas universidades Barnard College, Columbia University, Fordham e Universidade do Colorado, as coberturas com vegetação abrigam centenas de espécies de fungos além de aves, esquilos e outros animais.

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