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10 de set. de 2012

Mercado imobiliário quente no Interior do Ceará


O interior do Estado do Ceará tornou-se o principal alvo do setor imobiliário. Além do aumento da renda capitaneado pelas políticas sociais do governo federal, do maior acesso ao crédito, dos juros menores, da demanda reprimida, somados ao déficit habitacional farto, existe outro fator corroborando para o aquecimento desse mercado: a pulverização das instituições de ensino superior.


No rol dos mercados mais efervescentes para a construção civil cearense estão: Juazeiro, Sobral, Crato, Barbalha, Crateús, Iguatu e Tianguá. E a tendência é que o mercado imobiliário nessas localidades continue experimentando incremento superior ao Nordeste e ao País.


Projetos previstos

De acordo com Armando Cavalcante, diretor do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), há vários projetos imobiliários previstos para o interior do Estado. "O interior está despontando para o setor imobiliário. O Cariri, especialmente Juazeiro, está muito aquecido e agora também estão descobrindo Sobral. E também o Crato, Crateús, Iguatu e Tianguá", sinaliza.

Aproximar cidades

Com a interiorização dos investimentos imobiliários, ele afirma que a tendência é aproximar ainda mais as cidades do interior. "Isso está ocorrendo em Sobral e Massapê e também em Crato a Juazeiro", exemplifica.

Dentre a conjunção de fatores que, segundo ele, estão gerando o fenômeno, ele cita a instalação de universidades e faculdades no interior. "Além de ser um sintoma do crescimento econômico do País, a chegada das universidades também tem grande influência no aquecimento do mercado. O que tem em Juazeiro de blocos de apartamentos sendo construídos para abrigar essas pessoas não se faz ideia. E o comércio da região também se beneficia, pois o próprio aluno é consumidor", observa.

O que construir vende

André Montenegro, vice-presidente da área imobiliária do Sinduscon Ceará, lembra que a oferta de financiamento já foi difícil no interior e isso tornava a demanda habitacional reprimida. A renda da população também era mais baixa. "Hoje com o aumento da renda e com o acesso ao crédito universalizado para todo o País, o interior despontou para o mercado imobiliário. Hoje, lá em Juazeiro e Sobral, por exemplo, o que a gente construir vende. O mesmo já está ocorrendo com Iguatu, Crato e Barbalha", afirma.

Acesso fácil

Segundo Montenegro, no interior o acesso a terrenos ainda é mais fácil, o que casa com uma grande demanda existente. "Para os construtores, hoje há mais facilidades para construir no interior. As construções são mais ágeis, as licenças ambientais são concedidas com rapidez. E isso faz com que interior consiga ultrapassar os índices da Capital."

Diretor regional do Sinduscon no Cariri e diretor da CRC Construtora Raimundo Coelho, que acaba de construir e entregar em Juazeiro do Norte 1.280 casas do Minha Casa Minha Vida para famílias com renda de um a três salários mínimos, Felipe Néri Coelho, aponta quatro fatores como responsáveis pela "explosão econômica e imobiliária" da cidade do Padre Cícero.
Segundo ele, para entender Juazeiro, é preciso primeiro destacar sua localização geográfica.

A cidade fica no Sul do Ceará, no centro do polígono da seca nordestina, quase fronteira com os estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Piauí, a pouco mais de 500 quilômetros da Capital.

"O primeiro ponto (favorável ao mercado imobiliário) é que sendo equidistante das capitais nordestinas, a cidade abastece muitos comércios de várias cidades, pois está mais próxima dos que suas próprias regiões metropolitanas. Por isso o crescimento comercial ", justifica.

Em segundo lugar, ele cita a concentração de instituições de ensino superior em. O terceiro fator de crescimento é o aspecto religioso da cidade envolvendo o Padre Cícero e a peregrinação de romeiros, que também gera renda. Como quarto e último ponto, Felipe Néri cita o fato de a cidade ser considerada como segundo polo calçadista do País.

"Isso tudo faz com que o município cresça acima da média do Nordeste e do Brasil. Então, a atividade econômica acelerada impulsiona a construção de moradias, que são necessidade básica. Havia uma demanda reprimida e a tendência agora é suprir. Está havendo a explosão econômica da cidade. E a construção civil acompanha isso", resume.

Se depender da demanda, a tendência de crescimento continua. Segundo dados do IBGE, só em Juazeiro existe a necessidade de 9 mil unidades habitacionais populares. "Então, ainda dá para vender muito mais", comemora o empresário, que alerta para os desafios que surgem em meio a esse cenário promissor.

"Existe a outra face do aquecimento do mercado imobiliário no Interior do Estado, que são terrenos com preços superfaturados, falta de infraestrutura urbana e a falta crônica de mão de obra qualificada, que há tempos já atinge os grandes centros".

O que eles pensam

“Vejo que o setor imobiliário tem uma demanda crescente. Por isso, iniciei, ainda em 2007, a construção de alguns imóveis em Juazeiro do Norte. Sinto que os investimentos só têm a expandir. No entanto, no momento, com essa crise que o comércio vivencia , deu uma esfriada.
Mas nada que comprometa a procura por novas construções. Em minha opinião, toda essa especulação imobiliária em Juazeiro é decorrente dos incentivos governamentais para a compra de moradias”, fala Jonatas Ribeiro, empresário e construtor.

“Esse boom imobiliário em Juazeiro pode durar até os próximos cinco anos, por causa das altas nos preços dos terrenos. Os investidores viram no setor uma oportunidade de grandes lucros, o que veio a formar um conjunto de fatores que engloba incentivos do governo, desenvolvimento da cidade, grandes investimentos privados e instalação de universidades. Tudo isso atrai mais pessoas que precisam de moradias. Essa é a justificativa da grande demanda por imóveis”, explica Alex Morais, engenheiro civil.

28 de ago. de 2012

Triturador de Concreto


Sustentabilidade é Consequência 



A Construção Cívil e o setor da economia que mais gera resíduos, restos de obras popularmente chamados de entulho. Milhares de toneladas de entulhos são gerados nas cidades brasileiras e misturados com os lixos domésticos ocupam grandes espaços nos aterros sanitários sem utilidade alguma.
 
Para mudar esse ambiente, a USIMAK apresenta o seu mais novo Projeto Sustentável o Triturador de Concreto TM8000 - Com capacidade para triturar até 1 tonelada por hora, o equipamento e capaz de torna pedras, concretos, lajes e demais restos de obras em agregados de qualidade que podem ser reaproveitados nas construções.

IReportagem


27 de ago. de 2012

Demanda por material continua forte no mercado


O custo das construtoras com material de construção aumentou cerca de 2,15% no ano passado, de acordo com o Custo Unitário Básico (CUB), índice calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A forte demanda por material de construção no último ano sustentou as cotações, e os fabricantes vivem um período de bons resultados.

"Não sentimos os reflexos da crise internacional e, em termos de demanda, podemos dizer que tivemos um ano muito bom", afirmou ao DCI o presidente da Eternit, Élio A. Martins. De acordo com o executivo, a empresa fechou 2011 com crescimento em linha com o ano anterior e com algumas linhas de produção operando na capacidade máxima. "Os pedidos continuam na mesma velocidade", afirma Martins.

Apesar dos bons resultados, o executivo pontua que a Eternit perdeu R$ 8 milhões em função do câmbio, no ano de 2011. "A valorização do real afetou um pouco os resultados da nossa companhia". Ele ressalta que, além da questão cambial, outro problema vem atingindo a empresa. "Enfrentamos uma escassez de mão de obra, em todos os níveis, situação que deve persistir em 2012", acredita.

Com o objetivo de ampliar o seu portfólio, a Eternit entrou, no ano passado, no ramo de louças sanitárias, depois de fechar uma joint venture com a colombiana Corona, que deve ter 40% de participação acionária, e 60% da Eternit. "Queremos nos tornar a maior e mais diversificada empresa de material de construção do País", afirma. O aporte para a primeira unidade da parceria, a ser instalada no Porto de Pecém (CE), é de R$ 97 milhões. A capacidade inicial da planta será de 1,5 milhão de peças por ano até meados de 2013.

Em um mercado bastante acirrado, a Eternit possui cerca de 32% do market share de telhas de fibrocimento, no Brasil, e 40% da fatia de coberturas de concreto. E para diversificar ainda mais o seu portfólio, Martins afirma que vai manter o modelo atual de gestão. "Vamos continuar olhando o mercado para novas oportunidades", completa. No segmento de louças sanitárias, nicho bastante pulverizado no País, o executivo afirma que o crescimento da empresa foi excepcional em 2011.

E é nesse mercado de louças que um grande player pretende ampliar a sua participação. De acordo com comunicado, a Portobello e a Eliane Revestimentos Cerâmicos fecharam uma parceria que visa a união de seus negócios e operações. As duas fabricantes têm o maior faturamento líquido do setor, no Brasil, e devem se fundir ainda em 2012. Se a operação for autorizada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a nova organização estará entre as cinco maiores do mundo no segmento.

As participações da Portobello e da Eliane na nova empresa resultante da fusão devem chegar a 55% e 45%, respectivamente. Mas considerando dívidas e outros ajustes, as fatias acionárias serão de 80% e 20%. As empresas afirmam que, em princípio, nenhum dos funcionários terá o emprego afetado.

No geral, a indústria de construção deve crescer de 4% a 5% em 2012, demanda que inclui a projeção de obras da Copa e Olimpíada, além de projetos de infraestrutura e habitação, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). E para atender uma parte da demanda deve haver um aumento das importações no País, o que pode atrapalhar os planos do setor. "Se a situação persistir em 2012, podemos ter ociosidade nas fábricas neste ano", diz Cover.

Cimento

As vendas no mercado interno de cimento produzido no País atingiram 63,5 milhões de toneladas em 2011, aumento de 7,3% ante 2010, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic).

Em 2011, a maior parte das vendas ocorreu na Região Sudeste (21,6 milhões de toneladas), com alta de 7% ante o ano anterior. Em seguida, aparecem as Regiões Nordeste (11,9 milhões de toneladas, alta de 6,3%) e Sul (9,4 milhões de toneladas, alta de 7,4%). Já as exportações somaram 44 mil toneladas em 2011, alta de 21,2% ante 2010.

Construtoras sorteiam prêmios para atrair operários em obras



Com o déficit crescente de mão de obra qualificada em Mato Grosso do Sul (MS), a solução é importar trabalhadores de outros estados e até países. Após crescer 106,81% no ano passado em relação a 2010, de 11 mil para 22.750 nos principais setores econômicos deMS, o déficit deve aumentar, de novo, neste ano. Preocupadas com a situação, algumas empresas chegam a realizar sorteios de eletrodomésticos para atrair novos funcionários.

O crescimento econômico de MS é apontado como responsável pelo déficit de trabalhadores. "O Estado se desenvolveu muito. Infelizmente, hoje a solução é trazer gente de fora. Temos que continuar capacitando aqui, mas vamos ter que seguir trazendo profissionais", admitiu a secretária Estadual de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias. Ela até prevê aumento no déficit neste ano.

O setor mais afetado continua sendo a construção civil, com aproximadamente 7,4 mil vagas abertas, 3 mil somente em Campo Grande. A dificuldade chegou a tal ponto que a MRV Engenharia, responsável por três empreendimentos na cidade e que necessita urgentemente de 400 novos trabalhadores, está realizando promoções para preencher as vagas, com direito a sorteios de bicicletas, um fogão, uma TV 20" e uma máquina de lavar.

"Foi uma iniciativa com objetivo de potencializar o anúncio de vagas", comentou Ricardo Mendes, supervisor de obras na Capital. Somente no primeiro dia da campanha mais de 400 pessoas se inscreveram, e ainda passarão por triagem. Com o problema no quadro de funcionários, a MRV opta por importar mão de obra e capacitar os funcionários dentro do próprio canteiro, através de uma escola de qualificação interna. O eletricista Valdinei Santana Ferreira Gonçalves, 29 anos, se enquadra nos dois quesitos: veio de Poconé (MT) para Campo Grande, e se qualificou na própria obra, começou como auxiliar e acabou se tornando eletricista. "Fiz o curso pela empresa mesmo, eles me ajudaram a pagar", relatou. Gonçalves ganha, segundo ele mesmo, no mínimo R$ 1,3 mil, por 8h de trabalho diário, mais a produtividade. "A vida tá bem melhor hoje", diz, rindo.

Dos trabalhadores de fora, a maioria vem dos estados do Maranhão, Sergipe e Piauí. "Em Ponta Porã é cada vez maior o número de paraguaios trabalhando", comentou Samuel Freitas, presidente licenciado do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de MS (Sintracom/MS).

24 de ago. de 2012

Segundo consultoria, para 45% dos homens e 40% das mulheres, um imóvel novo,é o principal desejo de consumo.


A chamada classe C, que emergiu no Brasil nos últimos anos, está amadurecendo. É o que revela uma pesquisa feita pela consultoria especializada no varejo GS&MD – Gouvêa de Souza, com 360 consumidores de São Paulo, que migraram de classe social.

O que fica claro no estudo, chamado de “O consumidor mais por menos redefine o varejo”, é que essa massa gigante da população já consumiu os produtos e serviços que sempre quis. Agora ela quer qualidade de vida. E a casa passa a ser o centro das atenções.

Segundo a consultoria, para 45% dos homens e 40% das mulheres, um imóvel novo, maior ou melhor localizado, é o principal desejo de consumo atualmente.

“O consumidor, não necessariamente, quer comprar o primeiro imóvel. Ele quer viver melhor. A casa é o epicentro da vida, do lazer. Segunda a pesquisa, em primeiro lugar o consumidor quer passar o tempo com a família em casa. Em segundo, quer assistir a filmes em casa e só depois sair com amigos. Isso é um investimento diferente e mostra a maturidade do consumidor emergente”, diz o economista Luiz Góes, responsável pela pesquisa e sócio sênior da consultoria GS&MD.

Na lista de desejos da classe C apontados pela pesquisa, o carro vem em segundo lugar e em terceiro, a educação, que passa a ser um item importante para acompanhar essa mudança de status social. Mesmo querendo mais, o consumidor não quer abrir mão de pagar menos.

“Este é um aspecto importante. Esse consumidor traz a herança do preço baixo, ele cresceu no contexto da contenção, do ‘agora não dá, vamos esperar um tempo’. O fato de estar ganhando um pouco mais não significa que ele vá deixar de fazer uma avaliação de custo benefício do que deseja”, ressalta Luiz Goes.

Do outro lado da história estão o varejo e a indústria. Durante anos eles tiveram o poder de indução ao consumo, escolhendo o que era melhor para o consumidor. Agora, terão que se adaptar a uma nova realidade.

“O consumidor está induzindo o varejo, não é mais ‘do jeito que querem me vender e sim como eu quero comprar’. Isso já aconteceu em muitos países e está acontecendo aqui agora. Com a indústria a mesma coisa. Depois de muito tempo passou a se preocupar com o que o consumidor pensava de seu produto. Esse processo ainda caminha devagar . Mas como a classe emergente tem o poder do consumo, ela vai ter que ser ouvida”, conclui o economista da Gouvêa de Souza