Bem Vindos
Este espaço serve sobre tudo para divulgar notícias, produtos, ideias e para estimular a discussão.
Esclarecer dúvidas e sugestões em relação a nossos produtos atuais e também sobre novos produtos em desenvolvimento.
Espero que este espaço seja útil para todos. Todas as sugestões são bem vindas.
Pesquisar este blog
anúncios
27 de ago. de 2012
Construtoras sorteiam prêmios para atrair operários em obras
Com o déficit crescente de mão de obra qualificada em Mato Grosso do Sul (MS), a solução é importar trabalhadores de outros estados e até países. Após crescer 106,81% no ano passado em relação a 2010, de 11 mil para 22.750 nos principais setores econômicos deMS, o déficit deve aumentar, de novo, neste ano. Preocupadas com a situação, algumas empresas chegam a realizar sorteios de eletrodomésticos para atrair novos funcionários.
O crescimento econômico de MS é apontado como responsável pelo déficit de trabalhadores. "O Estado se desenvolveu muito. Infelizmente, hoje a solução é trazer gente de fora. Temos que continuar capacitando aqui, mas vamos ter que seguir trazendo profissionais", admitiu a secretária Estadual de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias. Ela até prevê aumento no déficit neste ano.
O setor mais afetado continua sendo a construção civil, com aproximadamente 7,4 mil vagas abertas, 3 mil somente em Campo Grande. A dificuldade chegou a tal ponto que a MRV Engenharia, responsável por três empreendimentos na cidade e que necessita urgentemente de 400 novos trabalhadores, está realizando promoções para preencher as vagas, com direito a sorteios de bicicletas, um fogão, uma TV 20" e uma máquina de lavar.
"Foi uma iniciativa com objetivo de potencializar o anúncio de vagas", comentou Ricardo Mendes, supervisor de obras na Capital. Somente no primeiro dia da campanha mais de 400 pessoas se inscreveram, e ainda passarão por triagem. Com o problema no quadro de funcionários, a MRV opta por importar mão de obra e capacitar os funcionários dentro do próprio canteiro, através de uma escola de qualificação interna. O eletricista Valdinei Santana Ferreira Gonçalves, 29 anos, se enquadra nos dois quesitos: veio de Poconé (MT) para Campo Grande, e se qualificou na própria obra, começou como auxiliar e acabou se tornando eletricista. "Fiz o curso pela empresa mesmo, eles me ajudaram a pagar", relatou. Gonçalves ganha, segundo ele mesmo, no mínimo R$ 1,3 mil, por 8h de trabalho diário, mais a produtividade. "A vida tá bem melhor hoje", diz, rindo.
Dos trabalhadores de fora, a maioria vem dos estados do Maranhão, Sergipe e Piauí. "Em Ponta Porã é cada vez maior o número de paraguaios trabalhando", comentou Samuel Freitas, presidente licenciado do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de MS (Sintracom/MS).
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário