A bioconstrução - conjunto de técnicas para construir edifícios com
terra e fibras vegetais, como madeira de demolição e bambu, por exemplo,
é uma maneira rápida, barata e sustentável de construção. Pau a pique,
taipa de pilão, tijolo de adobe... Essas antigas técnicas foram
aperfeiçoadas, surgindo outras como o superadobe e revestimentos como o
calficite. Essas técnicas diminuem a variação de temperatura dentro da
construção: em uma casa de tijolo cerâmico a temperatura pode variar de
17ºC a 34ºC, enquanto na bioconstrução, com parede de terra medindo
25cm, a temperatura varia somente de 22ºC a 28ºC.
O que queremos mostrar neste post de hoje é que esse tipo de construção
pode ser visualmente muito interessante, cheia de cores e novas formas,
verdadeiras obras de arte.
Arquitetos revisitam técnicas como adobe, pau a pique e taipa de pilão para construir edifícios mais confortáveis com madeira, bambu e barro
Se você está achando uma equação difícil construir rápido uma casa confortável e barata, saiba que a resposta pode já estar em seu terreno. A chave para o problema pode ser a bioconstrução, um conjunto de técnicas para construir edifícios com terra e fibras vegetais, como madeira de demolição e bambu.
Apesar do nome moderninho, a bioconstrução emprega tecnologias
conhecidas por qualquer um que já tenha passado férias no interior do
país: pau a pique, taipa de pilão e tijolos de adobe, por exemplo. Mas
não espere casas infestadas de insetos e derretendo com a chuva. Os
bioconstrutores aperfeiçoaram a construção com terra, inventando novas
tecnologias. Um exemplo é o superadobe, em que sacos cheios de terra
compõem paredes e domos capazes de aguentar climas extremos, como o de
desertos ou regiões onde neva. Além disso, novos revestimentos aumentam a
durabilidade das paredes de terra - como o calfitice, uma mistura de
cal, fibra, terra e cimento que aumenta a durabilidade dos prédios.
Outra novidade: os arquitetos misturam essas tecnologias a técnicas mais
comuns, empregando, por exemplo, fundações de concreto.
A chamada "arquitetura de terra" também diminui a desagradável variação
de temperatura no interior das construções. “Em uma casa de tijolo
cerâmico, a temperatura varia de 17º C a 34º C”, conta o arquiteto
paulistano Gugu Costa, citando pesquisas do arquiteto alemão Gernot
Minke. “Já nas casas com paredes de terra medindo 25 cm, a temperatura
varia menos: de 22º C a 28º C”, complementa. Na galeria abaixo,
apresentamos dezoito obras construídas pelo mundo com técnicas de
bioconstrução.
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